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Cotidiano

Campeão da Libertadores: Botafogo encerra 30 anos de sofrimento

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O campeão sul-americano vai disputar em Doha, no Catar, o Mundial de Clubes, agora chamado de Copa Intercontinental. A estreia é contra o Pachuca, do México, em 11 de dezembro, três dias depois do fim do Brasileirão

À Glória Eterna ao erguer a taça da Libertadores neste sábado. A consagração veio com vitória por 3 a 1 sobre o Atlético Mineiro em excelente final no Mâs Monumenta. Foto: internet 

Tão maltratado nas últimas décadas, o botafoguense pode comemorar. Da quase falência à pujança financeira conquistada graças ao excêntrico magnata americano John Textor, o Botafogo comemorou pôs fim a quase 30 anos sem conquistar os campeonatos mais importantes e chegou à Glória Eterna ao erguer a taça da Libertadores neste sábado. A consagração veio com vitória por 3 a 1 sobre o Atlético Mineiro em excelente final no Mâs Monumental, estádio do River Plate, em Buenos Aires.

A competente formação carioca alcançou a glória sobretudo por ter tido tranquilidade, força psicológica e inteligência para se reorganizar depois de perder Gregore aos 40 segundos de jogo por acertar o rosto de Fausto Vera com as travas de sua chuteira. No ataque, fez a diferença o talento de Luiz Henrique e sua conexão com o argentino Thiago Almada.

Foi do atacante um dos gols que asseguraram a vitória e o troféu continental, que não foi erguido pelo Atlético porque os mineiros acordaram tarde. Foram ineficientes e marcaram mal no primeiro tempo e, no segundo, depois que reduzir a desvantagem, cansaram de perder gols. Somente Vargas desperdiçou duas oportunidades daquelas que decidem um jogo grande.

O campeão sul-americano vai disputar em Doha, no Catar, o Mundial de Clubes, agora chamado de Copa Intercontinental. A estreia é contra o Pachuca, do México, em 11 de dezembro, três dias depois do fim do Brasileirão. O título também garantiu o time carioca no Super Mundial, novo torneio organizado pela Fifa nos Estados Unidos com a presença dos mais poderosos clubes do mundo, como Real Madrid e Bayern de Munique, além de Palmeiras, Flamengo e Fluminense, os outros representantes brasileiros.

Desenhou-se um cenário desfavorável ao Botafogo depois que Gregore levou o vermelho aos 40 segundos por acertar as travas da chuteira no rosto de Fausto Vera. Mas a equipe que nunca conquistou a Libertadores se comportou como se fosse a maior campeão continental.

O time carioca se ajeitou sem precisar que o técnico Artur Jorge substituísse alguém, permaneceu organizado e pouco sofreu com um a menos. Equilibrado e inteligente, manteve a cabeça fria, jogou como se acostumado estivesse à Libertadores e se valeu do talento e da conexão seus melhores jogadores – Thiago Almada e Luiz Henrique – para modificar o roteiro e descer ao vestiário com dois gols de margem depois de sofrer uma pressão estéril do Atlético.

Luiz Henrique foi o protagonista da primeira etapa. Ele abriu o placar aos 34 na primeira vez em que os cariocas foram ao ataque Teve sorte, é verdade, depois que o chute de Marlon Freitas bateu em Junior Alonso, e a bola se ofereceu limpa para ele. Mas teve também calma e competência para estufar as redes em chute cruzado.

Minutos depois, Luiz Henrique, em outra rotação em relação à frágil marcação atleticana, sofreu pênalti de Éverson que o árbitro argentino Facundo Tello só marcou após rever o lance no monitor do VAR. Alex Telles cobrou com competência e fez vibrar os milhares de botafoguenses, em maioria em relação aos atleticanos no gigantesco e remodelado estádio do River Plate.

Luiz Henrique, em outra rotação em relação à frágil marcação atleticana, sofreu pênalti de Éverson que o árbitro argentino Facundo Tello só marcou após rever o lance no monitor do VAR. Foto: internet

Lento e numa rotação mais baixa em comparação com seu adversário, o Atlético foi chacoalhado por seu técnico, Gabriel Milito, no intervalo. O argentino fez de uma vez três alterações e derrubou, com elas, a apatia atleticana.

Um dos que entraram, Eduardo Vargas estava no lugar certo para reduzir a diferença botafoguense com um “cabezazo”, como gritaram os narradores argentinos ao descreverem o gol do atacante chileno no primeiro minuto do segundo tempo.

O problema, para os mineiros, é que Vargas foi eficaz apenas uma vez. O chileno cansou de perder gols e não estava numa tarde tão feliz como parecia. Deyverson, habitualmente decisivo em jogos grandes, também não brilhou como os milhares de atleticanos esperavam. Ele reclamou muito de pênalti após choque com Marlon Freitas, mas o juiz ignorou suas queixas.

Nos acréscimos, Júnior Santos fez o terceiro e foi decretada a festa, com invasão antes do apito final e cerveja atirada na imprensa. A tarde em Buenos Aires era do Botafogo e de seus torcedores, que tiraram da garganta um grito entalado por quase três décadas. A estrela solitária do Glorioso enfim voltou a brilhar. Os mais de 20 mil botafoguenses cantaram Vou Festejar, de Beth Carvalho, para celebrar. O calvário acabou, começou a festa.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 X 3 BOTAFOGO

ATLÉTICO-MG – Éverson; Lyanco (Mariano), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa (Vargas), Alan Franco, Fausto Vera (Bernard) e Guilherme Arana; Hulk, Deyverson (Alan Kardec) e Paulinho. Técnico: Gabriel Milito.

BOTAFOGO – John; Vitinho, Barboza, Bastos e Alex Telles (Marçal); Gregore, Marlon Freitas e Thiago Almada (Júnior Santos); Luiz Henrique (Matheus Martins), Savarino (Danilo Barbosa) e Igor Jesus (Allan). Técnico: Artur Jorge.

GOLS – Luiz Henrique, aos 34, e Alex Telles, aos 42 minutos do segundo tempo. Vargas, a um, e Júnior Santos, aos 51 do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Lyanco, Battaglia, Fausto Vera, Alex Telles, Thiago Almada, Igor Jesus, Hulk, Vitinho.
CARTÃO VERMELHO – Gregore.
ÁRBITRO – Facundo Tello (Argentina).
PÚBLICO E RENDA – Não divulgados.
LOCAL – Mâs Monumental, em Buenos Aires, na Argentina.

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Em Cruzeiro do Sul, bebê de 2 meses é socorrido pelo Corpo de Bombeiros após suspeita de engasgamento

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O estado de saúde do bebê não foi detalhado, mas o atendimento emergencial foi essencial para garantir sua estabilidade

Durante a abordagem, constatou-se que não havia mais obstrução das vias respiratórias, mas a criança apresentava sinais de broncoaspiração. Foto: cedida

O Corpo de Bombeiros foi acionado neste domingo, 23, para socorrer um bebê de apenas dois meses que, aparentemente, estava engasgado. Diante da gravidade da situação, a equipe se deslocou imediatamente e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para reforçar o atendimento.

Ao chegar ao local, o Sargento Damasceno realizou a primeira avaliação da criança, verificando as vias aéreas e aplicando os procedimentos adequados. Durante a abordagem, constatou-se que não havia mais obstrução das vias respiratórias, mas a criança apresentava sinais de broncoaspiração, uma condição que pode causar dificuldades respiratórias.

A equipe do SAMU chegou em seguida e assumiu o atendimento, com o médico de plantão confirmando o quadro de broncoaspiração. Ele ressaltou que a resposta rápida dos socorristas foi fundamental para minimizar possíveis complicações.

O Corpo de Bombeiros acompanhou a equipe do SAMU até o hospital, prestando apoio à família da criança durante todo o trajeto. O estado de saúde do bebê não foi detalhado, mas o atendimento emergencial foi essencial para garantir sua estabilidade.

O que fazer em casos de engasgamento infantil?

Especialistas recomendam que, diante de um possível engasgamento, os responsáveis tentem manobras de desobstrução e acionem imediatamente os serviços de emergência pelo 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (SAMU).

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Preço da Banana Dispara em Cruzeiro do Sul e chega a R$ 10 a palma

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Com a produção comprometida, a banana que chega ao mercado apresenta qualidade inferior, aumentando a insatisfação dos consumidores

A banana é um dos alimentos mais consumidos na região, mas fatores como exportação, enchentes e secas contribuíram para a alta no valor. Foto: ilustrativa 

Juruá Online

Quem nunca usou a expressão “precinho de banana” para se referir a algo barato? Em Cruzeiro do Sul, essa frase já não faz sentido. Nos últimos meses, o preço da fruta disparou, pegando consumidores de surpresa.

Em alguns pontos da cidade, um ‘palma’ de banana pode custar entre R$ 8 e R$ 10, um aumento significativo que levou moradores a repensarem a compra.

Elieso Lima, morador do bairro Aeroporto Velho, chegou a desistir da compra já no caixa da venda ao ver o valor do produto.

“Vou ter que seguir o conselho do presidente Lula. A esse preço, por mim, vai apodrecer na prateleira. Coloquei duas palmas na sacola e já deu 10 reais. Há poucos dias era 4 reais a palma”, desabafou.

A banana é um dos alimentos mais consumidos na região, mas fatores como exportação, enchentes e secas contribuíram para a alta no valor.

O aumento no preço da banana tem múltiplas causas:

  • Exportação para outras regiões: A fruta passou a ser enviada para Rio Branco e outras cidades, reduzindo a oferta local.
  • Cheias do Rio Juruá: Enchentes recentes destruíram muitos bananais na região ribeirinha.
  • Seca de 2023: A estiagem prolongada afetou a produção, reduzindo ainda mais a oferta.

Adelmar Barbosa, 65 anos, produtor da comunidade Carlota, relatou as dificuldades enfrentadas:

“As últimas alagações do Rio Juruá mataram boa parte das minhas plantas. Além disso, o pouco que conseguimos colher enfrenta dificuldades para chegar até a cidade”, contou.

Com a produção comprometida, a banana que chega ao mercado apresenta qualidade inferior, aumentando a insatisfação dos consumidores.

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Santa Cruz e Furacão do Norte goleiam na abertura das quartas na Copinha

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Foto Manoel Façanha: Semifinalistas do Sub-12 serão definidos nas partidas de volta no próximo dia 9

Santa Cruz e Furacão do Norte golearam neste domingo, 23, na abertura da fase de quartas de final da 10ª edição da Copinha Arasuper de Futsal. O Santa Cruz bateu a Escolinha do Santinha por 7 a 1 e o Furacão do Norte derrotou o Flamenguinho por 10 a 1.

Nos outros confrontos das quartas, Camisa 11 e Real Aquiri empataram por 2 a 2 e a Escolinha do Galvez venceu o Cruz Azul por 5 a 1.

Jogos de volta

O coordenador da Copinha Arasuper, Auzemir Martins, confirmou para 9 de março as partidas de volta.

“Tínhamos essa parada no torneio programada. Vamos ter dois fins de semana sem confrontos”, explicou Auzemir Martins.

Outros resultados

Sub-14

Ecoville 2 x 1 Veneza/Marilda Goveia

Esc. Conquista 4 x 2 Esc. Santinha

Esc. Galvez 3 x 2 Rei Artur

Furacão do Norte 5 x 0 Amigos Solidários

Sub-10

Rei Artur 9 x 0 Flamenguinho

Santa Cruz 5 x 0 Esc. do Santinha

Esc. Xavier Maia 3 x 2 Esc. do Psica

Ame 3 x 2 Ecoville

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