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Fumaça que atinge o Acre é proveniente tanto do estado quanto de países vizinhos

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Pelas imagens de satélite e pelos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a fumaça que pode ser vista no céu acreano é proveniente tanto de queimadas ocorridas aqui mesmo no estado quanto em outros estados brasileiros e países vizinhos.

A Bolívia, por exemplo, teve um aumento de 23% na quantidade de focos de queimadas entre 1º de janeiro e 8 de agosto com relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados disponibilizados pelo programa Queimadas, do INPE.

Estados vizinhos, como Rondônia, também podem estar contribuindo para a presença de fumaça no Acre. Lá, o aumento de queimadas com relação ao ano passado é de 51%. São 2.102 focos registrados neste ano contra 1.389 do ano passado. Porto Velho é o município do Brasil com mais focos de queimadas até o momento.

Nesta segunda-feira, 9, o nível de fumaça que pode ser percebido na região de Rio Branco, capital do Acre, é menor que o observado durante o último fim de semana, mas ainda é possível sentir o índice anormal de poluição do ar.

Nesta segunda-feira, 9, por volta das 14h25, Rio Branco registrou uma máxima concentração de material particulado de 157 (US EPA PM2.5 AQI), que representa efeitos mais graves na saúde de quem se expor a essas condições por 24 horas. Grupos sensíveis podem experimentar efeitos mais graves com esse nível de poluição.

Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com

As leituras são feitas por sensores de monitoramento da qualidade instalados na Universidade Federal do Acre (Ufac) e na sede do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), no Centro de Rio Branco. O sistema faz parte de uma parceria das duas instituições com órgãos de saúde e do meio ambiente.

Neste ano, o Acre teve 1.226 focos de queimadas, entre 1º de janeiro e 8 de agosto, contra 991 focos no mesmo período do ano passado. A diferença para mais é de 23%. Apenas nos primeiros oito dias de agosto, o estado registrou 698 focos de queimadas. Nas últimas foram 169 focos detectados no estado.

Os municípios acreanos com os maiores registros em agosto são Feijó e Tarauacá, com 189 e 138 focos de queimadas, respectivamente. Feijó, inclusive, segue entre os 10 municípios brasileiros em número de ocorrências no decorrer deste mês.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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