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Acre

Idosa com suspeita de câncer tem cirurgia cancelada duas vezes consecutivas na Fundação Hospitalar do Acre

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Com suspeita de câncer na bexiga, a aposentada precisa fazer um procedimento para retirada de um caroço por via endoscópica

A família recebeu informações de servidores da Fundhacre de que está faltando material cirúrgico (Foto: Ac24horas)

Com Redação Ac24horas

A aposentada Maria de Lourdes da Silva Carioca, de 84 anos, teve pela segunda vez consecutiva, procedimento cirúrgico cancelado pela administração da Fundação Hospitalar do Acre. Com suspeita de câncer na bexiga, a aposentada precisa fazer um procedimento para retirada de um caroço por via endoscópica. Ontem, às 16h, depois de internada e cumprir uma rigorosa dieta de 18 horas sem se alimentar, ela e a família foram informados que o procedimento agendado teria sido suspenso pela segunda vez em 15 dias.

Para entender o caso:

Lourdes Carioca diagnosticou a suspeita de câncer na bexiga no início do ano depois que a família realizou vários exames, entre eles, uma ultrassonografia. O exame que detectou um caroço na bexiga foi analisado pelo médico urologista Rudney Marcos Kato e enviado com pedido de urgência para o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

A família reconhece que o caso até foi tratado pela equipe do Hospital do Idoso como o encaminhamento requereu. A paciente passou a ser acompanhada pelo urologista Etore Andrade, que após um exame de avaliação, encaminhou o procedimento para o dia 27 de junho.

“Dia 26 à tarde demos entrada na Fundação com a certeza de que o procedimento seria realizado na manhã seguinte, mas nas primeiras horas do dia 27, fomos desenganados e enviados de volta para casa” disse Marise Carioca, filha acompanhante da paciente.

Para surpresa da família, no início da tarde da última terça-feira (3), dona Lourdes foi convocada para internação com a garantia de que o procedimento deveria acontecer na manhã desta quarta-feira (4). Com uma rigorosa dieta que começou na noite do agendamento, a paciente, que é diabética ficou sem se alimentar por 18 horas.

“Ela sofre de diabetes, chegou a ter alteração na pressão, sentiu tonturas, reclamou muito de fome, mas tínhamos a esperança de que a intervenção seria feita. Para nossa surpresa, mais uma vez fomos enviados de volta para casa”, acrescentou Marise.

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A família recebeu informações de servidores da Fundhacre de que está faltando material cirúrgico. O médico urologista que atende a paciente informou que os dois cancelamentos ocorreram por determinação da administração do Centro Cirúrgico.

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“A relação do Dr. Etore com a paciente é considerada de excelência. O problema é de gestão administrativa. Uns falam da falta de vaga na UTI, mas outros servidores afirmam que faltam materiais cirúrgicos. Precisamos saber a verdade e o porquê estamos sendo feitos de palhaços, mandados de ida e volta com uma idosa que é diabética, cadeirante e com 84 anos de idade. Um desrespeito total”, concluiu Marise Carioca.

A “raspagem” é necessária para que o material seja analisado e a família com ajuda de novos exames e avaliação de especialistas saiba a extensão da suspeita de câncer e inicie o tratamento adequado para o caso.

“O que mais incomoda é essa situação de ida e volta sem solução. Falta de planejamento para um caso que pode ser simples ou não, tudo vai depender do próximo diagnóstico. Mas até quando vamos depender dessa tal regulação que não regula nada? Quantos pacientes em casos semelhantes e até mais graves vivem essa mesma situação?”, questiona o jornalista Jairo Carioca, filho da paciente.

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Vereadores de Epitaciolândia recebem presidente da Associação de Cafeicultores para discutir fortalecimento do setor

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William Muniz destaca potencial do café na região e crescimento da produção devido a preços favoráveis; parceria busca impulsionar desenvolvimento sustentável

A visita foi solicitada pelo vereador Miro Bispo, que busca aproximar os representantes do setor agrícola da Casa Legislativa para discutir o fortalecimento da cafeicultura em nosso município. Foto: cedida 

Na manhã desta quinta-feira (08), os vereadores de Epitaciolândia receberam a visita de William Muniz, presidente da Associação de Cafeicultores do Acre (ACA). O encontro, solicitado pelo vereador Miro Bispo, teve como objetivo aproximar os representantes do setor agrícola da Casa Legislativa e discutir estratégias para impulsionar a cafeicultura no município.

Durante a reunião, Muniz destacou o alto potencial do café na região, afirmando que a cultura se destaca pelo melhor custo-benefício entre as atividades agrícolas locais. Ele ressaltou ainda que o número de produtores tem crescido, impulsionado pela alta nos preços de mercado, o que tem elevado a produção e gerado lucros significativos para os agricultores.

Durante o encontro, William Muniz destacou o grande potencial do café na região, ressaltando que a cultura apresenta um dos melhores custos-benefícios entre as culturas agrícolas locais. Foto: cedida 

O presidente da Associação de Cafeicultores do Acre (ACA) agradeceu aos parlamentares pela receptividade e pelo interesse em apoiar o setor, reforçando a importância econômica do café para a região. A visita reforça o compromisso da Câmara em promover o desenvolvimento sustentável da agricultura, criando novas oportunidades para os cafeicultores de Epitaciolândia.

A expectativa é que a parceria entre o Legislativo e os produtores resulte em políticas públicas que fortaleçam a cadeia produtiva, garantindo mais renda e empregos para a população local.

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Cultura das Cavalgadas prestes a sumir devido exigências severas no Acre: Gladson quer diálogo

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Por Wanglézio Braga

O que antes era símbolo de cultura, união e identidade do povo do campo, hoje caminha para a extinção no Acre. As tradicionais cavalgadas, que animavam cidades e comunidades rurais, estão sendo dizimadas por uma série de exigências burocráticas e altos custos impostos por órgãos de fiscalização, como o Idaf-AC, Polícia Militar e outros órgãos de controles.

No quesito financeiro, o participante precisa emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), somada aos exames (Anemia) obrigatórios que chegam a custar de R$ 250 a R$ 300 por cabeça, carteira de vacinação contra a influenza, além do frete dos animais, tem inviabilizado a presença de muitos produtores, pecuaristas e amantes da vida do campo.

Esses eventos não envolvem apenas vaqueiros montados e animais desfilando; eles representam uma rede econômica fundamental. A cavalgada movimenta setores como alimentação, vestuário, postos de combustíveis, selarias, oficinas, transportadoras e ambulantes. Cada cavalo que não vai à rua é uma bota que deixa de ser vendida, uma carroça que não é contratada, uma barraca que não abre. A ausência de incentivo e a crescente fiscalização têm afastado famílias inteiras desses encontros, resultando em ruas vazias e impacto direto na economia local.

Em Rio Branco, por exemplo, muitos organizadores de cavalgadas estão evitando fazer esses eventos por conta das máximas exigências. A exemplo da Expoacre, maior vitrine do agronegócio e comércio no estado, a transformação é visível. Antes, multidões tomavam conta das ruas em festas populares com cavalgadas que abriam oficialmente o evento e enchiam os olhos dos visitantes. Hoje, restam poucos carros com som automotivo e movimentação discreta, enquanto comerciantes amargam prejuízos e empreendedores perdem uma das melhores janelas de vendas do ano.

O esvaziamento da Expoacre é o retrato de um abandono silencioso das tradições que construíram a identidade rural do Acre. No meio de tudo isso, ninguém fala nada.

Governador na cavalgada em Epitaciolândia. Foto: Felipe Freire/Secom

GLADSON É QUESTIONADO

Fã de cavalgada, o governador Gladson Cameli (PP) foi provocado pela reportagem do Portal Acre Mais, durante o aniversário de Acrelândia, no final do mês passado, sobre a situação. Ele reconheceu o problema e prometeu reunir os órgãos de fiscalização para debater uma solução.

“Nós temos que criar oportunidades e deixar a população expor o que ela faz de melhor, que é aquecer a economia do Estado”, disse o governador, ao lado do prefeito Olavo Boiadeiro que promoveu uma linda festa.

Apesar da boa intenção, o setor produtivo cobra mais do que palavras: quer medidas concretas que desburocratizem e incentivem a retomada dessas manifestações culturais e econômicas. Já em Epitaciolândia, também participando de cavalgada, Gladson voltou a ser questionado por nossa reportagem que sinalizou que breve vai conversar com os responsáveis e procurar uma saída para o problema.

E O FUTURO?

Se o governo não agir rápido, a cavalgada deixará de ser apenas uma memória nostálgica para se tornar um símbolo perdido de resistência rural. Mais do que um desfile, essas festas representam um elo entre tradição, identidade e geração de renda. O Acre, estado com raízes profundas no campo, não pode se dar ao luxo de deixar suas expressões culturais e produtivas morrerem pela falta de visão e apoio. É hora de reavaliar prioridades e garantir que a cultura do campo volte a ocupar seu lugar nas ruas — com orgulho, e sem sufoco.

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Prefeitura de Assis Brasil inaugura Escola Recife no Ramal do Recife

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Em comemoração ao aniversário de Assis Brasil, a Prefeitura entregou nesta semana mais uma importante obra para a comunidade rural: a nova Escola Recife, localizada no Ramal do Recife. A entrega contou com a presença do prefeito Jerry Correia, da secretária municipal de Educação, Vanderleia, do vereador Jurandir, além de pais, alunos e moradores da região.

A nova escola representa um avanço significativo na educação do campo, oferecendo uma estrutura adequada para que crianças e adolescentes tenham acesso a um ensino de qualidade, perto de casa. A unidade conta com sala de aula equipadas, banheiros, área de convivência e foi construída respeitando as necessidades da comunidade local.

Durante a cerimônia, o prefeito Jerry Correia reforçou o compromisso de sua gestão com a melhoria da educação e o desenvolvimento das áreas rurais. Ele também destacou que essa entrega integra o plano de entregar uma obra por mês, como forma de garantir avanços contínuos em todas as áreas do município.

“A Escola Recife é mais um sonho realizado para as famílias do Ramal do Recife. Nosso compromisso é seguir trabalhando com responsabilidade, entregando uma obra por mês, transformando a vida do nosso povo”, declarou o prefeito.

A inauguração da Escola Recife reforça o compromisso da Prefeitura com a valorização da educação e a melhoria da qualidade de vida no campo, marcando mais um passo importante no desenvolvimento do município.

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