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Municípios podem piorar pandemia por causa das queimadas
Nota técnica divulgada nesta segunda-feira (8) pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) alerta para o risco de grave evolução do desmate e das queimadas este ano na Amazônia, situação que piora o quadro de pandemia do novo coronavírus.
No Acre, segundo o Ipam, as regiões que merecem atenção estão na porção oriental do Estado, principalmente nos municípios ao redor de Rio Branco e ao longo das rodovias BR-364, com destaque para os municípios de Bujari e Sena Madureira, e BR-317, nos municípios de Senador Guiomar, Capixaba e Xapuri.
A combinação desses fatores -queimadas, fumaceiro e problemas respiratórios, terá potencial de provocar mais mortes na região, de acordo com relatório. Segundo o Ipam, a Covid-19 não deixará a Amazônia pelos próximos meses. Assim como é preciso estabelecer medidas de combate à difusão do vírus, ações de controle do desmatamento e do fogo nesta estação seca são de vital importância para aumentar a segurança da população.
A nota é assinada por pesquisadores do Ipam, da Universidade Federal do Acre (Ufac) e da Universidade de São Paulo (USP). Assinam o estudo Paulo Moutinho, Ane Alencara, Ludmila Rattisa, Vera Arruda, Isabel Castro e Paulo Artaxo.
“A suspensão de particulados finos afeta a saúde principalmente de crianças e idosos que vivem na região. Neste período, cidades podem ficar semanas sob uma densa camada de ar severamente poluído, como foi o caso de Rio Branco e outras cidades do Acre em agosto de 2019”, diz a nota.
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Jovem morre após colidir com poste em avenida movimentada de Rio Branco Submanchete:
Romulo Cunha de Lima, de 27 anos, perdeu o controle da motocicleta e morreu no local; causas do acidente ainda estão sendo investigadas.
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Jovem morre em acidente trágico ao cair em triturador de barro em cerâmica em Cruzeiro do Sul
Elias Silva, de 22 anos, sofreu ferimentos graves no local de trabalho; Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso
Um acidente de trabalho fatal chocou a cidade de Cruzeiro do Sul (AC) na manhã deste sábado (19). Elias Silva, 22 anos, morreu após cair em um triturador de barro enquanto trabalhava em uma cerâmica no bairro Saboeiro. Natural de Mâncio Lima, o jovem estava radicado no município há algum tempo.
De acordo com relatos de moradores, o impacto da queda causou fratura no pescoço e dilacerações nas pernas, levando-o a óbito ainda no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para remover o corpo, enquanto a Polícia Civil inicia investigações para apurar as causas do acidente. O caso deixou colegas de trabalho e a comunidade profundamente abalados.
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Fuga em massa no presídio do Acre completa 30 dias sem captura de nenhum dos 9 foragidos
Detentos somam mais de 400 anos de pena por crimes graves; operações com apoio aéreo continuam sem localizar fugitivos

No dia seguinte à fuga, moradores da região da Vila Custódio Freire, próxima ao presídio, relataram ter visto alguns dos foragidos e afirmaram que eles derrubaram o muro de uma residência durante a fuga. Foto: captada
Trinta dias após a maior fuga do sistema prisional acreano em 2024, as nove lideranças criminosas que escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco continuam foragidas. O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) confirmou que as buscas terrestres e aéreas seguem sem resultados concretos sobre o paradeiro dos detentos.
Detalhes da fuga:
Ocorreu em 19 de junho, às 6h, no pavilhão P da Divisão de Recolhimento Provisório
Fugitivos derrubaram muros e foram avistados na Vila Custódio Freire
Grupo acumula penas superiores a 400 anos por homicídios, roubos e vínculo com facções
Estratégia de buscas:
Operações combinam patrulhas terrestres, aeronaves e inteligência policial
Foco em denúncias anônimas e investigações sigilosas
Autoridades pedem colaboração popular para novas pistas
Apesar da grande mobilização inicial, com cercos e abordagens em regiões próximas ao presídio, nenhum dos nove fugitivos foi recapturado. O caso expõe falhas no sistema de segurança do complexo penitenciário e mantém em alerta comunidades da capital acreana.
O Iapen-AC reforçou o Disque-Denúncia como principal canal para informações sobre o paradeiro dos presos, garantindo anonimato aos colaboradores.
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