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Influenciador que teve vídeo íntimo vazado será indenizado em R$ 16 mil

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A 2ª Turma Recursal do Poder Judiciário do Acre julgou procedente o pedido de majoração da indenização feita por um influenciador digital que teve um vídeo íntimo vazado nas redes sociais. O recurso, protocolado no início deste mês e divulgado no Diário da Justiça nesta terça-feira, 16, foi acolhido por unanimidade pelos membros do colegiado.

Nos Recursos Inominados, a vítima — parte reclamante — recorreu exclusivamente para solicitar o aumento do valor da indenização. O pedido foi aceito e, em vez de receber R$ 8.000,00, conforme estipulado pelo 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco em abril de 2025, o influenciador garantiu o valor de R$ 16.000,00. O relator do caso, juiz de Direito Marcelo Carvalho, entendeu que a majoração era mais adequada diante da gravidade da situação vivida, cumprindo assim as finalidades da indenização por dano moral: punir, compensar e prevenir novas condutas semelhantes.

Por outro lado, a parte reclamada — também recorrente — alegou que a decisão foi baseada em provas frágeis e subjetivas, insuficientes para justificar a condenação. Contudo, a unidade judiciária rejeitou esse argumento, afirmando que ficou comprovado que o autor da ação é, de fato, a pessoa que aparece no vídeo íntimo. Apesar de não haver uma “identificação inequívoca”, havia provas acessórias suficientes, como o uso de acessório pessoal e mensagens de terceiros reconhecendo o autor. A defesa também alegou que a divulgação foi acidental, mas o magistrado entendeu que, ainda assim, houve grave violação à intimidade e à dignidade da pessoa.

A parte reclamada havia obtido o benefício da justiça gratuita, ou seja, estava isenta de pagar as custas processuais. No entanto, esse benefício foi revogado após constatação de que a ré é proprietária de uma empresa. Além disso, fotos anexadas ao processo mostraram que ela realizou diversas viagens em curto espaço de tempo, o que levou os julgadores a concluírem que seu padrão de vida é incompatível com a alegação de hipossuficiência financeira.

Entenda o caso

No dia 13 de janeiro de 2025, o autor tomou conhecimento de que um vídeo íntimo, com cenas de sexo explícito em que aparece com o réu, havia sido divulgado nos stories de uma rede social. O vídeo permaneceu disponível por cerca de uma hora, tempo suficiente para ser amplamente disseminado em grupos de WhatsApp, junto com imagens do autor, permitindo sua identificação inequívoca.

Desde então, o requerente afirma estar sofrendo intensos abalos emocionais. Relata crises de ansiedade, episódios de choro compulsivo e isolamento, permanecendo muitas vezes trancado em seu quarto por vergonha. Segundo ele, a divulgação do vídeo e de uma foto sua tomou proporções gigantescas, causando-lhe constrangimento contínuo. Alega, ainda, ser alvo constante de piadas, inclusive em seu ambiente de trabalho.

 

Fonte: Ascom/TJAC

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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