Conecte-se conosco

Brasil

Educação do Acre promove palestras sobre acolhimento e segurança no contexto escolar

Publicado

em

A formação teve como público-alvo gestores escolares, diretores e chefes de departamento. A expectativa, segundo a SEE, é estender as atividades a outras unidades da rede estadual de ensino

Educação e Polícia Militar reforçam parceria pela segurança e acolhimento no ambiente escolar. Foto: Jorge William/SEE

Com foco na formação continuada e no fortalecimento da rede de apoio no ambiente educacional, a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio do Departamento de Formação e Assistência Educacional, realizou na tarde desta terça-feira, 20, um ciclo de palestras voltado ao acolhimento humanizado e à segurança em situações de crise nas escolas. O evento ocorreu no auditório do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), em Rio Branco.

As palestras abordaram duas temáticas principais: “Ações em situações de crise: negociação de risco, suicídio, agressor ativo e primeira resposta” e “Gestão de crise no ambiente escolar: protocolos de atendimento a estudantes com transtorno do espectro autista (TEA) e sofrimento psíquico”.

Ministraram as palestras o major Anderson Castro de Souza, especialista em Segurança Pública pela Escola da Administração Pública (EAP), e o cabo Max Sousa Tosta, bombeiro militar do Mato Grosso do Sul e especialista em Psicologia das Emergências e Atendimento a Pessoas com TEA. Ambos compartilharam experiências práticas voltadas à preservação da vida e à promoção de um ambiente escolar mais preparado e empático.

Gestores escolares e servidores da educação participam de formação sobre protocolos de crise e atendimento humanizado a estudantes. Foto: Jorge William/SEE

O sargento Cid Kley Silva, que acompanha a iniciativa, destacou que a ação é parte de um esforço conjunto entre a Polícia Militar e a Secretaria de Educação. “É uma ação preventiva, olhando para o ser humano como um ser integral. Temos aqui especialistas que são referência no Brasil, tratando de temas como suicídio, agressor ativo, e crises envolvendo estudantes com TEA. Estamos iniciando esse movimento com a capelania escolar e o curso de atendimento à tentativa de suicídio”, explicou.

O secretário adjunto de Administração da SEE, Reginaldo Prates, ressaltou a importância da parceria entre os órgãos públicos. “É fundamental preparar nossos profissionais para lidar com situações complexas do dia a dia escolar. Infelizmente, temos visto um aumento da violência no ambiente escolar, e ações como essa visam transformar a escola em um espaço de paz”, disse.

A formação teve como público-alvo gestores escolares, diretores e chefes de departamento. A expectativa, segundo a SEE, é estender as atividades a outras unidades da rede estadual de ensino.

Reginaldo Prates destaca a importância da formação continuada para prevenção da violência e promoção de uma cultura de paz nas escolas. Foto: Jorge William/SEE

Para o professor Paulo Henrique da Silva Maurício, gestor da Escola Raimundo Gomes de Oliveira, o momento é oportuno. “Estamos vivendo uma onda de agressividade nas escolas. Ver que temos apoio de instituições como a PM, o MP e outros órgãos é reconfortante. Precisamos de toda a rede: Conselho Tutelar, Defensoria, Saúde. A escola não dá conta sozinha”, afirmou.

O ciclo de palestras continua nos próximos dias, com ações previstas em outras instituições da capital, como a Secretaria de Estado de Administração (Sead), Escola Dom Pedro II e Colégio Militar Tiradentes, ampliando o alcance da formação e fortalecendo o compromisso com uma educação acolhedora e segura para todos.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Vídeo mostra médico descendo de ambulância para liberar trânsito

Publicado

em

Uemerson Alcântara precisou descer do veículo para abrir caminho na capital baiana. Episódio ocorreu na Avenida Tancredo Neves

Um vídeo gravado por funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Salvador (BA), chamou atenção para as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos profissionais. Nas imagens, o médico Uemerson Alcântara aparece saindo da ambulância e abrindo caminho para o veículo passar em meio ao trânsito da capital baiana.

A gravação foi compartilhada pela enfermeira Daiane Burgos em seu perfil no Instagram, na sexta-feira (19/12). “Isso é uma realidade presente em todas as grandes cidades: infelizmente as pessoas não liberam a passagem para ambulância até porque, às vezes, o trânsito está tão caótico que cada um faz de uma forma. E mais uma vez quem é o único prejudicado é o paciente”, desabafou a profissional.

Em um trecho da Avenida Tancredo Neves, próximo a estação de metrô Pernambués, o médico desceu do veículo e transitou entre os carros, organizando o fluxo de veículos para que a ambulância pudesse passar.

Assista ao vídeo completo em Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Quaest: 49% acham que Flávio vai até o fim com candidatura

Publicado

em

Candidatura do filho 01 do ex-presidente foi anunciada no início de dezembro, mas decisão de Bolsonaro não é unânime na direita

Pesquisa nacional do instituto Genial/Quaest mostra que 49% dos eleitores acreditam que o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) vá até o fim com sua candidatura à Presidência, anunciada no início de dezembro e revelada pelo Metrópoles.

De acordo com o levantamento, 38% consideram que o movimento teria como objetivo principal a negociação política. Outros 13% afirmam não saber ou preferiram não responder.

A percepção varia conforme o posicionamento político dos eleitores. Dentre aqueles que acreditam que o filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vá até o fim com sua candidatura, 81% se consideram bolsonaristas. A taxa cai para 32% entre os que se dizem eleitores do presidente Lula (PT).

Dentre os lulistas, também está o maior percentual daqueles que acham que Flávio deve usar a candidatura para “negociar”, que somam 57%, frente aos 12% dentre aqueles que se dizem bolsonaristas.

Flávio lançou sua candidatura à Presidência após receber a bênção do pai, Jair Bolsonaro, que está preso em Brasília depois de ser condenado a 27 anos por liderar a trama golpista. Encarcerado e inelegível, Bolsonaro não pode concorrer em 2026 e decidiu indicar o filho mais velho para ficar com seu espólio político.

O anúncio, contudo, não foi recebido com unanimidade nem mesmo entre aliados do bolsonarismo e, nos primeiros dias, chegou a ser tratado como suposto balão de ensaio – especialmente por aqueles que defendiam uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A pesquisa foi realizada com 2.004 entrevistados, entre os dias 11 e 14 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e nível de confiança de 95%.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Motta limpa a pauta e deve se reaproximar de Lula de olho em 2026

Publicado

em

Com a pauta econômica resolvida, Lula chega em 2026 com Congresso mais previsível e foco deslocado para a disputa eleitoral

Com a pauta econômica prioritária aprovada e sem urgências legislativas imediatas, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegará a 2026 em um ambiente mais previsível no Congresso, após um fim de ano marcado pelo esforço da Câmara para destravar pautas mais polêmicas.

Ainda que o cenário político permaneça sujeito a imprevistos, a expectativa entre aliados é de um 2026 mais calmo na relação entre os Poderes, com o foco progressivamente deslocado para a disputa eleitoral, o que deve ser reforçado por uma maior aproximação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o Palácio do Planalto.

Além disso, a coordenação entre Motta e o governo deve influenciar temas que ficaram para o próximo ano, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, que podem avançar com menos resistência. A relação também tem potencial impacto eleitoral, já que a base de Motta é na Paraíba, e a aproximação com o Planalto pode refletir nas articulações políticas locais.

A leitura é reforçada pelo próprio presidente da Câmara, que vem demonstrando seu interesse em “limpar a pauta” legislativa antes do recesso. Segundo Motta, a aceleração das votações no fim de 2025 teve como objetivo reduzir pendências e permitir que o próximo ano comece sem a pressão de projetos considerados polêmicos, a fim de evitar a contaminação da pauta em ano eleitoral.

O movimento ocorre em um momento no qual o Planalto concluiu um ciclo intenso de negociações com o Legislativo, marcadas, mais recentemente, por momentos de tensão entre os Poderes e seus respectivos presidentes.


A relação entre Planalto e Congresso

  • Ao longo de 2023, 2024 e 2025, o governo conseguiu aprovar as principais iniciativas de sua agenda econômica, o que diminui a dependência do Congresso em um ano marcado por eleições gerais e tende a deslocar o foco do debate para o campo político-eleitoral.
  • Entre as principais vitórias do governo petista, está a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês, uma das bandeiras centrais do terceiro mandato de Lula.
  • A proposta avançou com apoio amplo e ganhou tração durante a tramitação, quando o relator, Arthur Lira, negociou ajustes que ampliaram os benefícios para faixas de renda superiores, estendendo a faixa de redução parcial do IR para R$ 7.350. Os benefícios passam a valer em 2026, ano em que Lula tentará a reeleição.
  • Além da mudança no Imposto de Renda, o governo encerra o ano com a aprovação de um conjunto de medidas fiscais e econômicas que estruturaram o novo regime fiscal, ajustaram regras de arrecadação e buscaram reforçar a previsibilidade das contas públicas.

Atritos

Nem todas as pautas, porém, avançaram conforme a orientação do Executivo. A mais recente derrota foi a aprovação do PL da Dosimetria, combatido pelo governo durante a tramitação. Apesar disso, o tema não integrava o núcleo da agenda governista, sendo a resistência do Planalto mais um caráter político do que de agenda pública.

O assunto, embora aprovado no Congresso, ainda não está encerrado e deve avançar sobre 2026. O presidente Lula já indicou que deve vetar o texto aprovado pelo Congresso, o que fará com que a proposta retorne ao Legislativo para análise do veto em 2026. Há a possibilidade de judicialização do caso.

Outros projetos relevantes também ficaram para o ano que vem, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, considerada uma das principais apostas do governo Lula na área. Motta decidiu que esses temas devem ser retomados somente depois do recesso.

A segurança pública é, justamente, o tema que tende a ocupar espaço central no debate eleitoral do ano que vem e, por reunirem apoio de diferentes campos políticos, os projetos podem avançar com menos resistência no Legislativo.

Esta semana também foi marcada por notícias positivas para o governo. Pesquisas de opinião divulgadas nos últimos dias animaram o Planalto ao indicar boa posição de Lula em cenários eleitorais.

Embora o último levantamento da Quaest, divulgado na terça-feira (16/12), tenha mostrado alguma força na pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL), também apontou níveis elevados de rejeição ao parlamentar, com 62% dos entrevistados dizendo que não votariam no filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesse contexto, Lula reforçou publicamente sua confiança em relação a 2026 durante evento realizado em São Paulo, na sexta-feira (19/12), afirmando que vai “dar uma surra” na extrema direita na próxima eleição.

A postura de Hugo Motta também é observada à luz das articulações para o próximo ciclo eleitoral. A tendência do presidente da Câmara é manter uma relação mais próxima com o Planalto em 2026, movimento que pode ter impacto direto em sua estratégia eleitoral na Paraíba, seu principal reduto político.

Comentários

Continue lendo