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Deputado Tadeu Hassem alerta sobre queimadas no Acre e cobra atuação do IMAC
Na sessão desta terça-feira, 3 de setembro, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), um deputado Tadeu Hassem (Republicanos), manifestou grande preocupação com o aumento das queimadas no estado e cobrou uma atuação mais efetiva do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC). O parlamentar destacou que o Acre está enfrentando uma situação alarmante, com quase 3 mil focos de incêndio identificados apenas em agosto.
Ele mencionou que, no mesmo período do ano passado, houve um controle mais eficaz das queimadas, com uma redução significativa dos focos graças ao trabalho dos órgãos fiscalizadores, sob a coordenação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. “Esse ano está uma explosão. O Acre realmente está em chamas”, afirmou.
O deputado lamentou ainda a ausência de uma participação incisiva do IMAC no combate às queimadas e ressaltou a necessidade de um levantamento detalhado e de ações concretas por parte do instituto. “Nós sabemos que todos somos responsáveis por zelar pelo meio ambiente, mas por lei a competência é exclusiva do IMAC. E até o presente momento, eu não vi uma participação incisiva da direção do Instituto de Meio Ambiente do Acre”, criticou.
Tadeu Hassem também alertou para os impactos das queimadas na saúde pública, mencionando o agravamento de doenças respiratórias e a interrupção das aulas em escolas municipais. Diante da situação, o deputado sugeriu a convocação de autoridades para debater o tema na Assembleia Legislativa e exigir uma atuação mais firme do IMAC. “Nós precisamos agir antes que a situação se torne ainda mais grave”, concluiu.
Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac
Foto: Sérgio Vale
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Polícia encontra corpos carbonizados de fugitivos do presídio de Rio Branco em área de fronteira com a Bolívia
Crime teria relação com disputa interna do Comando Vermelho; restos mortais estavam em área rural com indícios de extrema violência
A Polícia Civil do Acre encontrou, na tarde desta quinta-feira (7), restos mortais que seriam de fugitivos do Presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco. Os corpos estavam em uma residência incendiada localizada em um ramal da Vila Mapajo, na zona de fronteira entre o município de Capixaba (AC) e a Bolívia.
De acordo com informações preliminares, cinco brasileiros foragidos estariam no local no momento do crime. Foram localizados dois corpos carbonizados e fragmentos ósseos, incluindo um crânio humano, o que indica ao menos três vítimas. A cena foi descrita pelos investigadores como de extrema violência, com restos humanos espalhados por todo o terreno.
No local havia diversos porcos soltos, e a suspeita é que os animais tenham devorado parte dos cadáveres e espalhado ossos pela vegetação e por córregos próximos à residência.
As investigações apontam que o crime pode estar relacionado a uma disputa interna no Comando Vermelho. A principal linha de apuração sugere que os foragidos brasileiros teriam cometido um crime em território boliviano, o que motivou o confronto entre integrantes da facção e culminou no assassinato das vítimas, seguido da queima da casa.
O caso foi registrado como homicídio qualificado. Desde a quarta-feira (6), a polícia já havia recebido informações sobre a presença de foragidos escondidos na zona rural da Bolívia. Conforme as investigações, fazendeiros com vínculos com o Comando Vermelho estariam oferecendo abrigo a criminosos na região.
Com apoio da Polícia Civil de Plácido de Castro e autorização das autoridades bolivianas, equipes brasileiras cruzaram a fronteira acompanhadas de agentes bolivianos para realizar a busca pelos corpos.
Segundo a polícia, ao menos 15 fugitivos ainda estariam escondidos na área rural do país vizinho. A identificação oficial dos corpos só será possível após exames de DNA e perícia detalhada. As investigações seguem em curso.
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GEFRON prende mulher com mais de 12 kg de drogas que saiu de Brasiléia, na fronteira com a Bolívia
Uma ação integrada da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON), resultou na prisão de uma mulher e na apreensão de mais de 12 quilos de drogas nesta quinta-feira (7), durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas.
A abordagem aconteceu no posto de fiscalização do GEFRON, localizado em Senador Guiomard. Os policiais realizavam vistorias de rotina para combater crimes transfronteiriços quando ordenaram a parada de um táxi, que seguia de Brasiléia para Rio Branco.
Durante a revista às bagagens dos passageiros, a equipe encontrou, dentro da bolsa de uma das ocupantes, aproximadamente 8,15 kg de maconha e 3,08 kg de pasta base de cocaína. A suspeita, identificada pelas iniciais F.S.A., foi presa em flagrante e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil do município para os procedimentos cabíveis.
Segundo a polícia, o material apreendido está avaliado em R$ 72.650,00, representando um significativo prejuízo ao crime organizado. Além da droga, foram recolhidos um smartphone, avaliado em R$ 2.000,00, que pode conter informações sobre a rede de tráfico.
A Operação Protetor das Fronteiras e Divisas é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), e visa reforçar a fiscalização em áreas de fronteira, intensificando o combate ao tráfico de drogas, contrabando e outros crimes transnacionais.
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Sebrae Pelo Brasil chega ao Acre, onde 85% das empresas são pequenos negócios


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