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Caminhoneiros comemoram economia de tempo e dinheiro com a ponte do Rio Madeira
Após 42 anos transportando incontáveis toneladas de cargas ao Acre, a travessia do Rio Madeira, em Abunã (RO), foi a mais especial de todas para o caminhoneiro Carlos Alberto Orlandini. No último domingo, 9, ele passou sobre a tão aguardada ponte pela primeira vez. As habituais duas horas para ir de uma margem a outra foram resumidas em apenas dois minutos.
“Passei por aquela ponte com o melhor sentimento possível. Venho para cá desde 1979 e, sinceramente, não tinha muita esperança e nem achava que iria passar por cima da ponte. Foi marcante atravessar o Rio Madeira sem depender daquelas balsas. Não tem nem como comparar”, afirmou.

Atualmente, o profissional transporta farinha de trigo do Paraná ao Acre. Dos quase 4 mil quilômetros percorridos para chegar ao destino, a travessia do Rio Madeira em balsas era o trecho responsável pelos maiores transtornos da viagem. Orlandini lembra das dificuldades, que a partir de agora fazem parte do passado, e comemora os benefícios trazidos pela ponte.
“No verão, já cheguei a ficar 24 horas esperando para atravessar a balsa em um lugar que faz muito calor, não tem banheiros em boas condições para se tomar um banho e nem comida boa para nos alimentar. Graças a Deus, nunca mais nenhum caminhoneiro vai passar por esse tipo de humilhação”, declarou.
“Não vou mais gastar R$ 250 com a travessia da balsa”, diz caminhoneiro
Desde a abertura da BR-364, de Rio Branco a Porto Velho (RO), até a inauguração da ponte, a passagem de veículos sobre o Rio Madeira era realizada em balsas. A cobrança pelo serviço poderia chegar até R$ 290. No caso do caminhoneiro Alan Ferreira, a economia será de R$ 250 por viagem, de ida e volta, entre as capitais acreana e rondoniense.

“Esse dinheiro já faz uma diferença enorme e poderemos utilizar de outra maneira. Pode não parecer um valor muito alto, mas imagina esse valor ao longo de um ano. A economia será muito grande para todos os caminhoneiros”, explica.
O tráfego na Ponte do Madeira foi liberado na manhã do último sábado, 8. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), cerca de dois mil veículos devem passar pelo local, diariamente. A obra histórica tem movimentado a região. Neste fim de semana, centenas de pessoas do Acre e Rondônia foram até o local conhecer a megaestrutura.

A ponte sobre o Rio Madeira conectou, definitivamente, o Acre a malha rodoviária nacional e eliminou o último obstáculo da rota interoceânica. A expectativa é muito grande pelo desenvolvimento socioeconômico da região, que se transformou em um atrativo corredor de exportações e importações por meio do oceano Pacífico.
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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida
Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.
Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.
A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.





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