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Operação do GIRO prende dois integrantes do PCC com drogas, armas e munições em Epitaciolândia
Ação resultou na apreensão de pistola 9mm, rádios comunicadores, drogas e dinheiro em real e boliviano.
Após diversas denúncias anônimas e levantamento de informações com o apoio do serviço de inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a equipe do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) do 5º Batalhão da Polícia Militar realizou, na manhã desta segunda-feira, 28, uma operação que resultou na prisão de dois integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A ação ocorreu por volta das 6h, em uma residência localizada na vila Nary Bela Flôr, a aproximadamente 9 km do município de Epitaciolândia. Segundo informações repassadas, foragidos da Justiça estariam reunidos no local.
Ao chegar à propriedade, os policiais avistaram um homem nos fundos da casa e realizaram a aproximação tática. Apesar de inicialmente apresentar resistência passiva, o suspeito foi contido e, durante a busca pessoal, os agentes encontraram uma pistola calibre 9mm, marca Norinco, municiada com 15 cartuchos.
Dentro da mochila do suspeito, foram localizados 131 gramas de substância semelhante à cocaína e 234 gramas de material análogo à maconha. A busca foi estendida à residência, onde a guarnição encontrou mais 917 gramas de drogas, 35 unidades de maconha já embaladas para comercialização, uma balança eletrônica de precisão, duas munições de calibre 9mm, seis munições de calibre .38, rádios comunicadores e dinheiro em moedas, notas de real e moeda boliviana.
Diante do flagrante, o homem e a proprietária da residência foram presos. O suspeito foi algemado conforme estabelece a Súmula 11 do STF, enquanto a mulher foi conduzida sem o uso de algemas. Ambos foram entregues sem lesões aparentes na Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia para os devidos procedimentos judiciais.
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Corpo de Bombeiros do Alto Acre intensifica alerta diante do aumento de queimadas
Focos irregulares em áreas rurais e urbanas preocupam autoridades; IMAC suspende licenças para queima controlada
Com Almir Andrade
O verão amazônico de 2025 trouxe um cenário preocupante para a regional do Alto Acre — formada por Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri — com aumento expressivo nos registros de queimadas, tanto no campo quanto nas áreas urbanas.
Em Brasiléia e Epitaciolândia, os focos de fogo têm mobilizado o Corpo de Bombeiros do 5º Batalhão, responsável por atender três municípios e, em casos emergenciais, também atuar em Cobija, na Bolívia. O jornalista Almir Andrade visitou áreas atingidas em Brasiléia, onde extensas faixas de vegetação foram destruídas. Em Epitaciolândia, também houve registro de queimadas irregulares.
Segundo o comandante do 5º Batalhão, capitão Ricardo Moura, a corporação tem recebido chamados quase diários para combater incêndios em vegetação. “Estamos recebendo reforços da capital para o programa Fogo Controlado. Temos uma equipe de pronto emprego na fronteira e outra em Assis Brasil, com apoio da Prefeitura para atender aquela região”, explicou.
Como medida preventiva, o Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) suspendeu, nesta semana, todas as licenças para a prática de queima controlada. O baixo nível do rio Acre, abaixo da média para o período, aliado à escassez de chuvas, reforça o alerta das autoridades para os riscos ambientais e de saúde causados pela fumaça e pelo clima seco.
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Polícia Militar salva bebê engasgado na zona rural de Acrelândia
Ação rápida de guarnição garantiu a sobrevivência da pequena Emilly, de poucos dias de vida
Na manhã desta quinta-feira (14), uma ação rápida da Polícia Militar de Acrelândia salvou a vida de um recém-nascido no ramal Campo Novo, linha 7, área rural do município.
A guarnição, formada pelo tenente Correia, 3º sargento Jonathan e soldado Ruiz, foi acionada por familiares desesperados após a bebê Emilly se engasgar. Sem conseguir contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os pais buscaram socorro imediato junto à PM.
Ao chegar ao local, o 3º sargento Jonathan executou com precisão a manobra de desengasgo, restabelecendo a respiração da criança. O soldado Ruiz garantiu a segurança e preparou a viatura para possível deslocamento, enquanto o tenente Correia controlava a situação e acalmava os familiares, especialmente o pai, senhor Wagner, visivelmente em estado de choque.
A bebê foi levada ao hospital de Acrelândia, onde recebeu atendimento médico. O pai agradeceu emocionado, destacando que a filha sobreviveu graças à pronta resposta e ao preparo técnico da equipe policial.
O caso reforça o papel da Polícia Militar não apenas na segurança pública, mas também no atendimento emergencial, evidenciando o compromisso da corporação com a proteção e o bem-estar da comunidade.
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TJ mantém condenação de trio acusado de matar jogador Thiago Tavares
Corte negou recurso da defesa e confirmou penas que somam mais de 20 anos para cada réu
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre manteve, por unanimidade, as condenações de Andrey Borges Melo, Darcifran de Moraes Eduíno Júnior e Kauã Cristian Almeida Nascimento pelo assassinato do jogador de futebol Thiago Tavares, de 18 anos, ocorrido na madrugada de 31 de março do ano passado.

Jogador de futebol Thiago Tavares, de 18 anos, foi assassinato na madrugada de 31 de março do ano passado.
A defesa recorreu da decisão de primeira instância alegando dupla punição, sustentando que a valoração negativa da culpabilidade pelo crime de constrangimento ilegal e a aplicação da causa de aumento por integrar organização criminosa, com uso de arma de fogo, teriam o mesmo fundamento.
O relator, desembargador Samoel Evangelista, rejeitou o pedido. Segundo ele, o uso de arma de fogo evidenciou acentuada violência e coação extrema, somadas à premeditação, o que justificou a manutenção da pena e a valoração negativa das circunstâncias judiciais. O voto foi acompanhado pelos demais magistrados.
Com a decisão, ficam confirmadas as penas: 24 anos e 8 meses para Andrey Borges, 32 anos e 10 meses para Darcifran de Moraes Eduíno Júnior e 21 anos e 8 meses para Kauã Cristian.
O trio foi condenado em abril deste ano também por constrangimento ilegal (três vezes), corrupção de menores e participação em organização criminosa, além do homicídio.
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