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Coiote iraniano denunciado pelo MPF é condenado no Acre
Reza Sahami é conhecido de serviços de migração há pelo menos 10 anos
O iraniano Reza Sahami foi condenado pela Justiça Federal (JF) no Acre por promover, com a finalidade de obter vantagem econômica, a entrada de estrangeiros ilegais no Brasil. Sahami foi preso no interior do Acre em setembro de 2020 após entrar em território brasileiro conduzindo um grupo de seis iranianos com passaportes falsos.
A prisão de Reza Sahami foi realizada por meio de cooperação entre forças de segurança e controle de migração do Brasil e dos Estados Unidos. Com ele foi apreendido material que comprovava o esquema encabeçado por ele, que envolvia a confecção dos documentos falsos portados pelo grupo.
Juntamente com Reza Sahami, havia sido denunciada também a iraniana Mahnaz Alizadeh, que inicialmente foi acusada de envolvimento com o caso. Porém, O Ministério Público Federal entendeu, após a instrução da ação penal, que Mahnaz era pessoa politicamente exposta em seu país de origem, e que sofria ameaça de prisão caso continuasse ou retornasse ao Irã, sendo basicamente esta a motivação de seus atos, não havendo provas de que ela agisse para obter qualquer vantagem financeira, tese que foi acolhida pela JF, que absolveu a acusada.
A Justiça Federal determinou, com base no Código Penal, a pena de Reza Sahami em três anos e seis meses de reclusão, que foi convertida em pena de prestação pecuniária no valor de 50 salários mínimos, além e multa substitutiva fixada em 10 dias-multa à razão de um salário mínimo vigente à época dos fatos o dia-multa.
A JF atendeu, ainda, pedido do MPF para atender o Pedido de Cooperação Jurídica em Matéria Penal Estados Unidos da Amércia/Brasil, compartilhando os dados colhidos na investigação com as autoridades norte-americanas.
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Polícia Militar inicia operação RENOE na Cidade do Povo
A Polícia Militar do Acre (PMAC) inicia a operação RENOE (Rede Nacional Operações especializadas), na manhã desta segunda-feira, 14. O programa tem como objetivo intensificar as ações de combate ao crime organizando na Cidade do Povo, em Rio Branco.
A RENOE é um programa desenvolvido pelo governo federal e os estados, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e tem como foco a erradicação da criminalidade. No Acre, a operação é direcionada para o bairro Cidade do Povo, entre os dias 14 de abril a 13 de maio, mas também abrange comunidades em que há alto índice de violência.
Diariamente, 40 policiais estarão atuando na cidade. O policiamento é composto por militares dos Batalhões de área, policiamento comunitário, Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA)e Batalhão de Operações Especiais (Bope), que farão saturação nas áreas indicadas pelo serviço de inteligência.
O projeto RENOE também conta com a participação integrada da Polícia Penal, Polícia Civil, Bombeiros Militar, Gefron, Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que atuarão diretamente nas regiões de conflito entre as organizações criminosas atuantes na capital.
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Mâncio Lima iniciará construção de escolas ribeirinhas com investimento de R$ 2,5 milhões
A Prefeitura de Mâncio Lima, em parceria com o Governo do Estado do Acre, deu um passo significativo para fortalecer a educação nas comunidades ribeirinhas. Na última sexta-feira, 11, o prefeito Zé Luis assinou a Ordem de Serviço para a construção de duas novas escolas nas comunidades São Salvador e Terra Indígena Nukini, localizadas às margens do Rio Moa.
A Escola Pedro Antônio de Oliveira, na Terra Indígena Nukini, receberá um investimento de R$ 1,9 milhão. A estrutura contará com nove salas de aula, uma nova escadaria e um design arquitetônico inspirado na maloca, respeitando e valorizando a cultura indígena. A escola oferecerá ensino médio de qualidade, promovendo inclusão e oportunidades para os jovens Nukinis.
“A educação é um direito fundamental e estamos comprometidos em levar ensino de qualidade para todos, independentemente da distância. Essas novas escolas não é apenas um prédio, mas um símbolo de respeito, inclusão e valorização da educação ribeirinha. É uma parceria com o Governo do Estado que vai transformar a vida das crianças e jovens que moram às margens desses rios”, destacou o prefeito Zé Luiz.
Na comunidade São Salvador, será construída a Escola de Ensino Fundamental Pedro de Moraes, com um investimento de R$ 685 mil. A unidade atenderá 41 alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, dispondo de quatro salas de aula, refeitório, cantina, área de recreação e coordenação escolar. O prefeito Zé Luiz, o deputado estadual Nicolau Júnior, do coordenador do Núcleo da Secretaria de Estado de Educação, Alcione Benevides, e a vereadora Jaluza do Val, estiveram presentes nas comunidades ribeirinhas para dar início às obras.
“ É muito importante essa parceria entre o município e o estado para levar educação de qualidade às áreas de difícil acesso, reforçando o compromisso com o futuro das novas gerações”, pontuou o presidente da Assembleia legislativa, deputado estadual Nicolau Júnior.
Para garantir a chegada dos materiais de construção às comunidades, a prefeitura aproveitou o período de cheia do rio, otimizando o transporte e superando os desafios logísticos.
Atualmente, Mâncio Lima possui 13 escolas estaduais que atendem ao Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e ao Ensino Médio, com um total de 4.052 alunos. A rede municipal conta com 32 escolas que atendem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), totalizando 3.141 alunos. Juntas, as duas redes de ensino somam 7.193 matrículas, conforme o Censo Escolar de 2022. Os índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB) alcançados em 2021 foram de 4,5 para os anos iniciais do ensino fundamental, 4,1 para os anos finais e 3,6 para o Ensino Médio.
Confira as fotos:
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Homem sofre queda de 6 metros em tirolesa e tem suspeita de fratura na coluna em Rio Branco
Patrick, 30 anos, foi levado à UPA Franco Silva com dores cervicais graves após acidente neste domingo (13); caso segue sob investigação

Segundo os profissionais da unidade, Patrick apresentava dores severas na região cervical e foi diagnosticado com cervicalgia. Foto: cedida
Um momento de lazer terminou em susto na tarde deste domingo (13), quando um homem identificado como Patrick, sofreu uma queda em Rio Branco. A queda, estimada em cerca de seis metros de altura, provocou ferimentos que levantaram suspeitas de fratura na coluna.
Patrick apresentava dores severas na região cervical e foi diagnosticado com cervicalgia, além da suspeita de lesão vertebral.
O Acidente:
Um momento de aventura se transformou em emergência médica neste domingo (13) quando Patrick, de aproximadamente 30 anos, sofreu uma queda de seis metros durante a prática de tirolesa em Rio Branco. O impacto gerou suspeitas de fratura na coluna vertebral.
Atendimento Médico:
- Primeiro socorro: Levado por conhecidos à UPA Franco Silva (Baixada do Sobral)
- Diagnóstico inicial: Cervicalgia (dor cervical intensa) + suspeita de lesão vertebral
- Encaminhamento: Transferido para o Pronto-Socorro da capital para exames especializados
- Estado atual: Internado aguardando tomografia e avaliação ortopédica
Investigação Pendente:
- Local exato do acidente não foi divulgado pelas autoridades
- Familiares se recusaram a dar detalhes sobre as circunstâncias
- Não há informações sobre condições de segurança do equipamento ou supervisão profissional
Alertas Especializados:
Médicos ressaltam que quedas de altura acima de 3 metros já configuram trauma de alto impacto, com risco de:
Fraturas vertebrais
Lesões medulares
Danos neurológicos permanentes
O caso reacende discussões sobre a fiscalização de atividades de aventura na capital acreana. A Polícia Civil pode abrir investigação dependendo do laudo médico final.
Em razão da gravidade do quadro clínico, ele foi transferido para o Pronto-Socorro da capital, onde permanece internado e passará por avaliação de especialistas e exames de imagem para uma análise mais precisa.
Até o momento, o local onde ocorreu a queda não foi divulgado oficialmente. Familiares preferiram manter silêncio sobre as circunstâncias do acidente, que seguem sem esclarecimentos.
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