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PF prende suspeito de participação nas mortes de Bruno e Dom Phillips
Imprensa cita peruano como um dos possíveis mandantes dos assassinatos
A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Amazonas deteve o peruano Rubens Villar Coelho por suspeita de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.
Conhecido como Colômbia e também suspeito de participação no narcotráfico, Coelho já vinha sendo apontado como um dos supostos envolvidos no crime ocorrido no início de junho. Há pelo menos um mês, diversas reportagens de diferentes veículos de imprensa citam o peruano como um dos possíveis mandantes do assassinato.
A PF realiza coletiva de imprensa às 11h (horário de Brasília) para fornecer detalhes sobre a prisão de Coelho e demais informações sobre as investigações em curso para esclarecer o crime.
Bruno e Phillips foram mortos no início do mês de junho, quando viajavam, de barco, pela região do Vale do Javari. Localizada próxima à fronteira brasileira com o Peru e a Colômbia, a região abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares (cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial). A área também abriga o maior número de indígenas isolados ou de contato recente do mundo.
A dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Os corpos só foram resgatados dez dias depois. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.
Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia. Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai) antes de se licenciar e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari. Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.
Ao menos oito pessoas estão sendo investigadas por possível participação no duplo assassinato e na ocultação dos cadáveres. Três dos suspeitos estão presos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.
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Família protesta durante julgamento de policial penal acusado de matar jovem na Expoacre
Sessão no Tribunal do Júri chega ao segundo dia com depoimentos de vítimas e testemunhas; réu será interrogado nesta quinta-feira (18)
O julgamento do policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, acusado de matar o jovem Wesley Santosdurante a Expoacre de 2023, entrou no segundo dia nesta quinta-feira (18), em Rio Branco. A família e amigos da vítima realizaram um protesto em frente ao Fórum Criminal, pedindo a condenação do réu.
A sessão, iniciada na quarta-feira (17) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, foi marcada por longos depoimentos. A jovem Rita de Cássia, que também foi vítima do réu em crimes de tentativa de homicídio e importunação sexual, prestou depoimento por quase duas horas. A mãe de Wesley e seguranças da boate onde começou a confusão também foram ouvidos.
Nesta quinta, o interrogatório de Raimundo Nonato e os debates entre acusação e defesa devem marcar a fase final do julgamento.
Wesley Santos morreu no Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser baleado na madrugada de 7 de agosto de 2023, durante a última noite da Expoacre.
Familiares compareceram ao julgamento com camisas, faixas e cartazes, reforçando o pedido por justiça.
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MP-AM prende sargento reformado da PM e outro suspeito na segunda fase da Operação Militia
Ação ocorreu em Manaus e Borba; investigação mira sequestros praticados por grupo com participação de policiais
O sargento reformado da Polícia Militar, Francisco Wendel Simas Tomé, e Sávio Antônio Leite Corrêa foram presos nesta terça-feira (17) durante a segunda fase da Operação Militia, deflagrada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM). As ações ocorreram em Manaus e no município de Borba.
As investigações começaram após denúncias de três vítimas, incluindo um sequestro registrado por câmeras de segurança. Na primeira fase da operação, em julho, nove pessoas já haviam sido presas, entre elas quatro policiais da Força Tática.
Na etapa mais recente, além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, e equipamentos eletrônicos foram recolhidos para perícia. O MP informou que o sargento reformado já possuía histórico criminal e havia sido preso em 2023 por outro delito.
Os dois suspeitos devem permanecer presos, e o Ministério Público avalia novas fases da operação para localizar outros envolvidos.
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Homem encontrado morto em Cruzeiro do Sul seria suspeito de roubo a açougue
Vítima seria suspeito de furto a açougue registrado no dia anterior
O corpo de um homem identificado apenas como Joca foi encontrado na manhã desta quinta-feira (18), no beco do Mercado Beira Rio, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre.
A vítima estava com as mãos amarradas e apresentava sinais de espancamento. Ainda não foi confirmado se a morte ocorreu por disparos de arma de fogo ou por golpes de arma branca. O corpo foi localizado por trabalhadores do mercado, que acionaram a Polícia Militar. A Perícia Criminal e o Instituto Médico Legal (IML) realizaram a remoção.
Segundo a polícia, Joca seria o mesmo homem que, no dia anterior, havia arrombado um açougue no centro da cidade, de onde furtou carne, frango, cerveja e outros produtos. Parte dos itens foi encontrada em uma área de mata próxima.
Morador do bairro Remanso e conhecido por envolvimento em pequenos delitos, Joca agora passa a ser vítima em um caso de homicídio investigado pela Polícia Civil.
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