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Com oito ouros, Acre conquista 14 medalhas nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo

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O Acre conquistou resultados expressivos nas Paralímpiadas Universitárias 2021. 13 paratletas representaram o estado nas disputas no CT da Confederação Paralímpica do Brasil, em São Paulo (SP), entre a última quinta-feira (16) e domingo (19), na capital paulista, e conquistaram juntos 14 mealhas, sendo oito de ouro.

Acre conquista 14 medalhas nas Paraolimpíadas Universitárias, em São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Vladmilson Maia

Um dos principais destaques da delegação foi Gigliane Paiva (classe T-36), que faturou três outros nas provas de 100m, 200m e 400m. Débora Oliveira (classe TF-20) também obteve três conquistas individuais com dois ouros no salto em distância e 400m, e prata no arremesso de peso. (Veja todos resultados no fim desta matéria)

Também foram destaques na competição dois paratletas do interior do Acre: Renato Campos, do município de Assis Brasil, e Rita de Cássia, da cidade de Cruzeiro do Sul. Ambos garantiram medalha de ouro na bocha.

Paratleta Débora Oliveira (centro) foi medalhista nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Vladmilson Maia

Paratleta Débora Oliveira (centro) foi medalhista nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Vladmilson Maia

– Foi a primeira competição pós-pandemia. Conseguimos fazer essa competição com apoio do departamento de esportes, não foi fácil, não foi simples. O sistema de bolha foi implantado no CT Paralímpico, ninguém pôde entrar, ninguém pôde sair. O importante é que as coisas estão voltando – destaca o chefe da delegação acreana, Geison Morais.

Os professores Antônio Manoel, Clodoaldo Campos, Raquel Thompson e Shirley Lessa compuseram a comissão técnica da Bocha. Antônio Clodoaldo e Geison Morais comandaram o atletismo e natação, respectivamente. Vladmilson Maia e Paulo Augusto foram os responsáveis pela equipe de basquete em cadeiras de rodas. Júnior Santigado representou o Departamento de Esportes do Acre.

Rebeca Campos faturou três medalhas nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Geison Morais

Rebeca Campos faturou três medalhas nas Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Geison Morais

Os jogos paralímpicos universitários visam estimular a participação dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil. Em 2020, a competição não foi promovida por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Resultados Paralimíadas Universitárias

Atletismo
Débora Oliveira – Classe T/F-20 –
Uninort
Ouro – Salto em Distância
Ouro – 400m
Prata – Arremesso de Peso.

Gigliane Paiva – Classe T-36 – Uninort
Ouro – 100m
Ouro – 400m
Ouro – 200m

Zaquel da Silva – Classe T-47 – Ufac
5° lugar – 100m
7° Lugar – 400m
4° Lugar – 200m

Natação
Rebeca Campos – Classe S-14 – Uninort
Ouro – 200m Livre
Prata – 200m Medley
Bronze – 100m Borboleta

Bocha
Afonso Nemetala – Classe BC-02 – Prata
Uninort

Rita de Cassia – Classe BC-01 – Ouro
Faveni

José Alrismar – Classe BC-04 – Prata
Ufac

Emilson Farias – Classe BC-03 – 4º lugar
Ufac

Ricardo Campos – Classe BC-03 – Ouro
Unopar

Basquete em cadeira de rodas
Ufac – Bronze

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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

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O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.

De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.

“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.

VEJA O VÍDEO:

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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

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Foto: Sérgio Vale

A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.

De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.

Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.

A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.

O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.

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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

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A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.

A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.

A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.

Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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