Geral
Mudança no preço do gás será repassada
Aumento e redução no valor do produto devem chegar de forma integral ao consumidor final.

Mudanças de preços do gás têm que ser repassadas
A Tribuna
CONCESSIONÁRIAS – Abegás diz que eventuais aumentos ou reduções praticados pela Petrobras chegarão integralmente aos consumidores finais, reforçando também a necessidade de se fazer cumprir a nova Lei do Gás
A Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) afirmou, em nota, ontem, que eventuais aumentos ou diminuições nos preços da molécula de gás natural, praticados pela Petrobras, serão integralmente repassados pelas concessionárias estaduais aos consumidores finais.
O posicionamento ocorreu após a estatal anunciar na manhã de ontem que reajustou, no dia 1º de novembro, o preço de venda de gás natural para as distribuidoras para os contratos iniciados em janeiro de 2020 em 33% em reais por metro cúbico em relação ao preço de agosto de 2020.
Segundo a estatal, os ajustes ocorreram de acordo com os contratos, em função das variações do preço do petróleo tipo Brent e da taxa de câmbio no terceiro trimestre.
A Abegás reforçou a necessidade de avanço da nova Lei do Gás, aprovada em setembro na Câmara dos Deputados. O novo marco regulatório acabará com o monopólio da Petrobras como única supridora do energético no país.
“A Abegás reforça que o país precisa aprimorar a Lei do Gás, dando segurança jurídica para que sejam realizados os investimentos em infraestrutura, promovendo um casamento entre oferta e demanda por gás natural”, afirmou a entidade, no comunicado.
Atualmente, o preço da molécula cobrado pelo supridor e a tarifa paga ao transportador equivalem, em média, a 59% do total pago pelo consumidor na conta de gás canalizado. Os tributos federais e estaduais correspondem a cerca de 24% do total, enquanto cerca de 17%, em média, é pago às distribuidoras.
Petrobras pode perder monopólio como única supridora do energético no país.
Comentários
Geral
MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre
Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.
A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.
Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.
“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.
Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.
Comentários
Geral
Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana
Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.
A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.
No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.
Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.
Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.
Comentários
Geral
Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul
Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.
Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.
Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.
Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.
O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

Você precisa fazer login para comentar.