Brasil
Militante apaixonado por futebol e política morreu no dia dos namorados
Historias das vítimas do novo coronavirus
Carlos Antônio do Rego Albuquerque
Desde a adolescência, Carlos Antônio do Rego Albuquerque, o Bode, era presença certa nos comícios e passeatas que o PT organizava em Brasiléia, interior do Acre, distante 240 km de Rio Branco, cidade onde passou a maior parte da vida. Apaixonado por política, animava as reuniões, distribuía panfletos, vestia a camisa do partido. Ao completar 18 anos, se filiou e virou, oficialmente, um militante.
O apelido de Bode, ganhou na infância, por imitar com frequência o som que o animal faz. No PT, que governou o Acre de 1999 a 2018, construiu amizades com simples militantes até as figuras mais influentes do partido, e tinha Lula como seu grande ídolo.
A outra paixão foi o Flamengo. Em 2009, juntou por três meses o salário de servidor da prefeitura de Brasiléia para ir ao Maracanã, no Rio de Janeiro, assistir a um jogo do time do coração. Apesar de toda dedicação ao PT, nunca foi prestigiado como desejava. Ocupou apenas cargos de pouca relevância: subcoordenador de um ginásio de esporte foi um deles.
Em 2012, incentivado por amigos, decidiu se candidatar a vereador em sua cidade natal. Sem recursos para a campanha, obteve apenas 78 votos e não se elegeu. O fracasso nas urnas o decepcionou a ponto de sumir dos diretórios por quase dois anos. Em 2014, voltou à militância. Animou novamente os comícios, votou e pediu votos ajudando na reeleição do então governador Tião Viana.
Bode teve dois relacionamentos estáveis. O mais longo durou cinco anos.
Teve quatro filhos. Embora nenhum morasse com ele, se relacionava com todos. O caçula herdou o nome do pai.
Em 2018, quando o PT perdeu a eleição para a oposição no Acre, ele se recolheu politicamente e voltou a dar expediente na prefeitura.
Foi diagnosticado com a Covid-19 em 4 de junho, mesma data em que foi internado no hospital onde já estava com o mesmo diagnóstico o irmão Raimundo. Foi o último encontro entre eles. “Ele apertou minha mão e disse que iríamos sair dessa juntos”, lembra Raimundo.
Dois dias depois, Bode foi transferido para a UTI de um hospital em Rio Branco. Estava entubado, em coma induzido. No dia 12 de junho, morreu, aos 48 anos.
“Estou arrasada”, disse a amiga de infância e prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassen. O diretório estadual do PT também emitiu nota de pesar. Em uma rede social, o ex-governador Jorge Viana escreveu: “Foi um fiel militante. Me ajudou em todas as lutas políticas”.
Apesar do pedido da família, que desejava sepultá-lo em Brasiléia, o cabo eleitoral que passou a maior parte da vida cercado de gente foi enterrado na capital, sem velório e sem despedidas.
Jairo Barbosa - Para a Folha de São Paulo
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Mega da Virada: Veja os números mais sorteados na história do concurso especial

A Mega da Virada 2025 deve pagar um prêmio estimado em R$ 1 bilhão, o maior valor já oferecido na história do concurso especial. As apostas estão abertas desde 1º de novembro e podem ser feitas até as 20h do dia 31 de dezembro. O sorteio também será realizado no último dia do ano, às 22h.
Para participar, o apostador pode escolher de 6 a 20 números entre os 60 disponíveis no volante ou optar pela Surpresinha, modalidade em que o próprio sistema seleciona as dezenas automaticamente. (leia mais abaixo)
Além de apostar de forma aleatória, há quem prefira se guiar por padrões e estatísticas da loteria. Nesse contexto, surge uma pergunta comum entre os jogadores: quais são os números que mais vezes já apareceram nos sorteios da Mega da Virada?
Segundo a Caixa Econômica Federal, o número 10 é o mais recorrente na história do concurso, tendo sido sorteado em cinco edições até agora.
Em seguida aparece as dezenas 5 e 33, que já saíram quatro vezes. Outros números também se destacam, como mostra a tabela abaixo:

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Mercado teme insegurança jurídica se STF reverter liquidação do Maste

Especialistas do mercado financeiro que acompanham o dia a dia do Banco Central veem com preocupação a maneira como o Poder Judiciário tem lidado com o caso do Banco Master.
Decretada no dia 18 de novembro pela autarquia reguladora do sistema financeiro, a liquidação extrajudicial do Master se deu em meio a uma fraude de R$ 12 bilhões. Na tentativa de manter sua liquidez, a instituição criou carteiras de crédito e fundos falsos, sem lastro, e tentou revendê-los para manter seus cofres.
Na última semana, o ministro Jhonatan de Jesus, do TCU (Tribunal de Contas da União), ordenou que o Banco Central apresente os fundamentos técnico-jurídicos da liquidação, questionando uma cronologia atípica do processo decisório.
Ex-diretor de Política Monetária do BC e presidente do Conselho de Administração da JiveMauá, Luiz Fernando Figueiredo é enfático ao apontar que os questionamentos levantados são “fora de propósito”.
Fonte: CNN
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Mega da Virada: Apostas para prêmio de R$ 1 bilhão acabam em cinco dias

Em cinco dias, às 22h da quarta-feira, 31 de dezembro, a Caixa Econômica Federal sorteia o prêmio bilionário da Mega da Virada de 2025.
Os apostadores podem fazer sua “fézinha” até às 20h da data do sorteio.
Como de praxe em concursos especiais, os prêmios da Mega da Virada não acumulam. Portanto, se não houver ganhadores em uma faixa de premiação, o valor será dividido entre os acertadores da faixa seguinte e assim por diante.
Nunca um apostador ganhou sozinho a Mega da Virada. O maior prêmio até então foi pago na edição de 2024, quando oito apostas dividiram mais de R$ 635 milhões.
Fonte: CNN




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