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Cotidiano

Jovem achado esquartejado em sacos de lixo em Bujari foi confundido com integrante de facção, conclui polícia

Dois foram presos pelo crime e um segue foragido. Jovem passava uns dias na casa do tio na zona rural quando foi morto; o estudante não não tinha envolvimento com o crime.

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Thiago Farias foi confundido com membro de organização criminosa – Foto: Arquivo pessoal

Por Aline Nascimento

Após mais de dois meses, a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do jovem Thiago da Silva Farias, de 21 anos, e descobriu que ele foi confundido com um integrante de uma facção rival. O rapaz passava alguns dias na propriedade rural do tio quando foi morto, esquartejado e colocado dentro de sacos plásticos.

O corpo foi achado no dia 13 de maio próximo a um igarapé, na zona rural do município do Bujari, no interior do Acre. Contudo, segundo informou a família na época, a data que constou no atestado de óbito foi 7 de maio.

Thiago Farias estava cuidando da propriedade do tio, que fica no Km 72 da BR-364 e mais 10km de ramal quando ocorreu o crime. O tio percebeu que o sobrinho tinha desaparecido, foi procurar e achou o corpo do rapaz. A polícia chegou a acreditar que Farias tinha sido vítima de latrocínio.

“Esse jovem foi morto porque foi confundido com integrante de uma facção rival, no entanto, a investigação demonstrou de forma clara que ele não tinha nenhuma ligação com facção e nem com crime. Pelo contrário, era um jovem trabalhador, estudante que foi passar uns dias na colônia do tio e, infelizmente, foi confundido e vítima desse crime”, explicou nesta sexta-feira (30) o delegado Bruno Oliveira, responsável pelo caso.

Investigações

O delegado falou também que o inquérito já foi encaminhado para o Poder Judiciário. No dia 18 de maio, a Polícia Civil prendeu dois suspeitos, de 26 e 34 anos, de participação no homicídio do jovem. Oliveira falou também que um terceiro investigado é procurado pelo crime.

“Estamos investigando possíveis locais onde esse elemento pode está escondido, creio que nos próximos dias vamos prendê-lo. O inquérito já foi encaminhado para o Poder Judiciário, o Ministério Público vai analisar a investigaçã e oferecer a denúncia, caso seja oferecida, será instaurada a ação penal e no final creio que serão condenados por esse crime bárbaro”, frisou.

Oliveira destacou também que, após o crime, dois dos envolvidos fugiram de suas propriedades rurais. A polícia ouviu moradores da região e descobriu que a dupla tinha fugido com o terceiro envolvido.

“Na noite em que o corpo foi encontrado esses três indivíduos se evadiram de suas colônias, tivemos uma suspeita e no decorrer das investigações fizemos diligências nesse local, entrevistamos vários moradores e concluímos que foram os dois que fugiram do local junto com um terceiro identificado no final da investigação”, acrescentou.

Ainda segundo o delegado, os indiciados podem responder por homicídio qualificado por motivo fútil e furto qualificado. A polícia divulgou a foto do terceiro procurado, identificado até o momento apenas por Fred, para ajudar nas buscas.

Terceiro envolvido no crime, identificado como Frede, é procurado pela Polícia Civil – Foto: Arquivo/Polícia Civil

Sem explicações

Mesmo com o fim das investigações e conclusão do inquérito, para a mãe de Thiago Farias, a autônoma Elizangela Farias, não há motivação que explique a forma como o filho foi morto. Ela disse que sempre acreditou que o filho não tinha envolvido com crimes.

“Nunca tive dúvidas que meu filho tinha envolvimento com nada. A gente conhece os filhos da gente. Ainda fico perguntando o porquê disso tudo. Dizer que foi confundido, mas o que viram para ser confundido? Mesmo meu filho falando que não era, diziam que eram e fizeram isso tudo com ele”, lamentou.

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Professora da UFAC é presa após agredir vizinhos e ameaçar grávida de morte em Cruzeiro do Sul

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Vídeos mostram docente cortando água e luz de residência e prometendo “esquartejar” casal e bebê; ela foi detida em flagrante

Na delegacia, ela confirmou parte das acusações: confessou ter ameaçado de morte Andson, sua esposa e até mesmo o bebê que a mulher espera. Foto: captada 

A comunidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, foi surpreendida por vídeos chocantes que mostram a professora da Universidade Federal do Acre (UFAC) Karlla Barbosa Godoy envolvida em atos de violência, vandalismo e ameaças de morte contra vizinhos. As imagens, que circulam nas redes sociais, revelam a docente cortando canos de água e fiação elétrica da casa de um casal e proferindo ameaças graves, incluindo a promessa de “esquartejar” a família e até o bebê ainda no ventre da esposa, que está grávida.

A vítima, Natana de Oliveira Jales, passou mal após os ataques e precisou de atendimento médico. Mesmo após a chegada da polícia, a professora continuou a ameaçar publicamente o casal, afirmando que os mataria. Karlla foi presa em flagrante e responderá pelos crimes de ameaça, dano qualificado e injúria.

Nos registros, a docente também aparece tentando agredir fisicamente os vizinhos, chutando familiares e usando xingamentos, além de menosprezar a formação acadêmica deles, dizendo ser “doutora” enquanto os chamava de formados em “faculdadezinha online de Direito”.

A UFAC informou que apura o caso e tomará as medidas cabíveis. A Polícia Civil investiga se há outros registros de violência envolvendo a professora.

A professora Karlla, da Universidade Federal do Acre (Ufac), foi detida após uma confusão com vizinhos em Cruzeiro do Sul, mas acabou liberada em seguida. Foto: captadas 

Ao prestar depoimento, a professora assumiu ter feito ameaças graves contra o bancário Andson Souza da Silva, sua esposa grávida e outros familiares, porém destacou que sofre de problemas psicológicos e que perdeu o controle após uma discussão envolvendo um cano de água.

Segundo o relato de Karlla à polícia, tudo começou quando ela se sentiu provocada pelo vizinho. Ela declarou que, tomada pela raiva, acabou xingando, agredindo verbalmente e ameaçando a família. No entanto, afirmou que há anos faz tratamento psiquiátrico e faz uso de remédios controlados.

Na delegacia, ela confirmou parte das acusações: confessou ter ameaçado de morte Andson, sua esposa e até mesmo o bebê que a mulher espera. Também admitiu que chegou a dizer frases como arrancar a criança da barriga e esquartejar a família, além de afirmar que faria a gestante perder o filho. Entretanto, negou a agressão contra a mãe da vítima, apesar das imagens que mostram o momento em que atinge a idosa.

A Polícia Militar, que foi chamada ao local pela própria professora, registrou que encontrou Karlla em via pública, bastante alterada:

“A solicitante informou que seu vizinho estava lhe filmando enquanto ela estava despida. Ela afirma que sofre de transtorno de bipolaridade. Quando a equipe chegou ao endereço citado, encontrou Karlla Barbosa Godoy em via pública já bastante alterada falando frases desconexas e xingando seu vizinho, Andson. Ela passou a ameaçá-lo dizendo que iria matar ele devido um cano de água que estava do lado da casa dela exposto, que inclusive chegou a cortar o cano de água. Ela partiu para cima de Andson e lhe chutou, sendo necessário ser contida pela guarnição. Desta forma, a guarnição deu voz de prisão para a autora pelo crime de ameaça e vias de fato. Ela passou a ameaçar a esposa de Adson que está grávida, dizendo que iria fazê-la perder o filho, e com ameaças de morte”, diz o boletim.

Com informações. Juruá em Tempo

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Operação Shamar prende 52 pessoas e registra 264 casos de violência contra a mulher no Acre em 15 dias

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Ação da Polícia Civil, em alusão aos 19 anos da Lei Maria da Penha, também instaurou 155 inquéritos e solicitou 44 medidas protetivas

A Operação Shamar é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e conta com a parceria da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres. Foto: captada 

Em apenas 15 dias, a Operação Shamar 2025 resultou na prisão de 52 pessoas e no registro de 264 boletins de ocorrência relacionados à violência contra a mulher no Acre. O balanço, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Polícia Civil, também aponta a abertura de 155 inquéritos, com autoria identificada em 78 deles.

A operação, que começou em 1º de agosto e segue até 4 de setembro, marca o aniversário de 19 anos da Lei Maria da Penha e reforça o combate à violência doméstica no estado. Além das prisões — sendo 41 em flagrante e 11 por mandado judicial —, foram solicitadas 44 medidas protetivas e 12 pedidos de medidas cautelares.

De acordo com o delegado-geral da PCAC, José Henrique Maciel, a operação alia repressão e prevenção: “Estamos atuando de forma firme e integrada, garantindo dignidade e justiça às mulheres acreanas”.

Já a delegada Juliana De Angelis Drachenberg, coordenadora da ação, destacou o Programa Bem-Me-Quer, que humaniza o atendimento às vítimas: “A Operação Shamar no Acre tem como foco central identificar e coibir a ação de criminosos que praticam qualquer tipo de violência contra a mulher. Mas nossa missão vai além. Queremos dar visibilidade aos direitos das vítimas, mostrar que elas não estão sozinhas e que podem contar com a Polícia Civil. O Programa Bem-Me-Quer é um exemplo desse esforço, pois cria um ambiente acolhedor e humanizado dentro das delegacias, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Seguiremos firmes até o fim da operação, sempre em defesa da vida e da dignidade das mulheres”, destacou.

A operação segue até setembro, com reforço nas investigações e campanhas de conscientização.

A operação, que começou em 1º de agosto e segue até 4 de setembro, marca o aniversário de 19 anos da Lei Maria da Penha e reforça o combate à violência doméstica no estado. Foto: captada 

No mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, conhecido como Agosto Lilás, tem início mais uma edição da operação de enfrentamento à violência doméstica e familiar e contra o feminicídio, a Operação Shamar – palavra em hebraico que significa cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar.

As ações mobilizam cerca de 50 mil agentes em 2 mil municípios brasileiros e seguem até o dia 4 de setembro. De acordo com o Ministério das Mulheres, a iniciativa faz alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, que completou 19 anos de promulgação na última quinta-feira (7).

Em nota, a pasta detalhou que, durante o período, uma força-tarefa vai intensificar o atendimento a mulheres em situação de violência, o cumprimento de medidas protetivas de urgência e de mandados de prisão. Além disso, denúncias recebidas pelo Ligue 180 serão encaminhadas a pontos focais estaduais da operação no intuito de agilizar atendimentos e fortalecer a articulação entre os órgãos envolvidos.

A Operação Shamar – palavra em hebraico que significa cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar. Foto: captada 

Ao todo, R$ 2 milhões serão destinados para o custeio de diárias de policiais em deslocamento e para a realização de ações educativas de prevenção à violência de gênero. “As atividades educativas buscam fortalecer a prevenção e sensibilizar diferentes públicos sobre os direitos das mulheres e os canais de apoio, reforçando a importância da atuação conjunta da sociedade no combate à violência”, destacou o comunicado.

A operação, segundo a pasta, também está alinhada ao Programa Mulher Viver sem Violência, que busca integrar e ampliar serviços de atendimento às mulheres em todo o país. A proposta, segundo a pasta, é dar visibilidade a iniciativas da segurança pública, do sistema de justiça e das políticas de proteção às mulheres e despertar a denúncia e a ruptura do ciclo de violência.

Entenda

A Operação Shamar é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e conta com a parceria da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres.

Também participam a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, a Secretaria Nacional de Políticas Penais, a Secretaria de Acesso à Justiça, o Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro e o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar.

As secretarias de segurança pública das 27 unidades da Federação atuam na operação por meio dos Centros Integrados de Comando e Controle ou de estruturas similares, além das polícias civis, militares, técnico-científicas, penais, dos corpos de bombeiros militares e das guardas municipais.

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Asdefir conquista 38 medalhas no Campeonato Estadual de Rondônia

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Foto PHD: Asdefir participou da competição em Porto Velho com 18 atletas

A equipe da Associação Desportiva Filhos do Rei (Asdefir) conquistou 38 medalhas, 20 de ouro, 11 de prata e 7 de bronze, na disputa do Campeonato Estadual de Atletismo de Rondônia, nas categorias Sub-16 e Adulto.

“Conseguimos disputar a competição em Porto Velho com 18 atletas. O apoio da Federação Acreana de Atletismo e da Secretaria de Esporte e Lazer foi decisivo para termos um time forte no evento”, declarou o presidente da Asdefir, João Renato Jácome.

Fórum Estadual

Segundo João Renato Jácome, o próximo evento da Asdefir será o Fórum Estadual de Formação Esportiva realizado em parceria com Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer(SEEL).

“Vamos promover o maior evento da temporada. As inscrições do Fórum estão abertas e teremos excelentes palestrantes”, disse João Renato Jácome.

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