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Brasileiro preso em Cobija sofre com espancamentos e família é extorquida

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Presídio de Villa Busch é considerado uma terra sem leis e um dos piores do Pais – Foto/arquivo

Com informações de A Tribuna

Um dos presos bolivianos está exigindo que uma das irmãs de Edimar tenha relações sexuais com ele. Como a mulher, que é casada, disse não, ele foi espancado

A família de brasileiro Edimar da Silva, preso no presídio de Villa Bush, perto de Cobija, na Bolívia, pede socorro às autoridades dos dois países para acabar com a repetida extorsão contra o detento e sua família, recolhido desde outubro de 2021 em uma das celas desta que é considerada uma das piores prisões daquele país.

A última barbaridade foi a exigência dos presos bolivianos de que uma das irmãs do detento tenha relações sexuais com o líder do pavilhão. Como ela disse não, está recebendo fotografias do irmão todo machucado de pancadas.

Edimar Sabedra da Silva foi preso em Cobija, em outubro passado. Ele furtou fios de cobre da rede elétrica na cidade, mas, segundo a mãe, os policiais bolivianos colocaram no boletim de ocorrência o crime de tentativa de homicídio.

O sofrimento da família começou quando ele foi levado para o presidio Villa Busch. Outra irmã do preso, Sebastiana Sabedra, conta e mostra um vídeo que comprova que, logo no início, Edimar ficou 25 dias em uma pequena cela chamada de corretivo.

Depois que foi para junto dos outros presos começou uma série de extorsões, tanto da polícia boliviana, quanto dos outros presos. “Começamos a receber ligações telefônicas em que os detentos bolivianos obrigavam meu irmão a pedir dinheiro”, reclamou.

A mãe do preso, a Maria de Fátima, não para de chorar. Ela gasta todo o dinheiro da aposentadoria e das faxinas que faz com as extorsões quem vêm do presídio. A aposentada também se tornou uma prisioneira. Antes ela levava uma feira toda semana para o filho, mas descobriu que ele não recebia nada. Agora ela paga pelas refeições. Existe uma pensão dentro do complexo, onde Edimar pode comer graças à aposentadoria da mãe.

Dona Sebastiana também já gastou mais de R$ 1 mil para atender o que detentos exigem, e quando o dinheiro demora a chegar, o irmão é violentamente espancado. A polícia boliviana também espanca o preso brasileiro, que precisou receber atendimento médico. Depois que chegou a Villa Bush, ele perdeu um dente, teve uma costela fraturada e vive com o rosto inchado de tanto apanhar. Laudo do médico boliviano mostra que Edimar está com anemia crônica devido as hemorragias. A mãe tem medo de que o filho morra dentro do presídio.

Agora o ápice das exigências aconteceu no mês passado. Após a visita da família, um dos presos bolivianos está exigindo que uma das irmãs de Edimar tenha relações sexuais com ele. Como a mulher, que é casada, disse não, ele foi espancado e as imagens enviadas para o celular dela.

Com medo de acontecer o pior com o filho, a mãe já foi ao consulado boliviano, mas não conseguiu nada. Falou com autoridades de Cobija, mas as agressões continuam e o atendimento médico ao filho é deficitário. O sonho da genitora é ver o filho cumprindo pena no Brasil ou, ao menos que a situação degradante cesse.

Se não conseguir mudar essa situação, a família, que mora em Brasileia, pretende fazer um grande protesto e a primeira medida será o fechamento da fronteira para chamar a atenção das autoridades dos dois países.

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Segunda edição do Intermed promete movimentar a fronteira com competições esportivas e integração acadêmica

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 Evento organizado por estudantes universitários busca fortalecer laços entre instituições de ensino e promover entretenimento na região.

Estudantes universitários da fronteira do Alto Acre com a Bolívia estão ansiosos para participar da segunda edição do Intermed, um evento esportivo e de integração social organizado pelo Grupo de Estudantes e Representantes, composto por Lucas Monteiro, Victor Hugo (UPDS), Márcio Adrião, Mateus Bernardo (UNITEPC) e Wilson Fortes, Italo Freitas (UAP). Com o apoio fundamental da Prefeitura de Brasiléia, liderada pela Prefeita Fernanda Hassem, o Intermed promete ser o destaque do calendário acadêmico na região.

O evento está programado para acontecer nos dias 31 de maio, 01 e 02 de junho, no Ginásio Eduardo Lopes Pessoa, em Brasiléia. Com uma expectativa de 2.000 a 2.500 estudantes de medicina, o Intermed promete movimentar a cidade com competições emocionantes e atividades de integração.

A cerimônia de abertura, marcada para sexta-feira às 17h, promete ser um espetáculo à parte, com a entrada de todas as equipes participantes, o desfile das musas de cada faculdade e um show das líderes de torcida. O evento seguirá como um campeonato regular, com 12 a 16 equipes competindo ao longo dos três dias.

Além das competições em si, o Intermed oferece atrativos adicionais para os participantes. Haverá premiações em dinheiro para as equipes que conquistarem o primeiro, segundo e terceiro lugar, além de troféus e medalhas para reconhecer os talentos esportivos em ambas as colocações. Destaques individuais também serão reconhecidos, com prêmios para o melhor goleiro e artilheiro, que receberão troféus em reconhecimento ao seu desempenho, além de certificados de melhor jogador por partida ao longo do evento.

O principal objetivo do Intermed é promover a integração social entre as universidades e fortalecer os laços acadêmicos na região. Após o sucesso da primeira edição em 2023, os organizadores decidiram unir forças novamente para trazer todo o entretenimento para o a região fronteiriça. Com um forte apoio da prefeitura local e um grande entusiasmo da comunidade estudantil, a expectativa é tornar esta segunda edição a maior já realizada no Alto Acre, com visibilidade estadual e um impacto duradouro no esporte e na cultura da cidade.

Para mais informações sobre o Intermed e como participar, os interessados podem entrar em contato com os organizadores do evento. A segunda edição promete ser um momento inesquecível de competição, camaradagem e celebração da vida universitária na região do Acre.

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PF prende indivíduos que utilizavam os Correios para recebimento de notas falsificadas

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Na manhã desta terça-feira (30/4), a Polícia Federal efetuou a prisão em flagrante de dois indivíduos que saíam da agência dos Correios em Brasiléia, localizada na fronteira Acre, após receberem uma encomenda contendo dinheiro falso. Os suspeitos foram detidos com 20 cédulas de R$ 100.

A ação policial, fruto de investigações em colaboração com os Correios, teve como objetivo identificar os responsáveis pela produção e disseminação de notas falsas na região.

Os detidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Epitaciolândia e poderão ser indiciados pelo crime de moeda falsa. Até o momento, os nomes dos acusados não foram divulgados.

A pena para o crime de moeda falsa é de reclusão de 3 a 12 anos e multa.

Já o agente que recebe de boa-fé a moeda falsa, porém reintroduz a moeda em circulação dolosamente, é punido com 6 meses a 2 anos de detenção mais multa.

A investigação da PF seguirá em curso, visando não apenas a responsabilização dos envolvidos, mas também a identificação da origem das cédulas falsificadas.

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Acusado de praticar assalto em comércio é preso em Xapuri

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Em uma operação conduzida pela Polícia Civil do Acre (PCAC), um assaltante de 38 anos foi preso na tarde de desta segunda-feira, 29, em Xapuri. O indivíduo, identificado pelas iniciais C. B. F., teve mandados de busca, apreensão e prisão expedidos contra si após investigações que o apontaram como autor de um roubo a um comércio na região, ocorrido em fevereiro deste ano.

Após um extenso trabalho investigativo, a Polícia Judiciária representou pela prisão preventiva e busca domiciliar do suspeito, medidas que foram deferidas pelo Poder Judiciário. A partir disso, a Polícia Civil realizou diligências para cumprimento dos mandados, resultando na prisão do indivíduo e na apreensão de objetos que o vinculam ao crime.

A Delegada de Polícia Civil, Dra. Michelle Boscaro, enfatizou a importância da operação: “Hoje conseguimos tirar de circulação um assaltante que causou temor aos comerciantes do município. A Polícia Civil vem trabalhando de forma contínua para combater os delitos patrimoniais em Xapuri e responsabilizar os seus autores.”

Com a conclusão da investigação, o preso será encaminhado ao Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde ficará à disposição da justiça.

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