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EUA dizem que questionamento do Brasil não é mérito da OMC
Ainda assim, norte-americanos aceitaram pedido de consultas e disseram estar prontos para conversar com autoridades sobre data “mutuamente conveniente” para tratativas

No caso das alíquotas globais, os EUA as justificam por conta dos “grandes e persistentes” déficits comerciais de bens com seus parceiros comerciais • US Embassy/Reprodução
A delegação dos Estados Unidos na OMC (Organização Mundial do Comércio) respondeu a um pedido de consulta do Brasil junto ao corpo diplomático internacional sobre o tarifaço do presidente Donald Trump.
As autoridades norte-americanas defendem que “questões de segurança nacional são questões políticas não suscetíveis de revisão ou de resolução por meio da resolução de litígios da OMC”, segundo a carta, que foi enviada na sexta-feira (15) e protocolada na segunda (18).
Ainda assim, os EUA disseram aceitar o pedido brasileiro para iniciar consultas, informando estarem prontos para conversar com as autoridades de sua missão sobre uma “data mutuamente conveniente” para as tratativas.
Os diplomatas norte-americanos afirmam que tanto as tarifas recíprocas anunciadas no dia 2 de abril, como a sobretaxa de 50% aplicada contra o Brasil são “relacionadas a questões de segurança nacional”, de modo que “não são suscetíveis de revisão ou de resolução por meio de solução de controvérsias na OMC”.
No caso das alíquotas globais, os EUA as justificam por conta dos “grandes e persistentes” déficits de bens com seus parceiros comerciais, “ameaçando a segurança nacional e a economia dos Estados Unidos”.
Ademais, a carta ressalta que “o presidente [Donald Trump] determinou que ações adicionais eram necessárias para enfrentar a emergência nacional decorrente das recentes políticas, práticas e ações do governo do Brasil que minam o Estado de Direito e ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos”. O Brasil não acumula, porém, superávit com os norte-americanos.
O que a Casa Branca alega é que a postura do STF (Supremo Tribunal Federal) na responsabilização de big techs e outras questões do ambiente brasileiro – como o Pix e uma suposta falta de combate ao desmatamento – prejudicam a competitividade das empresas norte-americanas.
Desse modo, os EUA abriram uma investigação comercial sobre práticas brasileiras que acusam serem desleais e anti-americanas.
O governo brasileiro respondeu diretamente aos EUA na noite de segunda-feira (18) e também citou a ação na consulta à OMC – o que os Estados Unidos também alegam não ser coerente à pauta do órgão internacional.
Fonte: CNN
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Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado
De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.
“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.
Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).
A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.
Novo pedido da defesa
O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.
A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.
Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.
Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.
O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”.
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José Antonio Kast é eleito presidente do Chile
Ultraconservador José Antonio Kast vence Jeannette Jara no segundo turno e promete endurecer políticas de segurança e imigração
José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara. O pleito, considerado um dos mais polarizados desde o fim da ditadura militar, confirmou a vantagem apontada pelas pesquisas e sinaliza uma guinada à direita na condução política do país.
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Foragido entre os mais procurados do país morre em troca de tiros com a polícia em RO
Wemerson Marcos da Silva, conhecido como “Preto”, possuía condenação superior a 87 anos de prisão pelos crimes de sequestro, cárcere privado, homicídio e furto.
Wemerson Marcos da Silva, conhecido como “Preto”, morreu na manhã deste sábado (13) durante um confronto com forças policiais em um acampamento rural localizado no município de Pimenta Bueno. Ele era considerado um dos criminosos mais procurados do Brasil.
A ação ocorreu após trabalho de investigação e monitoramento do núcleo de inteligência da Polícia Militar. Ao ser localizado, o foragido tentou fugir pela área de mata e reagiu à abordagem efetuando disparos contra os policiais, que revidaram. Wemerson acabou sendo atingido e não resistiu.
Contra ele pesava uma condenação de 87 anos, 2 meses e 15 dias de prisão, resultado de processos por crimes como sequestro, cárcere privado, homicídio e furto. Além da lista nacional, o nome de “Preto” também constava entre os mais procurados em Rondônia.
Na mesma relação de foragidos aparece Luiz Carlos Bandeira Rodrigues, conhecido como “Zeus”, apontado como liderança do tráfico de drogas e integrante de facção criminosa. Ele foi alvo de uma grande operação policial deflagrada na sexta-feira (12), com ações simultâneas em Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro, voltadas ao combate ao crime organizado.





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