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Contra a corrupção: com pressão da Deputada Dra. Michelle Melo, governo cancela contrato milionário com empresa Medtrauma
A parlamentar foi uma peça fundamental para o desmonte e cancelamento por parte do governo do contrato milionário com a empresa Medtrauma.
Após o escândalo nacional com a repercussão da reportagem especial apresentada no Fantástico, a parlamentar acreana Dra. Michelle Melo, apresentou junto ao Ministério Público do Estado do Acre, uma denúncia formal pedindo uma investigação imediata relacionada ao possível caso de corrupção envolvendo o superfaturamento e pagamentos indevidos a empresa Medtrauma.
Na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), a parlamentar protocolou dois requerimentos. O primeiro Nª 21/2024, solicita com urgência o processo licitatório e contratação dos serviços da Medtrauma e o segundo requerimento Nª 22/2024, convoca o Secretário de Saúde do Estado Dr. Pedro Pascoal, representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o representante da Empresa Medtrauma.
Na manhã desta sexta-feira, 23, a promotora de Justiça Myrna Teixeira Mendoza, da 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público, apresentou uma recomendação endereçada à Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) solicitando a suspensão de todos os pagamentos à empresa MedTrauma Serviços Médicos Especializados Ltda.
Após a movimentação política da deputada que apresentou documentos públicos que comprovam a irregularidade na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o governo do Estado decidiu colocar um ponto final e cancelar o contrato com a a empresa que faturou mais de R$ 56 milhões nos últimos dois anos do governo do Acre.
A empresa é acusada pela Controladoria-Geral da União como responsável por um superfaturamento milionário nos serviços prestados no Acre, Roraima e Mato Grosso.
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Advogado acusado de tentativa de homicídio deixa prisão e agradece atuação de defesa

Foto: rede social/divulgação
O advogado Keldheky Maia da Silva, que foi preso no dia 7 de agosto acusado de tentativa de homicídio durante uma confusão que resultou na morte da assistente jurídica Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, na madrugada de 21 de junho, em frente à casa noturna Dibuteco, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco, teve a prisão preventiva revogada nesta quinta-feira (18) por determinação dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e utilizou as redes sociais para agradecer a atuação de sua defesa durante o processo.
A revogação da prisão de Keldheky aconteceu depois que sua defesa argumentou à justiça que não foram apresentados elementos que justificassem a prisão. O desembargador Francisco Djalma, relator do caso, se manifestou favorável ao pedido de liberdade, e foi acompanhado pelos desembargadores Samuel Evangelista e Denise Bomfim. O Ministério Público do Acre (MPAC) também se manifestou favorável à liberdade, mas recomendou medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno – recomendações que foram acatadas pelos magistrados.

Foto: rede social/divulgação
Na primeira publicação em rede social após ser solto, o advogado destacou a competência de sua defensora, a advogada Paula Belmino. “Quero agradecer imensamente essa minha amiga e advogada de excelência! Obrigado por todo o teu esforço e competência para com minha causa”, escreveu. Belmino aparece ao lado de Keldheky em frente ao Batalhão de Operações Especiais, onde ele estava preso.
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TJ revoga prisão preventiva de advogado Keldheky Maia
Caso Juliana Marçal

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Família protesta durante julgamento de policial penal acusado de matar jovem na Expoacre
Sessão no Tribunal do Júri chega ao segundo dia com depoimentos de vítimas e testemunhas; réu será interrogado nesta quinta-feira (18)
O julgamento do policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, acusado de matar o jovem Wesley Santosdurante a Expoacre de 2023, entrou no segundo dia nesta quinta-feira (18), em Rio Branco. A família e amigos da vítima realizaram um protesto em frente ao Fórum Criminal, pedindo a condenação do réu.
A sessão, iniciada na quarta-feira (17) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, foi marcada por longos depoimentos. A jovem Rita de Cássia, que também foi vítima do réu em crimes de tentativa de homicídio e importunação sexual, prestou depoimento por quase duas horas. A mãe de Wesley e seguranças da boate onde começou a confusão também foram ouvidos.
Nesta quinta, o interrogatório de Raimundo Nonato e os debates entre acusação e defesa devem marcar a fase final do julgamento.
Wesley Santos morreu no Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser baleado na madrugada de 7 de agosto de 2023, durante a última noite da Expoacre.
Familiares compareceram ao julgamento com camisas, faixas e cartazes, reforçando o pedido por justiça.
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