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Coca amassada: um negócio que vem gerando empregos e também questionamentos na Bolívia

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Proprietários e trabalhadores nos contam quanto ganham neste negócio.

Diferentes pontos das cidades da Bolívia existem barracas onde você pode comprar folhas de coca.

Com o passar dos anos, gostos e preferências vêm mudando com o produto artesanalmente com a folha da coca em todo país. O acullico é um costume ancestral na Bolívia, e o uso da folha de coca tem finalidades medicinais e tradicionais, além da busca por resistência para suportar longas jornadas de trabalho. Mas também se expandiu com um uso “recreativo”, o que gera um negócio relativamente “novo”, embora não isento de críticas em todos os departamentos do país.

Muitas das pessoas que mascam a folha de coca agora optam por comprar a folha amassada artesanalmente. É interessante ver como as preferências dos consumidores podem mudar ao longo do tempo. Optar por folhas de coca amassadas artesanalmente pode oferecer uma experiência diferente ou conveniência para algumas pessoas. Isso também pode refletir uma mudança nas práticas culturais ou nas percepções sobre a qualidade do produto. Adaptar-se a essas mudanças no mercado pode ser crucial para os produtores e vendedores manterem sua base de clientes e aproveitarem novas oportunidades de negócios.

Em diferentes pontos das cidades da Bolívia existem barracas onde você pode comprar folhas de coca. O interessante é que essa venda se tornou um “bom” negócio em toda Bolívia. As barracas ou lojas comerciais que oferecem esse produto, e a cada dia se multiplicaram em toda as cidades bolivianas.

Adaptar-se a essas mudanças no mercado pode ser crucial para os produtores e vendedores manterem sua base de clientes e aproveitarem novas oportunidades de negócios.

A venda de folhas de coca se tornou um negócio próspero em toda a Bolívia, com o surgimento de barracas e lojas comerciais que oferecem esse produto em diversas cidades. Isso sugere que há uma demanda significativa por folhas de coca e produtos relacionados, impulsionando o crescimento desse mercado em todo o país. Essa expansão pode ser atribuída a uma variedade de fatores, incluindo mudanças nas preferências dos consumidores, oportunidades econômicas e até mesmo mudanças culturais.

Preço da folha triturada depende da quantidade. 50 gr são vendidos por Bs10, 70 gr por Bs 12, 80 gr por Bs 20 e 90 gr por Bs 22.

Quanto se ganha esmagando coca? 

Um dos jovens que se dedica a esmagar coca relatou que ganha Bs 1 por cada saco de folha de coca que esmaga.

“Você ganha dependendo do que cada pessoa quer, às vezes o cliente pedem 50 sacas ou 60”,  diz.

Quanto você ganha vendendo folhas de coca? 

O preço da folha triturada depende da quantidade.  50 gr são vendidos por Bs10, 70 gr por Bs 12, 80 gr por Bs 20 e 90 gr por Bs 22.

“Os consumidores vêm de boca em boca, os clientes dizem que foram recomendados e levam entre 10 a 20 sacos”, disse um dos proprietários de uma loja dedicada à venda de coca, consultada pela reportagem da Red Uno de televisão em Cochabamba.

É interessante notar como os proprietários podem ajustar seus preços e estratégias de produção com base na demanda

Os proprietários devem utilizar insumos (folhas de coca), para ter esses produtos prontos aos seus clientes. Com a matéria-prima, aromatizantes e o bicarbonato, e mão de obra, se estima que um saquinho de coca chega a loja com o valor de Bs 7, o produto depois de trabalhado (batido), é vendido por Bs 10. É interessante notar como os proprietários podem ajustar seus preços e estratégias de produção com base na demanda, No entanto, esses rendimentos aumentam nos finais de semana, a procura e grande por todo o país, Isso destaca a importância de entender o mercado e adaptar-se a ele para maximizar os lucros, segunda os vendedores.

Veja vídeo reportagem TV Red Uno

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Prefeitura de Rio Branco intensifica ações de emergência para famílias afetadas por fortes chuvas

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Diante da situação crítica, a administração municipal, em conjunto com a Defesa Civil estadual, está concentrando esforços nos 19 bairros mais atingidos pelos alagamentos

O volume acumulado de água em razão das fortes chuvas, fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.

O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas. Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.

Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.

“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências. Foto: capadas 

Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas. Foto: assessoria

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Com 40 bairros atingidos pela cheia do Rio Acre e enxurradas, Prefeitura de Rio Branco já abrigou mais de 70 famílias

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 Chuvas intensas deixam famílias desalojadas e mobilizam força-tarefa da Prefeitura de Rio Branco

A rápida elevação no nível das águas do Rio Acre, principal manancial da capital acreana e a enxurrada provocada pelas fortes chuvas que atingiram Rio Branco nos últimos dias têm causado alagamentos em vários bairros, quarenta no total, de acordo com a última atualização da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec).

A enxurrada provocada pelas fortes chuvas que atingiram Rio Branco nos últimos dias têm causado alagamentos em vários bairros, quarenta no total. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

De acordo com o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil municipal, dos 40 bairros atingidos, 19 estão recebendo ações das equipes municipais, justamente aqueles em situação mais crítica.

“Estamos em constante monitoramento, inclusive com acompanhamento em tempo real desses 40 bairros. Temos 19 bairros com situação mais preocupante”, explicou o coordenador Cláudio Falcão. (Fotos: Marcos Araújo/Secom)

“Estamos em constante monitoramento, inclusive com acompanhamento em tempo real desses 40 bairros. Temos 19 bairros com situação mais preocupante e, por conta disso, estamos com equipes realizando ações nessas localidades. Já abrigamos 35 famílias desses bairros, totalizando 115 pessoas, e outras 39 famílias, ou 122 pessoas, foram levadas para a casa de familiares”, explicou o coordenador.

Já abrigamos 35 famílias desses bairros, totalizando 115 pessoas, e outras 39 famílias, ou 122 pessoas, foram levadas para a casa de familiares”, explicou o coordenador.(Foto: Val Fernandes/Secom)

Duas comunidades rurais já sofrem com os efeitos da alagação do Rio Acre: as comunidades do Panorama e do Catuaba, na região do Belo Jardim. Essas comunidades também estão recebendo auxílio da Prefeitura de Rio Branco.

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Vídeo: Cheia do Rio Acre vira cenário de lazer para donos de jet-skis e lanchas em Rio Branco

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Calçadão da Gameleira e bairro da Base reuniram banhistas, famílias e embarcações recreativas durante a tarde de domingo

A cheia do Rio Acre em Rio Branco, que tem causado transtornos a dezenas de famílias ribeirinhas, também acabou se transformando em cenário de lazer para proprietários de veículos aquáticos, como jet-skis e lanchas, que aproveitaram o nível elevado do rio para se divertir neste domingo.

As regiões da Gameleira e do bairro da Base concentraram a maior movimentação. Em meio à descida de balseiros e à água barrenta, diversos condutores colocaram suas embarcações na água para realizar passeios e manobras, atraindo a atenção de quem acompanhava tudo do calçadão.

No calçadão da Gameleira, centenas de pessoas — entre adultos, crianças e até animais de estimação — aproveitaram a tarde ensolarada para caminhar, socializar e observar a movimentação no rio, transformando o local em um ponto de encontro informal.

Apesar de algumas manobras consideradas arriscadas, não houve registro de acidentes envolvendo jet-skis ou lanchas ao longo do dia, segundo informações apuradas.

As autoridades, no entanto, reforçam o alerta para que os condutores mantenham cautela, especialmente durante o período de cheia, quando há aumento do fluxo de balseiros, troncos e outros obstáculos que podem representar riscos à navegação recreativa.

 

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