Cotidiano
Em 15 dias, Acre registra mais de 1,8 mil casos de Covid-19 e 62 mortes pela doença em junho
Apesar de alto, número de casos e de óbitos é menor que o registrado nos 15 primeiros dias de maio, quando foram registradas mais de 2,5 mil infecções pelo novo coronavírus e 83 mortes.

Em 15 dias, Acre registra mais de 1,8 mil casos de Covid-19 e 62 mortes pela doença — Foto: Júnior Aguiar/Secom
Por G1 AC — Rio Branco
Nos primeiros 15 dias do mês de junho foram registrados 1.880 casos novos de Covid-19 e 62 mortes pela doença, segundo dados dos boletins da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).
Apesar de alto, tanto o número de casos, como de óbitos é menor que o registrado nos 15 primeiros dias do mês anterior, quando foram registradas mais de 2,5 mil infecções pelo novo coronavírus e 83 mortes. Ou seja, uma redução de 26% no número de casos e 25% nas mortes.
Ao todo, o Acre já registra um total de 84.404 casos de Covid-19 e 1.721 óbitos pela doença, desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Ainda segundo os dados, em junho do ano passado, três meses após o início da pandemia no estado, nos primeiros 15 dias foram registrados 3.552 casos novos e 117 mortes. Na época, o Acre tinha um total de 9.771 casos e 265 mortes.
O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de e 9.428,7 casos para cada 100 mil habitantes. A taxa de mortalidade em cada 100 mil habitantes é de 199, já a de letalidade – quantidade de mortos dentro dos números confirmados da doença – é de 2%.
Nos últimos dias, a fila de exames em espera apresentou uma baixa considerável. Segundo último boletim, divulgado nessa terça-feira (15), há somente 55 exames de RT-PCR aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. O estado já chegou a ter mais de mil exames na fila, em abril deste ano.
Houve ainda queda no número de internações e na taxa de ocupação dos leitos. Nessa terça (15), 123 pessoas estão internadas, das quais 104 com teste positivo para a Covid-19. Dos 106 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados no estado, 38 estão ocupados. Com isso, a taxa de ocupação dos leitos apresentou uma queda de 40% para 36%, entre segunda (14) e terça (15). Os leitos de UTI estão concentrados na capital, com 80 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 26.
Mortes mês a mês
O mês mais letal desde o início da pandemia foi abril deste ano, com um total de 267 óbitos. A tendência de alta nos números de mortes vem desde o mês de março, que fechou com 264 óbitos pela doença.
O mês de fevereiro teve 131 mortes e janeiro 72. Maio fechou com 133 mortes pela Covid-19. No dia 28 do mês abril, o estado atingiu o recorde de mortes em 24 horas desde o início da pandemia, com 17 óbitos. O maior número havia sido no dia 23 de junho 2020, com o registro de 16 vítimas fatais pela doença.
O mês com menor número de mortes desde o início da pandemia foi novembro do ano passado – fim da primeira onda – com 30 registros.
Características das vítimas
Os dados da Saúde revelam que das 1.721 pessoas que perderam a vida para a doença até essa terça (15), 998, que é 58% do total, eram homens e os outros 42%, 723, eram mulheres.
O número de pessoas sem comorbidades mortas pela doença também continua aumentando, mesmo que ainda seja menor do que o de pessoas com comorbidade que não resistiram. Do total das vítimas, 966 (56,1%) tinham alguma comorbidade, outras 755 (43,9%) não tinham histórico de outras doenças.
A faixa etária que registra mais mortos, 412, é a de 60 a 69 anos, seguindo também pela 70 a 79 com 394 vítimas. Ao todo, 539 pessoas com idade entre 20 e 59 anos morreram de Covid-19, assim como 19 crianças e jovens entre 1 e 19 anos.
O vírus atinge ainda mais as pessoas que são pardas, segundo o boletim, com 41.912 casos confirmados da doença. Já entre os indígenas, há 979 casos confirmados, o menor na distribuição dos casos confirmados pela cor da pele ou etnia.
Maiores índices já registrados no Acre
- Recorde de casos em 24 horas: 863 em 2 de abril;
- Recorde de mortes em 24 horas: 17 mortes em 28 de abril de 2021;
- Mês com maior número de mortes: abril.
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada

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