Cotidiano
Com Operação Verão, governo trabalha na recuperação de ramais em Rio Branco, Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia
A Operação Verão é uma política do governo do Estado para fortalecer o acesso rural, promovendo dignidade e oportunidades aos produtores

Deracre avança em melhorias de ramais em cinco municípios durante a Operação Verão. Foto: Ascom/Deracre
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), segue avançando com a Operação Verão 2025 e reforçando os serviços de melhoramento das vias rurais em várias regiões do estado.
Nesta quarta-feira, 21, as frentes de trabalho atuam nos ramais Macapá e Cachoeira, em Rio Branco; no ramal do km 88 da BR-317, em Assis Brasil; no ramal do km 84 da BR-317, em Brasileia; e no ramal Porvir, em Epitaciolândia.
A ação tem como foco garantir a trafegabilidade nos ramais e assegurar o escoamento da produção agrícola das comunidades rurais. Em Brasileia, já foram concluídos 9 km de melhorias no ramal do km 84. Em Assis Brasil, o ramal do km 88 possui extensão total de 32 km, sendo que 6 já foram recuperados.

Frentes do Deracre atuam em ritmo acelerado em Rio Branco, Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia. Foto: Ascom/Deracre
Na capital, os trabalhos seguem no ramal Macapá, localizado no km 62 da AC-90, e no ramal Cachoeira, no km 55 da mesma rodovia, com serviços de raspagem, drenagem e aterros. Já no município de Epitaciolândia, o Deracre atua no ramal Porvir, atendendo às demandas da população rural local.
A Operação Verão é uma política do governo do Estado para fortalecer o acesso rural, promovendo dignidade e oportunidades aos produtores, além de facilitar o transporte escolar e o deslocamento de moradores ao longo de todo o ano.
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Após denúncia de racismo, Santa Cruz diz aguardar investigação
O Santa Cruz Futebol Clube, do Acre, se manifestou na manhã desta quarta-feira (18), após as acusações de racismo ocorridas durante a partida contra o Galvez, válida pelo Campeonato Acreano Sub-20.
Em nota publicada nas redes sociais, o clube afirmou que aguarda a apuração completa dos fatos pelas autoridades competentes e reiterou o compromisso “inegociável” com o combate a qualquer forma de preconceito, incluindo o racismo.
A nota foi divulgada após a repercussão da denúncia feita pelo Galvez Esporte Clube, que acusou dois atletas da equipe adversária de proferirem insultos racistas contra o jogador Erick durante a partida.
Segundo o Galvez, os jogadores utilizaram expressões como “urubu” e gestos depreciativos, insinuando que o atleta “estava fedendo”. O episódio foi confirmado pelo quarto árbitro da partida, que deve registrar os fatos em súmula.
No comunicado, o Santa Cruz afirmou que, caso seja confirmada alguma conduta incompatível com os valores da instituição, todas as medidas cabíveis serão adotadas com o máximo rigor. “Seguiremos firmes na defesa da igualdade, do respeito e da justiça dentro e fora de campo”, diz trecho da nota.
O Galvez também publicou nota oficial ainda na terça-feira (17), lamentando profundamente o ocorrido e destacando que acompanha de perto os desdobramentos do caso.
O clube acionou seu departamento jurídico e prometeu responsabilização dos envolvidos. A diretoria da equipe também se solidarizou com o atleta Erick.
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Foragido por homicídio em Cruzeiro do Sul é preso em Joinville após ação conjunta da PM do Acre e SC
Suspeito de 29 anos, que fugiu para Santa Catarina após crime em Cruzeiro do Sul, será transferido de volta ao Acre para responder à Justiça

O preso deverá ser transferido para o Acre, onde responderá ao processo judicial referente ao homicídio. Foto: cedida
Um homem de 29 anos, nome não divulgado, foragido da Justiça acusado de homicídio no Acre, foi capturado nesta segunda-feira (16) em Joinville, Santa Catarina, graças a uma operação conjunta entre o 7º Batalhão da Polícia Militar do Acre (7º BPM) e a Polícia Militar de Santa Catarina.
O suspeito, que residia em Cruzeiro do Sul antes do crime, havia se mudado para outro estado na tentativa de escapar da lei. No entanto, a troca de informações entre as polícias permitiu que ele fosse localizado e preso rapidamente.
— Quem comete crimes, não importa onde esteja, será responsabilizado — destacou um porta-voz do 7º BPM.
O homem agora aguarda transferência para o Acre, onde responderá judicialmente pelo homicídio. A operação foi elogiada como um exemplo de eficiência na cooperação entre estados no combate à impunidade.
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Força Nacional é retirada da fronteira do Acre para atender operação na Resex Chico Mendes, diz deputado
Pablo disse que a ausência da Força Nacional na fronteira permite que a violência cresça de forma vertiginosa

Agentes fazem a segurança nas fronteiras do Acre. Foto: Reprodução
Enquanto os deputados discutiam na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) as ações realizadas pelo ICMBio na Resex Chico Mendes, no curso da Operação Sussuarana, o deputado Pablo Bregense denunciou que os agentes da Força Nacional foram retirados da fronteira do Acre com a Bolívia.
Pablo disse que a ausência da Força Nacional na fronteira permite que a violência cresça de forma vertiginosa. Estudantes de medicina foram assaltados no local, ainda nesta segunda-feira (16).
“Acabamos de receber uma denúncia vinda da cidade de Plácido de Castro referente a estudantes de medicina. Ontem mesmo nós tivemos três estudantes de medicina que foram assaltados lá na cidade de Plácido de Castro simplesmente porque retiraram a Força Nacional da fronteira – sendo que é obrigação da Força Nacional estar lá – e deixaram sob o comando da PM”, disse o deputado.
O parlamentar afirmou ainda que o número de PMs colocado para garantir a segurança da fronteira é insuficiente. O local foi chamado por Pablo de “Faixa de Gaza do roubo de caminhonetes”.
“A PM de Plácido de Castro só tem 12 combatentes. Como vai cuidar de uma região fronteiriça com 12 combatentes que sempre tem que dar também atenção à cidade? Nós estamos ali na Faixa de Gaza do roubo de caminhonetes, do roubo de insumos, do roubo de tratores. Roubam aqui na capital e passam ali naquela fronteira. Então, é desproporcional”, continuou.
A denúncia recebida por Pablo aponta que os agentes da Força Nacional foram retirados da fronteira para atuarem na Operação Sussuarana, deflagrada dentro da Reserva Chico Mendes, em Xapuri.
“Quando eu falei que hoje o crime organizado agradece a Sussuarana, é porque agradece mesmo. Só quem morou ali na fronteira de Plácido de Castro sabe do que eu estou falando. Além de deixar a mercê a fronteira, deixar a mercê a cidade de Acrelândia, os seus produtores rurais que têm suas caminhonetes, seus carros, deixar a mercê Senador Guiomard, deixar a mercê a própria Plácido de Castro. Então a gente quer alertar para isso”, finalizou.
Pablo enviou um ofício ao comando da PM solicitando que seja mandado reforço para a região, no intuito de minimizar os riscos.

Pablo durante pronunciamento na sessão da Alea. Foto: Reprodução