Cotidiano
Médica do Samu, ainda em Paris com o namorado Pedro Pascoal, aparece como plantonista durante todo fevereiro
A médica Wanda Andrade foi sido lançada na escala de fevereiro somente após o dia 18, quando está prevista a chegada do casal da foto no Brasil.
A reportagem denúncia (veja AQUI) comprova que a médica não fez testes eliminatórios e também não aparece na lista de aprovados.

Escala produzida após a denúncia da imprensa: Wanda, que está em Paris, aparece como plantonista durante todo o mês de fevereiro, mas só retorna ao Brasil em 17 de fevereiro. Quem trabalha pela médica?
Nunca é demais lembrar que Wanda recebeu o primeiro salário como servidora pública do Acre em dezembro, passando a ser escalada somente no mês seguinte, e 30 dias após já encontrou meios para sair de férias.
Misteriosamente, a escala de plantões da médica Wanda Andrade de Sousa apareceu no gerenciador de Plantões da Secretaria de Saúde do Acre – portanto uma semana após o acjornal denunciar suposta fraude em processo seletivo da Sesacre. A médica é investigada por ter aparecido na folha de pagamento do estado sem, oficialmente, participar das etapas do processo seletivo aberto no ano passado. A reportagem denúncia (veja AQUI) comprova que a médica não fez testes eliminatórios e também não aparece na lista de aprovados.
Ela está Paris, na companhia do namorado, que, curiosamente, é o chefe do Samu no Acre, o também médico Pedro Pascoal. A escala diz que Wanda trabalhou nos dias 3,4 e 6, 11, 12 e 13 de fevereiro (mesmo em viagem).
A Sesacre, que abriu investigação interna, antecipou que Wanda Andrade é “contrato emergencial”. Mas na nova escala, publicada agora, à qual o acjornal teve acesso, a servidora continua sendo tratada como “aprovada em processo simplificado”. A médica foi indevidamente autorizada a fazer atendimento de urgência e emergência nas ambulâncias 01 e 02 do Samu, em Rio Branco.
Também chama atenção, ainda, o fato de Wanda Andrade ter sido lançada na escala de fevereiro somente após o dia 18, quando está prevista a chegada do casal no Brasil.
Ao tentar justificar a viagem e a falta de documentos que comprovem sua aprovação em processo seletivo, a própria médica e o seu namorado enviaram nota ao acjornal, em que Wanda se diz um dos três únicos profissionais de medicina capacitados para atuar em atendimento de urgência e emergência. Ela mente.
Os cursos que Wanda diz ter feito não são os mesmos exigidos pela Portaria 2048 de 2000, que regulamente o Sistema Único de Saúde. Ou seja, na faculdade, nem ele nem ninguém tem conhecimento científico suficiente para esta função, sendo obrigação do Estado complementar os conhecimentos ( veja na galeria abaixo)
Além disso, a médica disse ter trocado plantões com um colega para compensar o tempo em que ela está no exterior. Nunca é demais lembrar que Wanda recebeu o primeiro salário como servidora pública do Acre em dezembro, passando a ser escalada somente no mês seguinte, e 30 dias após já encontrou meios para sair de férias.
A reportagem fez os cálculos e chegou á conclusão de que Wanda precisaria ter feito cinco plantões de 12 horas em 15 dias – ou dez plantões de 6 horas.
A escala obtida pela reportagem mostra que a médica tirou seis plantões de seis horas em 15 dias, o que não lhe dá o direito de se ausentar do trabalho.
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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.
“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.
Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.
“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.
Custos extras
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.
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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca
Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.
Destinação dos recursos:
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R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;
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R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.
As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.
Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.
Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.
A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.
Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.
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No Café com Notícias (TV5) Jorge Viana diz que 40 mil pessoas deixaram o Acre por falta de emprego: “Fico triste”
Ex-governador e presidente da Apex disse que 40 mil pessoas deixaram o estado e pediu união dos parlamentares para destinar recursos às rodovias

Ao falar sobre as BR’s 364 e 317, o ex-governador cutucou a bancada acreana ao afirmar que os deputados federais e senadores deveriam destinar, juntos, emendas para a recuperação das rodovias. Foto: captada
O ex-governador e atual presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, defendeu a retomada de investimentos públicos e privados no Acre para conter o êxodo populacional e gerar emprego, durante entrevista ao programa Café com Notícias (TV5) nesta quarta-feira (24). Ele citou que cerca de 40 mil pessoas deixaram o estado nos últimos anos e celebrou a retomada do Minha Casa, Minha Vida no governo Lula.
— 40 mil pessoas foram embora do Acre. Fico triste com essa situação. Para que isso não aconteça você tem que ter investimentos públicos e privados. O Acre não pode deixar de pegar carona nessa fase boa que o Brasil está vivendo — afirmou Viana.
Ele também criticou a bancada federal acreana por não destinar emendas parlamentares para a recuperação das BRs 364 e 317, rodovias essenciais para o estado. Viana lembrou que, em sua gestão, havia articulação conjunta entre deputados e senadores para viabilizar recursos.
— Por que esse pessoal não pega R$ 2, R$ 3 milhões, junta todos eles e põe só nas BRs? Os senadores e os deputados, isso tinha na minha época… eu ia lá, chamava todos, todo mundo assinava — disse.
O ex-governador defendeu a construção civil e os programas habitacionais como geradores de emprego e reforçou a necessidade de o estado aproveitar o momento de crescimento nacionalpara atrair investimentos e reter sua população.











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