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Cotidiano

Com 507 registros, Acre é o 2º estado com menor número de acidentes no trabalho em 2020, diz estudo

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Em todo Brasil, mais de 446 mil pessoas sofreram acidentes enquanto trabalhavam — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Por Aline Nascimento

Em 2020, 507 pessoas sofreram acidente de trabalho no Acre.

O dado, do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), deixou o estado acreano em segundo lugar no ranking com o menor registro de acidentes.

A capital acreana, Rio Branco, é a cidade com mais registro de acidentes no trabalho no Acre. Segundo o estudo, ano passado 399 pessoas sofreram algum acidente enquanto trabalhavam. O levantamento foi divulgado no sábado (1º), Dia do Trabalhador.

No Brasil, o número de acidentes foi de mais 449 mil ano passado. O país tem uma taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais entre 2012 e 2020.

Na distribuição geográfica, São Paulo concentra 35% dos acidentes de trabalho notificados, com 148.103 casos. Logo em seguida aparece Minas Gerais com 46.109 (11%) e Rio Grande do Sul 37.169 (9%).

O levantamento traz dados ainda de acidentes de trabalho registrados no Acre entre 2002 e 2020. Em 18 anos, o estado acreano registrou mais de 15 mil acidentes de trabalho, sendo os maiores números foram registrados entre 2009 e 2015.

Eduardo Nascimento, de 21 anos, morreu em 2020 no primeiro dia de trabalho no Acre — Foto: Arquivo da família

Mortes no trabalho

Sobre o número de mortes, dos 507 acidentes registrados no Acre ano passado quatro resultaram em óbitos. No período avaliado, de 2022 a 2020, 113 pessoas morreram no estado acreano vítimas de acidentes no trabalho.

Um dos óbitos registrados em 2020 foi o de Eduardo Nascimento, de 21 anos, após ele cair de um andaime de 3 metros de altura em uma obra no bairro Jardim de Alah, em Rio Branco. Na época, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que o jovem morreu ainda no local do acidente devido ao trauma da queda.

A família contou que era o primeiro dia de trabalho do jovem, que estava ajudando na cobertura da obra. Nascimento, segundo os familiares, trabalhava com bicos e sempre arrumava uma forma de ganhar dinheiro.

No Brasil, o total de pessoas que morreram enquanto trabalhavam foi de 1,9 mil. Entre os países do G20, o Brasil ocupa a segunda colocação em mortalidade no trabalho, apenas atrás do México (primeiro colocado), com oito óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego entre 2002 e 2020

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Atlético Ferreira e Baixa Verde disputam título da Taça Cidade Brasiléia de Futebol Feminino 2025

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Final acontece na próxima quinta-feira (7), às 18h, no Estádio José Guiomard; evento gratuito marca consolidação do futebol feminino no município

Após uma campanha de destaque na fase classificatória e nas semifinais, Atlético Ferreira e Baixa Verde garantiram suas vagas na decisão com atuações sólidas e grande apoio das torcidas. Foto: cedida 

O Estádio José Guiomard dos Santos, em Brasiléia, será palco de um duelo emocionante na próxima quinta-feira (7/8), quando Atlético Ferreira e Baixa Verde decidem o título da Taça Cidade Brasiléia de Futebol Feminino 2025.

A partida, que começará às 18h, promete coroar a equipe que apresentou a melhor campanha na competição que consolida o crescimento do esporte feminino na região de fronteira.

As finalistas chegaram à decisão após desempenhos destacados na fase classificatória e nas semifinais, mostrando qualidade técnica e competitividade. Além do troféu, estarão em jogo os títulos de artilheira e melhor goleira do campeonato.

“Essa final é fruto do trabalho sério desenvolvido com o futebol feminino em nosso município. Queremos ver o estádio lotado para celebrar esse momento histórico”, afirmou Clebson Venâncio, gerente municipal de Esportes.

A Prefeitura de Brasiléia organiza o evento e oferece entrada gratuita para incentivar a torcida

O confronto promete equilíbrio entre as equipes, que contam com jogadoras experientes e jovens talentos. Para as atletas, mais que a vitória, a final representa a valorização do futebol feminino em Brasiléia, como no acre, que ganha cada vez mais espaço e reconhecimento. A população é convidada a prestigiar esse marco esportivo feminino.

A emoção do futebol feminino vai tomar conta do Estádio José Guiomard dos Santos na próxima quinta-feira, 07 de agosto, com a realização da grande final da Taça Cidade Brasiléia de Futebol Feminino 2025. Foto: cedida 

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Acre tem mais de 13 mil crianças e adolescentes fora da escola; 87% são negros ou indígenas

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Dados da Busca Ativa Escolar revelam que exclusão educacional atinge principalmente populações historicamente marginalizadas; iniciativa busca reintegrar estudantes ao sistema de ensino

A exclusão educacional está relacionada a racismo estrutural, falta de políticas públicas eficientes e dificuldades de acesso em áreas remotas segundo dados. Foto: captada 

O Acre registra 13.090 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos fora da escola, segundo levantamento da estratégia Busca Ativa Escolar (BAE), desenvolvida pelo Unicef e pela Undime com base em dados da PNAD Contínua/IBGE. Desse total, 11.392 (87%) pertencem a grupos étnico-raciais historicamente marginalizados — pretos, pardos ou indígenas.

O cenário se repete em outros estados da Amazônia Legal, como Roraima, Rondônia, Pará e Amazonas, onde a maioria das crianças e adolescentes fora da escola também são negras, indígenas ou de comunidades tradicionais. A exclusão educacional está relacionada a racismo estrutural, falta de políticas públicas eficientes e dificuldades de acesso em áreas remotas.

Busca Ativa Escolar: tecnologia e ação social para reintegrar estudantes

A estratégia Busca Ativa Escolar foi criada para combater a evasão, utilizando metodologia social e tecnologia digital para identificar e reinserir alunos no sistema de ensino. Municípios podem acessar uma plataforma integrada (com participação de Educação, Saúde e Assistência Social) para monitorar casos e promover ações intersetoriais. Em locais sem internet, o trabalho é feito por meio de formulários impressos.

A iniciativa visa fortalecer políticas públicas baseadas em evidências, garantindo que nenhuma criança ou adolescente fique sem acesso à educação. Os dados reforçam a urgência de medidas direcionadas a populações vulneráveis, especialmente em regiões com altos índices de desigualdade.

Especialistas apontam que o abandono está ligado a:

  • Racismo estrutural

  • Falta de políticas públicas eficazes

  • Dificuldades de acesso em áreas remotas

Tecnologia no combate à evasão

Criada para enfrentar o problema, a Busca Ativa Escolar utiliza uma plataforma digital que integra profissionais de Educação, Saúde e Assistência Social. O sistema permite:

  • Identificação de estudantes fora da escola
  • Acompanhamento personalizado
  • Rematrícula facilitada
  • Ações intersetoriais

Em locais sem internet, a estratégia funciona com formulários impressos. “O objetivo é criar políticas baseadas em evidências, garantindo o direito à educação para todos”, explica um representante do Unicef.

Desafios persistentes

Os números mostram a urgência de medidas que considerem as desigualdades regionais e raciais. Enquanto isso, a iniciativa segue como ferramenta crucial para reduzir os impactos da exclusão educacional na Amazônia.

Desse total, 11.392 pertencem a grupos étnico-raciais historicamente marginalizados — pretos, pardos ou indígenas — o que representa cerca de 87% dos casos. Foto: captada 

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Acre avança na criação de doutorado em Direito em parceria com USP e Ufac

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Procuradoria-Geral do Estado articula convênio para implantação do curso, que visa qualificar profissionais e fortalecer o ensino jurídico no Acre; governador Gladson Cameli apoia a iniciativa

O procurador de Justiça Sammy Barbosa ressaltou o impacto duradouro do programa para a educação jurídica no estado. Foto: captada

Com PGE

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) deu o primeiro passo na quarta-feira (30) para a implantação de um programa de doutorado em Direito no estado, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Acre (Ufac). A iniciativa, que conta com o apoio do governador Gladson Cameli, tem como objetivo ampliar a qualificação de profissionais da área jurídica e fortalecer a pós-graduação no Acre.

A reunião de alinhamento foi conduzida pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo, e contou com a participação dos procuradores de Justiça Sammy Barbosa e Oswaldo D’Albuquerque. O projeto será coordenado pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, que já possui estrutura consolidada para ações de formação.

“É um passo importante na concretização de uma proposta voltada à capacitação dos profissionais de Direito no Acre. Nosso Centro de Estudos Jurídicos terá papel central nesse processo”, afirmou Janete Melo. Ela lembrou que a PGE tem histórico em parcerias acadêmicas, como o curso de especialização em Direito Público realizado em 2002 com instituições de Pernambuco.

O procurador Sammy Barbosa destacou o legado duradouro da iniciativa. “O projeto deixará um acervo bibliográfico e impulsionará a produção de conhecimento, beneficiando toda a comunidade acadêmica”, disse. A proposta agora segue para formalização do convênio entre as instituições.

A medida representa um avanço na formação jurídica de alto nível no Acre, reduzindo a necessidade de deslocamento para outros estados e incentivando a pesquisa local.

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