Geral
Idosa de 65 anos reage a terceira tentativa de estupro esfaqueando o vizinho na zona rural de Capixaba
Alex Ferreira, de 25 anos, levou uma facada na coxa nesse domingo (24) no Ramal da Associação, em Capixaba. Suspeito chegou a ser preso em flagrante pela PM, contudo, por falta de escolta policial, foi deixado no PS com os familiares
Uma idosa de 65 anos reagiu a uma tentativa de estupro, tomou a faca e esfaqueou o vizinho, identificado como Alex Vieira Ferreira, de 25 anos, nesse domingo (24) em uma área conhecida como Ramal da Associação, zona rural de Capixaba, 85 km de Rio Branco.
Mesmo ferido, o criminoso correu atrás da mulher e tentou matá-la. O suspeito chegou a ser preso, contudo, por falta de escolta policial, foi deixado no hospital com familiares.
A vítima relatou que foi atacada quando estava caminhando sozinha pela estrada a caminho da rodovia, onde pegaria um ônibus para a capital, Rio Branco. O suspeito, armado com uma faca, teria a agarrado pelas costas e tentado levá-la para dentro do matagal.
A idosa conseguiu se soltar, pegar a faca e desferir um golpe em uma das coxas do vizinho. A vítima contou também que foi abusada sexualmente anteriormente duas vezes pelo suspeito e não denunciou o caso com medo. Além desses crimes, o homem é investigado por homicídio, tráfico de drogas, organização criminosa e tem histórico de violência na região.
O sargento Mailson Barreto Ferreira disse que o delegado da cidade, Aldizio Neto, ligou para ele avisando da situação e a Polícia Militar procurou a idosa.
“Ela ligou para o delegado, disse que um homem tentou abusar dela, mas conseguiu correr. Peguei o contato dela, liguei e me contou por cima o que tinha acontecido. Soube que os moradores viram ele sangrando e levaram ele para a cidade para conseguir ajuda médica”, contou.
Ainda segundo o sargento, o suspeito foi levado inicialmente para a Unidade Mista de Saúde de Capixaba, onde recebeu voz de prisão por importunação sexual e ameaça. Devido à gravidade do ferimento, o suspeito foi transferido para Rio Branco.
“Fui na casa da vítima, busquei ela e fizemos o boletim de ocorrência. O oficial do dia foi até o pronto socorro para dar apoio na ocorrência, ligou para o delegado, falou que iria precisar liberar os policiais que estavam acompanhando o preso e pediu que fosse providenciada uma escolta da Polícia Civil para ficar lá. O delegado disse que não tinha escolta policial e que não iria mais fazer o flagrante dele, só o inquérito policial”, acrescentou.
Sem escolta no PS
Ainda segundo a Polícia Militar, o preso foi deixado sem escolta policial no hospital. O delegado Aldizio Neto explicou que a escolta do preso deveria ter sido feita pela PM, uma vez que o suspeito ainda não tinha sido apresentado, oficialmente, à Polícia Civil.
Ainda segundo o delegado, atualmente ele conta com dois policiais para ajudá-lo nas ocorrências porque um terceiro servidor está de férias. Apenas um agente tira plantão no final de semana.
“Eles que atenderam, normalmente há mais policiais militares que civis, então, tem um policial de férias e só tem dois policiais trabalhando, então, não posso colocar os dois para ficar de plantão e folgar durante três dias e durante a semana ficar sem policial para fazer nenhuma diligência”, justificou.
Vítima mudou de endereço
A informação levantada pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (25), é de que o suspeito segue internado em Rio Branco. O delegado disse que instaurou o inquérito por tentativa de estupro e feminicídio.
“Após ela lesionar ele, correu pedindo ajuda. Ele correu atrás dela com faca, ela gritou por ajuda e ele correu para outro lugar. Interpretei como tentativa de homicídio também. Como está internado, instaurei o inquérito e estamos investigando. Vamos intimá-lo para dar a versão dele e, ao final, vou concluir se houve a tentativa de estupro e o que aconteceu”, pontuou.
Ainda segundo a polícia, com medo de retaliação de familiares do suspeito, o casal de idosos foi retirado da propriedade e levado para um lugar seguro pela PM-AC.
Comentários
Geral
Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Comentários
Geral
Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
Comentários
Geral
PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
Você precisa fazer login para comentar.