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Governo da Bolivia se reúnem com Polícia Civil do Acre na fronteira para traçar metas contra a violência

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Uma importante reunião envolvendo forças de segurança da Bolívia e do Acre aconteceu na cidade de Cobija, capital do estado de Pando. A principal pauta seria o aumento da violência que vem sendo registrado nos últimos meses envolvendo facções brasileiras e boliviana na região de fronteira.

No encontro, se fez presente os delegados Carla Ivane e Luís Tonini, além de assessores, como também, o Vice-Ministro de Segurança Cidadã da Bolívia, Lic Roberto Ríos, o Comandante General da Polícia Boliviana, Coronel Máximo Jhonny Aguilera Montecinos, Senadora Nacional H. Eva Luz Humerez Alvez, o Comandante Departamental de Polícia de Pando, Coronel Carlos Eduardo Fernández Orellana e por final, o Diretor de Segurança Cidadã do Governo Autónomo Municipal de Cobija, Gonzalo Rene Caballero Lazo de La Vega.

Uma das principais pautas que foi debatida, seria a presença de foragidos da justiça do Brasil, que vem buscando guarida no lado boliviano, onde as autoridades acreanas ficam impedidas de agir.

Foi identificado através de vídeos de segurança, que os assassinos da comerciante boliviana Maria Augência, ocorrido no dia 4 passado, estão escondidos no lado boliviano. Foi levantado que saíram do lado boliviano, praticaram o latrocínio e retornaram, além de serem os principais suspeitos de estarem assaltando e levando motos para receptadores bolivianos.

Foi levantado que, havia rumores e comentários em redes sociais, principalmente no lado boliviano, de um possível protesto por parte da população que poderia resultar no bloqueio de das pontes que liga Cobija às cidades de Brasiléia e Epitaciolândia.

Coincidência ou não, o Vice-Ministro do País esteve na fronteira para saber dos fatos e foi tomado providencias, já enviando um grupo de militares para atuar na fronteira. O trabalho será chamado de “Fronteira Segura”.

O governo do Acre e Federal, através da Secretaria de Segurança Pública do Acre ainda não se manifestou em relação a reunião ocorrida na fronteira.

Atualização

Foi avisado que o Secretário de Segurança do Acre que se encontra em Cruzeiro do Sul, acompanhando os trabalhos ‘Sejusp Itinerante’ na região.

O mesmo já se disponibilizou a se encontrar com as autoridades bolivianas na próxima semana, onde estarão reforçando a parceria no combate aos crimes na fronteira.

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Trabalhador de Epitaciolândia morre após ser atingido por tora de madeira em serraria em Pando

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Vítima, identificada como Luis Liotti, 50 anos, foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos após paradas cardíacas durante transferência para Rio Branco

Luis Liotti morava com Maria Raimunda Silva, de 61 anos, e uma neta de 12 anos que criava como filha. Foto: cedida

Em um trágico acidente de trabalho ocorrido na tarde desta segunda-feira, dia 21, na fronteira com a Bolívia, o operário brasileiro Luis Liotti, 50 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (22) após ser imprensado por toras de madeira na Empresa Ema Pando, localizada na Carreteira de Porvenir, km 75, localidade Tibe, no Departamento de Pando (Bolívia).

Segundo relatos de colegas, Liotti executava o empilhamento de troncos durante seu turno normal quando uma das toras que era carregada em um caminhão se soltou, atingindo-o violentamente e prendendo-o contra outras madeiras no pátio da serraria.

Tentativa frustrada de salvamento

Ainda com vida, a vítima foi levada às pressas para o Hospital Regional Raimundo Chaar, em Brasiléia, onde recebeu os primeiros socorros. Devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido para Rio Branco na madrugada de segunda para esta terça-feira.

Durante o transporte, seu estado se agravou antes do entroncamento, obrigando o SAMU a desviar para o Hospital Epaminondas Jácome, em Xapuri. No local, Liotti sofreu múltiplas paradas cardíacas. As equipes médicas lutaram por mais de 45 minutos para reanimá-lo, sem sucesso.

Vítima, identificada como Luis Liotti, 50 anos, foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos após paradas cardíacas durante transferência para Rio Branco. Foto: captada 

Família em luto

O corpo foi liberado pelo Instituto Medico Legal (IML Brasiléia) na manhã desta terça-feira, 22, e será velado em Epitaciolândia, onde Liotti morava com Maria Raimunda Silva, de 61 anos, e uma neta de 12 anos que criava como filha.

O caso deve mobilizar autoridades trabalhistas tanto do Brasil quanto da Bolívia, já que ocorreu em território boliviano envolvendo um cidadão brasileiro. A empresa Ema Pando ainda não se pronunciou sobre as circunstâncias do acidente.

Natural de Formosa do Oeste (PR), Liotti trabalhava com madeira desde os 16 anos. Segundo sua companheira, ele tem parentes espalhados pelo interior de Rondônia e no Paraná, mas construiu sua vida no Acre. O acidente ocorreu durante o trabalho na Empresa Ema Pando, quando uma tora se soltou e o atingiu, causando ferimentos graves.

A morte chocou a comunidade local, enquanto familiares aguardam a chegada de parentes de outros estados para o funeral. O caso deve mobilizar autoridades trabalhistas tanto do Brasil quanto da Bolívia, já que ocorreu em território boliviano envolvendo um cidadão brasileiro. A empresa Ema Pando ainda não se pronunciou sobre as circunstâncias do acidente.

Dados do Acidente:
  • Vítima: Luis Liotti, 50 anos

  • Local: Serraria na Carreteira de Porvenir, km 75 (Pando/Bolívia)

  • Causa: Tora de madeira se soltou durante carregamento

  • Deixou: Esposa e neta adolescente que criava como filha

  • Velório: Bairro Beira Rio – Epitaciolândia (AC)

O caso deve ser investigado pelas autoridades trabalhistas para apurar as circunstâncias do acidente.

Veja vídeos I e II:

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Procuradoria do Acre contesta decisão judicial sobre convocação de aprovados da Polícia Civil

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Estado afirma que ainda não foi intimado e promete recorrer assim que notificado oficialmente

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE/AC), por meio do procurador-geral em exercício Leonardo Silva Cesário Rosa, emitiu uma nota pública nesta terça-feira (21) sobre a decisão da Justiça que determinou a convocação de cerca de 60 aprovados no cadastro de reserva do concurso da Polícia Civil.

Segundo a nota, a Procuradoria tomou conhecimento da sentença da Vara Cível de Sena Madureira por meio da imprensa e destacou que o Estado ainda não foi formalmente intimado. No entanto, adiantou que, assim que houver notificação oficial, irá adotar as medidas jurídicas cabíveis e recorrer da decisão.

A PGE afirma manter o entendimento de que não há possibilidade jurídica para convocação dos candidatos do cadastro de reserva neste momento. A procuradoria lembra ainda que esse mesmo posicionamento já foi validado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) ao julgar um recurso anterior apresentado pelo Estado contra uma liminar sobre o mesmo tema.

“Assim que for oficialmente notificada, a PGE adotará as medidas jurídicas cabíveis e recorrerá da decisão, buscando garantir a correta aplicação da lei e a responsabilidade fiscal na gestão pública”, afirma a nota assinada por Leonardo Rosa.

A decisão judicial, que ainda aguarda cumprimento, reacendeu o debate sobre a convocação dos aprovados em concursos públicos e a situação fiscal do Estado para absorver novos servidores.

Material relacionado:

Após ação civil, Justiça sentencia que governo convoque 60 aprovados do último  concurso da Polícia Civil

 

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Após ação civil, Justiça sentencia que governo convoque 60 aprovados do último  concurso da Polícia Civil

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A Justiça do Acre julgou definitivamente o mérito da ação civil pública do Ministério Público do Acre (MP-AC) e sentenciou que o governo do Estado convoque 60 aprovados no cadastro de reserva do último concurso da Polícia Civil do Acre.

A decisão é do juiz Caique Cirano di Paula de Sena Madureira. A ação civil pública foi interposta pela Promotoria de Justiça Cível do município, assinada pelo promotor Júlio César de Medeiros, após recebimento de informações, via e-mail institucional, asseverando a eventual insuficiência de recursos humanos no âmbito da Delegacia de Polícia Civil de Sena Madureira’.

Conforme despacho, foi apresentado que a PCAC tem um déficit de profissionais que há a necessidade do provimento de vagas revelada dentro do prazo de validade do concurso de 60 cargos, sendo 06 para Delegados, 09 para Escrivães e 47 para Agentes de Polícia.

Na Ação, o promotor de Justiça destacou que o pedido do MP foi extremamente módico, servindo-se das próprias quantidades de cargos na Polícia Civil cujo provimento foi solicitado documentalmente pelo próprio Delegado-Geral da Polícia Civil, reiteradas vezes.
Além disso, o MP destacou que o provimento da Ação Civil Pública vem ao encontro dos interesses: da sociedade, do Ministério Público e do próprio Delegado-Geral da Polícia Civil, que também não deixa de representar, neste particular, os próprios interesses do Estado, em sua função específica de investigar e apurar crimes.

Outro ponto destacado na ACP, foi que o concurso público havia sido prorrogado pelo próprio Estado do Acre, encontrando-se válido à época das necessidades de convocações, segundo precedente do próprio Supremo Tribunal Federal, o que não impede o estado do Acre de deflagrar um novo concurso público, mas convocando-se os candidatos já aprovados.

Segundo o promotor de Justiça Júlio César de Medeiros, a sociedade clama urgência nas demandas envolvendo segurança pública, inclusive, para se fazer frente aos altos indícios de estupros, homicídios, feminicídios e verdadeira “explosão” de casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, sendo exigidas centenas de representações da Autoridade Policial visando imposição de Medidas Protetivas de Urgência, sobretudo, no interior do estado do Acre.

Esta decisão judicial também poderá auxiliar na reposição de futuras aposentadorias de mulheres policiais civis que vierem a ocorrer após a intimação, em 17 de junho de 2025, de 13 Estados, incluindo o Acre, pelo ministro do STF Flávio Dino, para que concedam, de forma imediata, a redução de três anos em todos os prazos de aposentadoria aplicáveis às policiais civis mulheres.

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