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Dilma sanciona LDO 2016 com vetos a reajuste do Bolsa Família

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De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União de 31 de dezembro e traz, entre os vetos, dispositivo que previa reajuste para os beneficiários do Bolsa Família. A LDO contém parâmetros e estimativas que orientam a elaboração do Orçamento deste ano.

De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015. Ao vetar o trecho da lei, a presidenta Dilma Rousseff justificou que o reajuste não está previsto no projeto de Lei Orçamentária de 2016, que já foi aprovado pelos parlamentares e deve ser sancionado por ela nos próximos dias.

Mudanças estruturais

“Assim, se sancionado, o reajuste proposto, por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria necessariamente o desligamento de beneficiários do Programa Bolsa Família”, afirmou a presidenta, em mensagem com justificativas dos vetos enviada ao Congresso.

Segundo Dilma, o Bolsa Família passa por aperfeiçoamentos e mudanças estruturais e, caso esse “reajuste amplo” não fosse vetado, prejudicaria famílias em situação de extrema pobreza que recebem o benefício de forma não-linear, em valores distintos.

Outro ponto vetado exigia que a União reservasse um valor mínimo para ações e serviços públicos de saúde, seguindo uma regra que leva em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. De acordo com a mensagem presidencial, a Constituição Federal já prevê, com base na emenda 86, um valor mínimo de aplicação no setor.

A destinação de recursos por parte da União não pode ser inferior a 15% da receita corrente líquida do exercício financeiro em questão. Conforme a justificativa do veto, caso esse valor fosse diferente poderia haver uma “insegurança jurídica” que prejudicaria as ações na área.

Embrapa

A presidenta também decidiu impedir a vigência do dispositivo que ampliava a relação de despesas que não poderiam ter empenhos limitados. Desde 2011, o governo aplica contingenciamento dos recursos de gastos não obrigatórios, visando alcançar a meta de superávit fiscal, que é a economia que o país faz para pagar os juros da dívida pública.

Os parlamentares incluíram dentre as despesas que seriam liberadas desse bloqueio os gastos com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com programas de respostas a desastres naturais, com emendas individuais, além de gastos com oferta de água, reabilitação de barragens, enfrentamento da violência contra a mulher e com os fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário Nacional.

Ao justificar o veto, Dilma esclareceu que “a exclusão de quaisquer dotações orçamentárias do cálculo da base contingenciável traz maior rigidez para o gerenciamento das finanças públicas, especialmente no tocante ao alcance da meta de superávit primário. Além disso, à medida que se reduzem, nessa base, as despesas discricionárias do Poder Executivo, aumenta proporcionalmente a participação dos poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União na limitação de empenho, o que poderá prejudicar o desempenho de suas funções, uma vez que, de forma geral, suas dotações se destinam ao custeio de ações administrativas”.

O financiamento e o empréstimo, por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, para obras e demais investimentos no exterior, que haviam sido proibidos pelo projeto da LDO 2016, também foram vetados pela presidenta.

Conforme Dilma Rousseff, a medida poderia reduzir a competitividade de empresas exportadoras brasileiras com relação a concorrentes internacionais que “contam com o apoio de instituições públicas dos seus respectivos países”. “O financiamento está vinculado estritamente às exportações e não há, em nenhuma hipótese, remessa de recursos ao exterior”, explicou também.

Mariana

Os parlamentares também pretendiam assegurar que a Lei Orçamentária Anual previsse os recursos necessários para atender a população atingida pelo desastre em Mariana (MG), onde uma barragem se rompeu causando o maior acidente ambiental do país (LINK).

Para vetar esse artigo da lei, a presidenta lembrou que à LDO não cabe tratar deste tema, que tem caráter temporário, e o Fundo Nacional de Calamidades Públicas e Defesa Civil e as ações dos entes públicos de resposta a desastres já estão previstos em uma legislação específica.

“Além disso, o dispositivo determinaria que todo o ônus sobre a situação ocorrida seja atribuído à União, sem qualquer dimensionamento de valor e sem levar em consideração a cooperação compartilhada dos demais entes da Federação, bem como das empresas envolvidas, na solução de questões como a que se apresenta”, acrescentou Dilma.

As alterações feitas por Dilma na LDO de 2016 podem ser mantidas ou derrubadas pelos parlamentares. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, os deputados e senadores devem analisar posteriormente esses e outros vetos presidenciais.

Agência Brasil

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Vice-governador de RO cobra melhorias na alfândega de Assis Brasil e pede atenção de Lula

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Por Wanglézio Braga – ACRE MAIS

Durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizado hoje (08) em Porto Velho, o vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves, pediu atenção especial à alfândega de Assis Brasil, no Acre. Segundo ele, a estrutura atual é precária e atrapalha o avanço das exportações, principalmente para países vizinhos como Peru e Bolívia, que têm grande potencial de negócios com o Brasil.

Sérgio destacou que abrir as fronteiras econômicas é fundamental para o crescimento do agronegócio e do setor produtivo. “Temos um potencial enorme para gerar emprego e renda em toda essa região. Mas para isso, precisamos melhorar a alfândega e criar condições para que o comércio internacional flua com mais agilidade e segurança”, afirmou.

Outro ponto levantado foi a regularização fundiária. O vice-governador lembrou que mais de 50 mil propriedades rurais aguardam documentação, o que impede investimentos e a ampliação da produção no seu estado. Para ele, a parceria entre os governos estadual e federal é primordial para acelerar esse processo e destravar o desenvolvimento.

Ao fim, reforçou que o agronegócio, a produção de energia e o trabalho da população local são pilares para impulsionar a economia da Amazônia. “Com infraestrutura, segurança jurídica e mercado aberto, nossa região pode contribuir m

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Usuários relatam instabilidade no WhatsApp nesta sexta-feira

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Plataforma apresenta falhas no envio de mensagens e conexão; monitoramento do Downdetector aponta pico de reclamações.

WhatsApp tem instabilidade

Usuários do aplicativo de mensagens WhatsApp relataram, na manhã desta sexta-feira (8), dificuldades para utilizar a plataforma. Segundo o Downdetector, site que acompanha falhas em aplicativos e redes sociais, foi registrado um pico de reclamações, sugerindo que o problema é de abrangência nacional.

Entre as principais queixas estão a dificuldade no envio de mensagens, falhas na conexão com o servidor e instabilidade no aplicativo móvel. Até o momento, não há confirmação oficial da empresa sobre a causa do problema ou previsão para a normalização do serviço.

 

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DEIC recebe novos veículos e equipamentos para reforçar investigações especializadas

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Com apoio do governador Gladson Cameli, Polícia Civil recebe investimentos para ampliar a capacidade investigativa. Foto: Emerson Lima/ PCAC

Nesta sexta-feira, 8, a Direção-Geral da Polícia Civil do Acre realizou a distribuição de cinco veículos que irão reforçar o trabalho da Divisão Especializada de Investigação Criminal (DEIC), em Rio Branco. Os automóveis foram entregues recentemente pelo governador Gladson Camelí como parte dos investimentos contínuos do governo do Estado na segurança pública.

Os veículos serão utilizados pelas unidades especializadas da DEIC, que atuam diretamente no combate a crimes como homicídios, tráfico de entorpecentes, roubo de veículos e organizações criminosas. O reforço da frota garante melhores condições de mobilidade, agilidade nas diligências e mais segurança às equipes policiais durante as operações.

Além dos veículos, também foram entregues computadores de alta performance, que vão ampliar a capacidade dos investigadores da Polícia Civil nas ações de inteligência e análise de dados, elementos fundamentais no enfrentamento ao crime organizado e à criminalidade violenta.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, destacou a importância da entrega para a atuação das delegacias especializadas.

“Esses veículos e equipamentos representam mais do que uma simples entrega de patrimônio: são ferramentas essenciais para que nossas equipes possam trabalhar com mais eficiência, agilidade e segurança. Agradecemos ao governador Gladson Cameli pelo compromisso contínuo com a segurança pública e reforçamos que a Polícia Civil seguirá firme na missão de proteger a sociedade e combater o crime com inteligência e responsabilidade”, afirmou Maciel.

A ação integra um conjunto de iniciativas estratégicas da atual gestão voltadas ao fortalecimento das forças de segurança, promovendo melhores condições de trabalho aos policiais e garantindo uma resposta mais eficaz às demandas da população.

 

Fonte: CNN

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