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Criança de cinco anos quebra braço durante sessão de terapia na Unimed
Mães pretendem fazer uma manifestação na Cidade da Justiça na próxima quinta-feira dia 14
Leônidas Badaró
Mães de crianças atendidas pela Unimed em Rio Branco fizeram um abaixo-assinado com cerca de 400 assinaturas para pedir mais transparência do plano de saúde durante as sessões de terapias de seus filhos.
O pedido veio após uma criança, de apenas cinco anos, quebrar o braço durante o atendimento. Patrícia Falcão, mãe da menina que acabou se lesionando, explica o que aconteceu.
“Minha filha estava na sala com a terapeuta e quando saiu da sala veio chorando e não parava de chorar. A terapeuta falou que ela e a minha filha estavam dançando, sendo filmado por ela esta parte. Aí em um determinado momento, a minha filha saiu do ângulo do tablet que estava filmando e só se escuta a pancada e o choro, mas esse momento não foi registrado. Teve que engessar, a minha filha passou 30 dias com gesso. Solicitei ajuda a Unimed no sentido de disponibilizar uma pessoa para ficar na minha casa cuidando da criança, pois foi logo o braço direito que ela fazia tudo, e a Unimed falou que não tinha como. Ou seja, eu e minha família passamos 30 dias em um pesadelo. A Unimed só ajudou no último dia com a realização do raio-x e a retirada do gesso”, explicou Patrícia.
No abaixo-assinado enviado à Unimed, as mães sugerem que a Unimed adote medidas como a instalação de câmeras nas salas, criação de um grupo fechado nas redes sociais dos pais com terapeutas para que as sessões possam ser acompanhadas ou mesmo a instalação de “vidro espião”, que é quando se consegue observar o que acontece dentro das salas.
Conforme Patrícia, apesar da assinatura de mais de 400 mães, a Unimed não respondeu ao abaixo-assinado. Por isso, às mães pretendem fazer uma manifestação na Cidade da Justiça na próxima quinta-feira. “Enviamos o abaixo-assinado e demos um prazo de dez dias para termos uma resposta, a Unimed não deu uma satisfação, nem para negar a demanda. Já que não tem outro jeito, vamos fazer uma manifestação na Cidade da Justiça na próxima quinta-feira, às 9 horas”, conta.
A reportagem procurou a Unimed Rio Branco para um posicionamento. Por meio de nota, explicou que é uma empresa privada e não reconhece abaixo-assinados como forma válida de solicitação e cita que pais de pacientes receberam pressão para assinarem o documento.
Leia a nota abaixo.
Nota Unimed
A Unimed Rio Branco, empresa privada de saúde suplementar, esclarece que todas as solicitações e pedidos de clientes devem seguir os procedimentos administrativos de abertura de protocolo nas frentes de atendimento, seja de forma presencial ou online, conforme exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por não ser uma instituição pública, a Unimed Rio Branco não reconhece abaixo-assinados como forma válida de solicitação. Além disso, recebemos relatos formalizados de uma pressão indevida sobre os pais de pacientes do Instituto Unimed Terapias para aderirem ao abaixo-assinado, o que repudiamos, especialmente em um ambiente terapêutico.
Reiteramos nosso compromisso com a segurança e o respeito tanto aos profissionais de terapia quanto aos pais. A instalação de câmeras ou de portas com visores transparentes não isenta a necessidade da presença dos responsáveis no prédio durante as terapias, para que possam ser acionados em caso de qualquer intercorrência ou necessidade de auxílio nas atividades terapêuticas.
Adicionalmente, a Unimed Rio Branco segue as orientações dos conselhos de classe, como o Conselho Federal de Psicologia, que estabelece no artigo 9º: “[…] é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.”
A Unimed Rio Branco permanece à disposição pelos canais oficiais, pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (68) 2106-4510.
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Motociclista e pedestre ficam feridos em acidente na Estrada de Porto Acre
Colisão ocorreu em trecho escuro e de pista estreita; vítimas foram socorridas e encaminhadas ao pronto-socorro
O motociclista Marcelo Gonçalves da Silva, de 42 anos, e o pedestre Lirvini Antony Gonçalves de Oliveira, de 20 anos, ficaram feridos após uma colisão na noite desta quinta-feira (30), na altura do km 30 da Rodovia AC-10, nas proximidades da Vila do Incra, em Porto Acre.
De acordo com relatos de moradores, Marcelo pilotava uma motocicleta Honda Fan 125 vermelha no sentido Porto Acre/Vila do Incra quando, ao fazer uma curva, atingiu Lirvini, que caminhava pelo acostamento a caminho de casa. A falta de iluminação e a pista estreita podem ter sido fatores que contribuíram para o acidente.
Com o impacto, o motociclista sofreu escoriações no rosto e nos braços, além de um traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado e perda momentânea de consciência. Já Lirvini teve escoriações no joelho esquerdo e um edema com suspeita de fratura no tornozelo.
Motoristas que passavam pelo local prestaram socorro e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico foi enviada para os primeiros atendimentos e encaminhou as vítimas ao pronto-socorro de Rio Branco, onde ambas foram internadas em estado estável.
A Polícia de Trânsito esteve no local para isolar a área e realizar a perícia. A motocicleta foi removida da rodovia após os procedimentos necessários.
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Polícia Militar prende homem em flagrante por tráfico de drogas em Tarauacá
Suspeito tentou se desfazer de entorpecentes ao avistar a guarnição, mas foi detido com 67 trouxinhas de cocaína
A Polícia Militar do Acre (PMAC) prendeu em flagrante, na noite desta quinta-feira (30), Pablo da Silva Oliveira, de 24 anos, por tráfico de drogas na Baixada do Habitasa, em Rio Branco. O suspeito havia chegado recentemente do município de Tarauacá e já possuía passagens pela polícia por tráfico e participação em organização criminosa.
Durante patrulhamento na Rua Bolívia, uma guarnição do 1° Batalhão avistou Pablo jogando um saco plástico por cima de uma cerca. Devido ao histórico de tráfico de drogas na região, os policiais imediatamente localizaram o material descartado e abordaram o suspeito.
Na revista, foram encontradas 37 trouxinhas de cocaína e um celular. Após uma busca mais detalhada no local, os policiais encontraram um pote contendo mais 30 invólucros da mesma substância, além de um invólucro de maconha e uma balança de precisão.
Diante das evidências, Pablo foi preso e conduzido à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde ficará à disposição da Justiça.
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Jovem é agredido pelo irmão após discussão durante bebedeira em Rio Branco
Vítima foi atingida com um celular na cabeça e golpeada com cabo de enxada
Jackson Costa de Souza, de 20 anos, foi agredido pelo próprio irmão após uma discussão na noite desta quinta-feira (30), em uma residência no bairro 6 de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo relatos de familiares, Jackson estava ingerindo bebida alcoólica quando decidiu ir até a casa do irmão. No local, uma discussão entre os dois começou e, em meio ao desentendimento, o irmão da vítima arremessou um celular contra sua cabeça, causando um corte profundo.
A briga evoluiu para uma luta corporal e, para se defender, o agressor pegou um cabo de enxada e golpeou Jackson, que sofreu ferimentos e reclamava de dores no quadril e nas costas.
Após a agressão, o jovem correu para a casa da mãe e pediu ajuda. Um motorista de aplicativo foi acionado e o levou ao pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento médico. Seu estado de saúde era estável.
A Polícia Militar e a Polícia Civil não foram acionadas, e o caso não será investigado.
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