Cotidiano
Com 31 casos de Covid-19 em presos, Iapen mantém visitas suspensas até 24 de junho no Acre
Visitas estão suspensas desde março, quando foram registrados os primeiros casos de Covid-19 no estado.
Por Alcinete Gadelha
Para manter as medidas preventivas de combate à Covid-19 dentro das unidades prisionais do estado, o Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen) prorrogou mais uma vez o decreto que suspende as visitas durante o período de pandemia.
As visitas estão suspensas desde março, quando foram registrados os primeiros casos de Covid-19 no estado. Agora, o Iapen prorrogou por mais 15 a suspensão. Portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (18), mas tem efeito retroativo para a data de 9 de junho, de modo que a nova data deve encerrar dia 24 de junho.
Com mais de 90 dias das visitas suspensas, o presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, afirmou no início desta semana que estuda uma forma para que os detentos possam manter contato com os familiares durante esse período.
“Sobre as visitas, estuda-se a possibilidade de viabilizar a visita não por meio regular, como acontecia anteriormente, mas estamos vendo a possibilidade de fazer essa visita por videoconferência e isso está sendo estudado em conversa com a diretoria institucional para avançarmos neste sentido”, disse sem dar muitos detalhes. Tudo ocorreria com um pré-agendamento.
Além de prorrogar mais uma vez o prazo das visitas, o Iapen ainda publicou algumas medidas já determinadas no plano de contingência que devem ser reforçadas, como elaboração de dieta feita por nutricionista para melhorar a imunidade dos presos.
Com as visitas suspensas, o sistema registrou um aumento no número de tentativas de fugas em todo estado. Cunha chegou a dizer que a suspensão das visitas pode estar interferindo nessa questão, já que gera um ambiente de estresse entre os presos.
A última tentativa de foi registrada no domingo (14) em Cruzeiro do Sul, quando uma força-tarefa da Segurança conseguiu impedir que 33 presos fugissem da Unidade Manoel Neri da Silva.
Casos de Covid-19 nas unidades prisionais
O boletim do Iapen aponta que até esta quinta (18), 239 servidores foram diagnosticados com a doença. Desse total 226 são policiais penais e 13 são servidores administrativos.
Além disso, 16 exames permanecem em análise e 157 servidores são considerados curados.
Presos
A situação de Covid-19 entre os presos já conta com 53 casos notificados , sendo que 93 estão em isolamento preventivo. Destas notificações, 31 detentos testaram positivo para a doença e oito foram descartados. 14 casos ainda estão em análise. E 12 presos já foram considerados curados e um óbito foi registrado.
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Professora da UFAC é presa após agredir vizinhos e ameaçar grávida de morte em Cruzeiro do Sul
Vídeos mostram docente cortando água e luz de residência e prometendo “esquartejar” casal e bebê; ela foi detida em flagrante

Na delegacia, ela confirmou parte das acusações: confessou ter ameaçado de morte Andson, sua esposa e até mesmo o bebê que a mulher espera. Foto: captada
A comunidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, foi surpreendida por vídeos chocantes que mostram a professora da Universidade Federal do Acre (UFAC) Karlla Barbosa Godoy envolvida em atos de violência, vandalismo e ameaças de morte contra vizinhos. As imagens, que circulam nas redes sociais, revelam a docente cortando canos de água e fiação elétrica da casa de um casal e proferindo ameaças graves, incluindo a promessa de “esquartejar” a família e até o bebê ainda no ventre da esposa, que está grávida.
A vítima, Natana de Oliveira Jales, passou mal após os ataques e precisou de atendimento médico. Mesmo após a chegada da polícia, a professora continuou a ameaçar publicamente o casal, afirmando que os mataria. Karlla foi presa em flagrante e responderá pelos crimes de ameaça, dano qualificado e injúria.
Nos registros, a docente também aparece tentando agredir fisicamente os vizinhos, chutando familiares e usando xingamentos, além de menosprezar a formação acadêmica deles, dizendo ser “doutora” enquanto os chamava de formados em “faculdadezinha online de Direito”.
A UFAC informou que apura o caso e tomará as medidas cabíveis. A Polícia Civil investiga se há outros registros de violência envolvendo a professora.

A professora Karlla, da Universidade Federal do Acre (Ufac), foi detida após uma confusão com vizinhos em Cruzeiro do Sul, mas acabou liberada em seguida. Foto: captadas
Ao prestar depoimento, a professora assumiu ter feito ameaças graves contra o bancário Andson Souza da Silva, sua esposa grávida e outros familiares, porém destacou que sofre de problemas psicológicos e que perdeu o controle após uma discussão envolvendo um cano de água.
Segundo o relato de Karlla à polícia, tudo começou quando ela se sentiu provocada pelo vizinho. Ela declarou que, tomada pela raiva, acabou xingando, agredindo verbalmente e ameaçando a família. No entanto, afirmou que há anos faz tratamento psiquiátrico e faz uso de remédios controlados.
Na delegacia, ela confirmou parte das acusações: confessou ter ameaçado de morte Andson, sua esposa e até mesmo o bebê que a mulher espera. Também admitiu que chegou a dizer frases como arrancar a criança da barriga e esquartejar a família, além de afirmar que faria a gestante perder o filho. Entretanto, negou a agressão contra a mãe da vítima, apesar das imagens que mostram o momento em que atinge a idosa.
A Polícia Militar, que foi chamada ao local pela própria professora, registrou que encontrou Karlla em via pública, bastante alterada:
“A solicitante informou que seu vizinho estava lhe filmando enquanto ela estava despida. Ela afirma que sofre de transtorno de bipolaridade. Quando a equipe chegou ao endereço citado, encontrou Karlla Barbosa Godoy em via pública já bastante alterada falando frases desconexas e xingando seu vizinho, Andson. Ela passou a ameaçá-lo dizendo que iria matar ele devido um cano de água que estava do lado da casa dela exposto, que inclusive chegou a cortar o cano de água. Ela partiu para cima de Andson e lhe chutou, sendo necessário ser contida pela guarnição. Desta forma, a guarnição deu voz de prisão para a autora pelo crime de ameaça e vias de fato. Ela passou a ameaçar a esposa de Adson que está grávida, dizendo que iria fazê-la perder o filho, e com ameaças de morte”, diz o boletim.
Com informações. Juruá em Tempo
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Operação Shamar prende 52 pessoas e registra 264 casos de violência contra a mulher no Acre em 15 dias
Ação da Polícia Civil, em alusão aos 19 anos da Lei Maria da Penha, também instaurou 155 inquéritos e solicitou 44 medidas protetivas

A Operação Shamar é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e conta com a parceria da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres. Foto: captada
Em apenas 15 dias, a Operação Shamar 2025 resultou na prisão de 52 pessoas e no registro de 264 boletins de ocorrência relacionados à violência contra a mulher no Acre. O balanço, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Polícia Civil, também aponta a abertura de 155 inquéritos, com autoria identificada em 78 deles.
A operação, que começou em 1º de agosto e segue até 4 de setembro, marca o aniversário de 19 anos da Lei Maria da Penha e reforça o combate à violência doméstica no estado. Além das prisões — sendo 41 em flagrante e 11 por mandado judicial —, foram solicitadas 44 medidas protetivas e 12 pedidos de medidas cautelares.
De acordo com o delegado-geral da PCAC, José Henrique Maciel, a operação alia repressão e prevenção: “Estamos atuando de forma firme e integrada, garantindo dignidade e justiça às mulheres acreanas”.
Já a delegada Juliana De Angelis Drachenberg, coordenadora da ação, destacou o Programa Bem-Me-Quer, que humaniza o atendimento às vítimas: “A Operação Shamar no Acre tem como foco central identificar e coibir a ação de criminosos que praticam qualquer tipo de violência contra a mulher. Mas nossa missão vai além. Queremos dar visibilidade aos direitos das vítimas, mostrar que elas não estão sozinhas e que podem contar com a Polícia Civil. O Programa Bem-Me-Quer é um exemplo desse esforço, pois cria um ambiente acolhedor e humanizado dentro das delegacias, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Seguiremos firmes até o fim da operação, sempre em defesa da vida e da dignidade das mulheres”, destacou.
A operação segue até setembro, com reforço nas investigações e campanhas de conscientização.

A operação, que começou em 1º de agosto e segue até 4 de setembro, marca o aniversário de 19 anos da Lei Maria da Penha e reforça o combate à violência doméstica no estado. Foto: captada
No mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, conhecido como Agosto Lilás, tem início mais uma edição da operação de enfrentamento à violência doméstica e familiar e contra o feminicídio, a Operação Shamar – palavra em hebraico que significa cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar.
As ações mobilizam cerca de 50 mil agentes em 2 mil municípios brasileiros e seguem até o dia 4 de setembro. De acordo com o Ministério das Mulheres, a iniciativa faz alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, que completou 19 anos de promulgação na última quinta-feira (7).
Em nota, a pasta detalhou que, durante o período, uma força-tarefa vai intensificar o atendimento a mulheres em situação de violência, o cumprimento de medidas protetivas de urgência e de mandados de prisão. Além disso, denúncias recebidas pelo Ligue 180 serão encaminhadas a pontos focais estaduais da operação no intuito de agilizar atendimentos e fortalecer a articulação entre os órgãos envolvidos.

A Operação Shamar – palavra em hebraico que significa cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar. Foto: captada
Ao todo, R$ 2 milhões serão destinados para o custeio de diárias de policiais em deslocamento e para a realização de ações educativas de prevenção à violência de gênero. “As atividades educativas buscam fortalecer a prevenção e sensibilizar diferentes públicos sobre os direitos das mulheres e os canais de apoio, reforçando a importância da atuação conjunta da sociedade no combate à violência”, destacou o comunicado.
A operação, segundo a pasta, também está alinhada ao Programa Mulher Viver sem Violência, que busca integrar e ampliar serviços de atendimento às mulheres em todo o país. A proposta, segundo a pasta, é dar visibilidade a iniciativas da segurança pública, do sistema de justiça e das políticas de proteção às mulheres e despertar a denúncia e a ruptura do ciclo de violência.
Entenda
A Operação Shamar é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e conta com a parceria da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres.
Também participam a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, a Secretaria Nacional de Políticas Penais, a Secretaria de Acesso à Justiça, o Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro e o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar.
As secretarias de segurança pública das 27 unidades da Federação atuam na operação por meio dos Centros Integrados de Comando e Controle ou de estruturas similares, além das polícias civis, militares, técnico-científicas, penais, dos corpos de bombeiros militares e das guardas municipais.
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Asdefir conquista 38 medalhas no Campeonato Estadual de Rondônia

Foto PHD: Asdefir participou da competição em Porto Velho com 18 atletas
A equipe da Associação Desportiva Filhos do Rei (Asdefir) conquistou 38 medalhas, 20 de ouro, 11 de prata e 7 de bronze, na disputa do Campeonato Estadual de Atletismo de Rondônia, nas categorias Sub-16 e Adulto.
“Conseguimos disputar a competição em Porto Velho com 18 atletas. O apoio da Federação Acreana de Atletismo e da Secretaria de Esporte e Lazer foi decisivo para termos um time forte no evento”, declarou o presidente da Asdefir, João Renato Jácome.
Fórum Estadual
Segundo João Renato Jácome, o próximo evento da Asdefir será o Fórum Estadual de Formação Esportiva realizado em parceria com Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer(SEEL).
“Vamos promover o maior evento da temporada. As inscrições do Fórum estão abertas e teremos excelentes palestrantes”, disse João Renato Jácome.
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