Cotidiano
Nível do Rio Acre fica um metro abaixo do esperado para junho e deixa Defesa Civil em estado de atenção
Rio marcou 2,53 metros neste domingo, em Rio Branco. Cota esperada para esta época do ano é de pelo menos 3,50 metros. Defesa Civil montra plano de contingência.

Rio Acre chega a 2,53 m, fica abaixo da cota esperada para junho e deixa Defesa Civil em estado de atenção – Foto: Murilo Lima/Rede Amazônica Acre
Por Alcinete Gadelha
O Rio Acre chegou à cota de 2,53 metros neste domingo (27), e está um metro abaixo do nível esperado para o mês de junho, segundo informou a Defesa Civil de Rio Branco. Situação preocupa e levou o órgão a montar plano de contingência.
A média esperada para o mês seria de pelo menos 3,50 metros, um a mais do que a cota registrada neste domingo.
“É uma situação de atenção. E nesse ano de 2021 nós estamos muito semelhantes ao que aconteceu em 2016, quando tivemos a seca histórica”, disse o coordenador da Defesa Civil do município, major Claudio Falcão.
Em setembro de 2016, o Rio Acre atingiu o menor nível já registrado na história desde 1971, ano em que o manancial começou a ser monitorado. No dia 17 de setembro daquele ano, o rio marcou 1,30 metro.
“Estamos em junho ainda e o esperado para o Rio Acre é que ele estivesse acima desse nível, ele está abaixo do que esperamos na média”, acrescentou.
Além de Rio Branco, o major informou que em toda extensão do Rio Acre, no interior do estado, o manancial está abaixo dos três metros. Em Assis Brasil, que tem a maior cota, foi registrado 2,95 metros, Brasileira 1,66 metro e Xapuri 1,60 metro.
O coordenador disse ainda que a Defesa Civil está com plano de contingência pronto para atuar nessa parte de seca, em relação ao abastecimento de água em comunidades rurais – pelo menos 11 inicialmente – que não possuem abastecimento do Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa) e também em relação às queimadas que se intensificam nesse período.
“Em todos os lugares estamos com o nível muito baixo e vem toda aquela situação que já sabemos da seca. As medidas adotadas nesse momento é que estamos mobilizando as equipes da prefeitura para abastecer locais que não possuem rede do Depasa, em comunidades rurais e vamos começar a operação em julho”, pontuou.
Com o nível baixo do manancial ainda há prejuízo à navegação, aumento no número de afogamento e o problema de abastecimento em Rio Branco que pode ficar comprometido uma vez que a captação ocorre em uma área de barranco.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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