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Fluminense derrota a LDU e conquista a Recopa Sul-Americana

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Artilheiro Cano teve boas chances no primeiro tempo, mas não conseguiu abrir o placar – Foto: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC

John Arias faz os dois gols que o Fluminense precisava para reverter a vantagem equatoriana e dá o título ao Tricolor

Por Jogada 10

Acabou o tabu! Na noite desta quinta-feira (29), o Fluminense derrotou a LDU por 2 a 0, no Maracanã, e conquistou a Recopa Sul-Americana. O herói da noite foi o atacante John Arias, que marcou os dois gols – um deles quando o Fluminense estava com 10 jogadores em campo – que o time precisava para reverter a vantagem dos equatorianos, que venceram o jogo de ida por 1 a 0.

Com o resultado, o Fluminense saboreia uma vingança contra o adversário. Em 2008 e em 2009 a LDU vencera do Tricolor as finais da Libertadores e da Copa Sul-Americana, respectivamente.

Fluminense cria pouco no primeiro tempo

Mesmo com o característico domínio territorial, o Fluminense não fez um primeiro tempo de grande inspiração. Rondou muito a área da LDU, mas, de fato, teve poucas oportunidades de sair na frente. Na primeira um pouco mais aguda, aos 10 minutos, Martinelli chutou em cima do goleiro após pegar sobra na área. Quatro minutos depois, Keno bateu cruzado e a bola tinha endereço certo, contudo, bateu em Árias, impedido na pequena área.

Acuada, a LDU ameaçou aos 17 minutos, quando Quiñonez bateu na barreira, pegou o rebote e a bola desviou na defesa, saindo para escanteio.

O domínio tricolor seguiu sem grande intensidade, mas rendeu oportunidades mais claras na parte final da etapa. Desse modo, Ganso cabeceou para fora após cruzamento de Árias aos 29. No minuto seguinte, afinal, uma grande oportunidade com Cano que, mesmo sem ângulo, bateu forte pelo lado esquerdo da área e obrigou Domínguez a rebater no susto.

Mas Cano teria outra chance, essa sim, claríssima, aos 39. E aí, desta vez, o artilheiro argentino decepcionou. Samuel Xavier cruzou e o atacante, livre na área, dominou e arrematou mascado, sem perigo para o goleiro equatoriano.

Nos últimos momentos da primeira etapa, jogadores e comissão técnica do Fluminense ficaram inconformados com os dois minutos de acréscimos concedidos pela arbitragem. O técnico Fernando Diniz invadiu o campo, discutiu com a arbitragem e com a comissão técnica adversária.

Segundo tempo histórico

A segunda etapa começou com um lance de perigo de cada lado. Pelo Flu, Martinelli lançou Kano e Domínguez se antecipou. Em seguida, Piovi ganhou dividida e avançou driblando Ganso e Thiago Santos. No momento da conclusão, entretanto, se desequilibrou e Fábio saiu para fazer a defesa.

A diferença de intensidade do Flu, contudo, tinha nome e sobrenome: John Kennedy. O atacante substituiu Felipe Melo e incomodou três vezes nos dez primeiros minutos. Aos 6, cabeceou para fora após cruzamento de Samuel Xavier. No minuto seguinte mandou uma bomba, que resvalou a rede pelo lado de fora. Com 10 minutos do segundo tempo, por fim, o jovem atacante deu nova cabeçada para fora.

Com 20 minutos da segunda etapa, o técnico Fernando Diniz colocou Marcelo, Renato Augusto e Douglas Costa em campo. Um minuto depois, após jogada de Douglas, Renato Augusto, na área, bateu com perigo sobre o gol equatoriano. Estes, por sinal, paravam o jogo tanto quanto conseguiam. Assim, a cera irritava cada vez mais o time do Fluminense.

Aos 29 minutos, Renato Augusto entrou driblando da esquerda e, da linha de fundo, cruzou forte para a área. A bola rebateu em Quintero e voltou nas mãos de Domínguez. A pressão, afinal, surtiu efeito aos 30. Samuel Xavier cruzou da direita e Árias acertou uma bela cabeçada: Fluminense 1 a 0.

A pressão tricolor aumentou, mas sofreu um baque logo em seguida. Aos 33 minutos, John Kennedy pisou em Zambrano em disputa de bola e foi expulso. Apesar da perda e de ter um homem a menos, o Fluminense voltou a pressionar.

O alívio veio aos 44. Após Renato Augusto sofrer pênalti, John Arias cobrou sem chances a Dominguez e fez o gol do título.

FLUMINENSE 2 X 0 LDU
Jogo de volta da final da Recopa Sul-Americana

Data: 29/02/2024, às 21h30 (de Brasília)
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Renda: R$ 5.897,327,50
Público: 61.217 presentes
FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier (Guga, 39’/2°T), Thiago Santos, Felipe Melo (John Kennedy) e Diogo Barbosa (Marcelo, 20’/2°T); André, Martinelli e Ganso (Renato Augusto, 20’/2°T); Jhon Arias, Keno (Douglas Costa, 20’/2°T) e Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz.
LDU: Alexander Domínguez; José Quintero, Ricardo Adé, Richard Mina, Leonel Quiñónez; Sebastián González (Alzulgaray, 36’/2°T), Óscar Zambrano (Estrada, 48’/ 2°T) e Piovi; Jefferson Valverde (Villamil, 48’/ 2°T), Luis Estupiñán (Jhojan Julio, 25’/2°T) e Jan Hurtado (Alex Arce, 25’/2°T). Técnico: Josep Alcácer
Gols: John Arias (30’/2°T e e 44’/2°T)
Árbitro: Facundo Tello (ARG)
Auxiliares: Ezequiel Brailovsky (ARG) e Gabriel Chade (ARG)
VAR: Mauro Vigiliano (ARG)
Cartões Amarelos: Quitero, Jhojan Julio (LDU); Thiago Santos (FLU)
Cartões Vermelhos: John Kennedy (33’/2°T); Samuel Xavier (no banco, 45’°T); Diogo Barbosa (no banco, 48’°2°T)

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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