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Coluna da Maria Coutinho

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Brasil, poesia em verde cinza!

Na Amazônia, quando o dia nasce noite e o sol sangrando aparece, é prenuncio de intensas queimadas.

A cegueira é latente…

…e a audição comprometida. Em nome do reino há fogo, matando todos as vidas.

Nossa mata chora…

…nossa fauna vai embora. Nas labaredas os ritos, fazem cinza nossa flora.

Somos filhos do sistema…

…e frutos da tirania, a extremidade traz o caos onde deveria ser poesia.

País em chamas, Brasil!

Nesse meio século de vida, minha memória reúne lembranças das queimadas destruindo a mata densa. Conheço de perto a cultura incendiaria em clareiras e pastos. A ganancia, arrogância e a ignorância humana sempre foi   impiedosa.

Gaia e o Caos

Os estragos são irreparáveis. Não se vê planejamento para o desenvolvimento e a conservação da biodiversidade. A vegetação nativa está reduzindo, animais morrendo, rios desaparecendo e os prejuízos chegando. Sofremos com grandes enchentes e rigorosas secas. A mãe-terra permanece danificada e o planeta furioso, responde com evento extremos.

Agosto é mês de desgosto…

…setembro e outubro não são diferentes. Período seco, estação de queimadas na região amazônica. Nessa época os focos de incêndios aumentam, o calor é infernal, céu cinzento, cheiro intenso de fumaça e os jardins ressecam cobertos por tisnas.

Somos parte desse ato…

…as doenças respiratórias aparecem. Quando chove abafa o tempo, o ar fica pesado, adoecendo a população e animais. Inalamos fumaça, os olhos marejam, ardem, vem a indisposição, cefaleia, agitação e a irritação etc.

Não há paz…

…nem sabedoria. Nesse inferno escaldante, os senhores do fogo ignoram vidas e afligem almas. Quando a chama abaixa em território devastado, tem cadáveres em cinzas e gritos silenciados. O cenário é chocante, é perverso. Precisamos de política ambiental efetiva urgente!

O “Dia do Fogo”                                                                                           

Parece irracional, a união de pessoas para transformar seu País em labaredas. Acreditar no ato insano de protesto, ocorrido em 10 de agosto do ano em curso por agricultores em municípios no estado do Pará, dói? Mentes alienadas usam o método como limpa de pastagem ou de áreas recém-desmatadas.

 

Os dados…

…das agências, Institutos e sistemas de monitoramento ao desmatamento, mostram que entre janeiro e julho de 2019, os focos de queimadas superaram o índice nos últimos quatro anos. O Instituto de Pesquisa Ambiental (IPAM) e da Universidade Federal do Acre (UFAC) relacionam o aumento dos focos de queimadas ao desmatamento, contraponto a tese de ocorrência natural.

Período de estiagem é….

…propício para o aumento das queimadas. O Acre em sete meses de 2019, ocupou o quinto lugar. O nível crítico ambiental em razão da cultura da queima foi de 50%, no início de agosto. Rio Branco foi considerado o município mais atingido, seguido por Sena Madureira, Tarauacá Feijó e Manoel Urbano. Na região do Alto Acre, o município de Assis Brasil aparece liderando as queimas.

O Exército contra o fogo.

Na operação denominada “Verde Brasil”, o exército já lançou por meio de aeronaves mais de 210.000 mil litros de água contendo fogo. Entre Rondônia e Acre também houveram autuações ambientais e detidos por porte ilegal de arma. As ações das tropas via terrestre permanecem mapeando a região afetada e inibindo queimas.

Fonte: oriobranco.net, terra.com.br.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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