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Máscaras em aviões e aeroportos são obrigatórias a partir de hoje

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Medida foi aprovada pela Anvisa devido ao aumento de casos de covid-19

Passengers wait at Sao Paulo International Airport amid the outbreak of the coronavirus disease (COVID-19) and after Omicron has become the dominant coronavirus variant in the country, in Guarulhos, Brazil January 12, 2022. REUTERS/Roosevelt Cassio

A partir de hoje (25), o uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em aviões, aeroportos, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos terminais. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início desta semana, visando a reduzir o risco de contágio de covid-19, diante do aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas.

Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições nos terminais e demais ambientes dos aeroportos.

De acordo com a resolução aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A norma proíbe a utilização de máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 anos.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos de deslocamento para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.

Cenário epidemiológico

Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico atual da covid-19 no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

“Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a agência na ocasião.

A entidade destacou que o uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa. “Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus no período de novembro a janeiro, quadro que pode ser agravado pelo maior fluxo esperado de viajantes, que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de fim de ano”, acrescentou a agência.

A Anvisa lembrou que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”. “A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando ao cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”.

Edição: Graça Adjuto

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Mulher é encontrada morta em motel de Rio Branco com sinais suspeitos

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Rayza Emanuelle, 26 anos, foi localizada com sangramento na boca e travesseiro sobre a cabeça; polícia investiga se homem visto no local fugiu sem prestar socorro

Rayza Emanuelle, 26 anos, deixou dois filhos e tentava equilibrar maternidade, trabalho e estudos antes de ser encontrada morta em Rio Branco. Foto: captada 

O corpo de Rayza Emanuelle Oliveira Souza, 26 anos, foi encontrado na noite desta quinta-feira (18) em um quarto de motel na Via Chico Mendes, no bairro Triângulo Velho, em Rio Branco. A vítima apresentava sangramento na boca e um travesseiro sobre a cabeça, segundo relatos preliminares. Testemunhas informaram à Polícia Civil que um homem não identificado chegou ao local de moto pouco antes do ocorrido e saiu sozinho, sem solicitar ajuda.

O delegado Leonardo Ribeiro, da Delegacia de Homicídios (DHPP), afirmou que aguarda o laudo cadavérico para determinar se houve crime ou se a morte foi natural. “Se configurar violência doméstica, o caso seguirá para a DEAM”, declarou. Funcionários do motel acionaram o Samu após encontrar a vítima desacordada na cama, mas os socorristas confirmaram o óbito no local. A polícia isolou a área e realizou perícia para esclarecer as circunstâncias da morte.

Morte de jovem em motel revela história de vulnerabilidade e luta por recomeço

Além da investigação sobre as circunstâncias de sua morte, a história de Rayza Emanuelle Oliveira Souza, 26 anos, revela um cotidiano de vulnerabilidade e esforços para reconstruir a vida. Moradora do bairro Estação Experimental em Rio Branco, a jovem trabalhava como profissional do sexo na Via Verde há mais de um ano, mas tentava diversificar suas fontes de renda – anunciava-se como “especialista em venda sob encomenda” nas redes sociais e chegou a iniciar um curso de técnica de enfermagem, interrompido por falta de recursos.

Uma vizinha não identificada contou que Rayza havia voltado à prostituição após abandonar os estudos. Mãe de dois filhos pequenos, ela documentava nas redes sociais sua rotina de cuidados maternos – mostrando compras para as crianças, idas à academia e até medicamentos buscados no posto de saúde da Vila Ivonete.

Na quinta-feira (17), um dia antes de ser encontrada morta, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra a própria mãe, detalhe que pode integrar as investigações sobre seu contexto de vida. Seu perfil nas redes era um misto de anúncios de produtos à venda, registros do cotidiano e tentativas de organização financeira.

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Homem é preso em Cruzeiro do Sul após romper tornozeleira e voltar a cometer furtos

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Condenado por crimes patrimoniais teve prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao presídio

A Polícia Civil do Acre prendeu, nesta sexta-feira (19), em Cruzeiro do Sul, um homem identificado pelas iniciais I.P.F., condenado por crimes patrimoniais. Ele cumpria pena em regime com monitoramento eletrônico, mas rompeu a tornozeleira, o que levou a Justiça a determinar a regressão de regime e expedir novo mandado de prisão.

Segundo as investigações, o suspeito também é apontado como autor de uma série de furtos ocorridos recentemente na região central da cidade. Apenas nas últimas semanas, ele teria praticado pelo menos três delitos, o que reforçou a necessidade da medida preventiva.

Após a prisão, o homem foi encaminhado ao presídio de Cruzeiro do Sul, onde permanecerá à disposição da Justiça para o cumprimento da decisão judicial.

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Policial Civil do Acre conclui curso de alto nível em técnicas de arrombamento tático e se torna o primeiro explosivista da instituição

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Foto oficial de conclusão do curso, que reuniu 19 unidades nacionais e forças internacionais parceiras. Foto: cedida

O policial civil do Acre, Iury Saboia, integrante da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE/AC), concluiu com êxito o II Breacher Blaster, curso técnico de alto nível realizado entre os dias 25 de agosto e 18 de setembro, em Goiás.

O treinamento é voltado à capacitação de operadores em técnicas de arrombamento e entrada controlada (breaching), com o emprego de recursos explosivos, mecânicos e balísticos, tornando Iury o primeiro policial civil do Acre certificado como explosivista dentro da instituição.

O objetivo do curso é preparar policiais para situações críticas, como resgates de reféns, combate em ambientes confinados e enfrentamento de organizações criminosas fortemente armadas.

Durante quase um mês de instrução intensiva, os participantes vivenciaram treinamentos de alto risco e complexidade, entre eles:emprego de explosivos de ruptura para entrada tática em edificações, aplicação de fogo real em cenários simulados de combate, técnicas avançadas de arrombamento mecânico e balístico e coordenação de forças em operações de crise.

Policial civil do Acre, Iury Saboia, durante instrução de explosivos no curso Breacher Blaster, em Goiás. Foto: cedida

O curso reuniu representantes de 19 unidades nacionais de operações especiais, além da participação de forças internacionais parceiras, o SEK Sudbayern (Munique, Alemanha) e o IE Scorpion (Zurique, Suíça).

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, a conquista é histórica para a instituição. “É um orgulho para a Polícia Civil do Acre ter o primeiro policial certificado como explosivista. Esse resultado é fruto do esforço individual do policial Iury e do investimento constante da instituição em qualificação. A capacitação em técnicas tão específicas e avançadas fortalece a CORE/AC e amplia nossa capacidade de atuação em situações críticas, protegendo vidas e garantindo maior eficiência no combate ao crime organizado”, destacou.

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