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Brasileia tem aumento de casos de dengue e atendimentos em hospital quadruplicam

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Brasileia tem aumento de casos de dengue e atendimentos em hospital quadruplicam no interior do AC — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

Por Iryá Rodrigues, G1 AC

Assim como outras cidades do Acre, Brasileia, no interior do estado, registra um aumento nos casos de dengue e a situação já reflete na procura por atendimento no único hospital da cidade, o Hospital Regional do Alto Acre.

Conforme o diretor-geral da unidade, Janildo Bezerra, o hospital que normalmente atende cerca de 15 a 20 pessoas por dia, tem atendido até 80 pacientes com sintomas da doença. O aumento, segundo ele, foi percebido desde o último dia 20 de dezembro.

“Houve um aumento significativo nos atendimentos. São muitas as pessoas que chegam com febre, desidratação, tontura. Ou seja, são sintomas bem similares aos da Covid-19. Eles fazem os exames aqui mesmo e já recebem o diagnóstico de dengue ou Covid”, afirmou o diretor.

O hospital tem ainda seis pacientes internados com dengue. Já com relação à Covid-19, do total de 18 leitos da unidade destinados a pacientes com a doença, oito estão ocupados, segundo último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, nessa terça-feira (12). Com isso, a ocupação está em 44,4%.

A prefeitura informou que ainda está com um secretário de Saúde interino e a equipe que vai ficar responsável pela Vigilância Epidemiológica ainda não foi escolhida. Por isso, não soube informar os dados atualizados dos casos de dengue na cidade.

Conforme dados do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), de 1 a 31 de dezembro de 2020 foram registradas 636 notificações de dengue e 159 casos confirmados. No mesmo período em 2019 foram 350 notificações e 186 casos confirmados.

A Sesacre diz que os dados de 2020 ainda podem sofrer alterações, uma vez que os municípios ainda estão incluindo informações no sistema.

Ainda segundo os dados, somente na primeira semana de 2021, Brasileia registrou 36 notificações de dengue. Na primeira semana de 2020, a cidade teve 10 notificações. Com isso, o aumento foi de 260%.

Ações de combate

 

Diante do aumento dos casos, o atual coordenador de endemias, Francisco de Assis Lopes, disse que as ações de combate e controle da dengue na cidade foram intensificadas.

Entre as atividades está a identificação e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti e campanhas de orientação à população sobre o que deve fazer para evitar as doenças causadas pelo mosquito.

“Na parte operacional, estamos executando o bloqueio direto de casos. Os casos notificados são enviados para a Divisão de Endemias, e nós entramos com bloqueio direto, através da aplicação de inseticidas nas localidades onde esses casos foram notificados. Além das atividades normais de campo, que é levantamento de índice, tratamento e eliminação de criadouros. Também temos as ações de educação, que é quando informamos aos moradores a parte que eles precisam fazer”, afirmou.

O coordenador acredita ainda que o aumento na procura por atendimento tem ligação com a pandemia. Isso porque, segundo ele, em anos anteriores, muitas pessoas apresentavam os sintomas de dengue, mas preferiam ficar em casa e só procuravam as unidades de saúde em casos mais graves. No entanto, com o surgimento da Covid-19, assim que os sintomas aparecem, as pessoas já buscam a unidade para saber do que se trata.

E é justamente essa a orientação dos especialistas. Como os sintomas, muitas vezes, são parecidos, os pacientes devem procurar atendimento médico assim que apresentar os sintomas.

Dengue em Tarauacá

 

O município de Tarauacá, no interior, divulgou no último dia 9 de janeiro que a cidade já recebeu 224 notificações de dengue nos primeiros dias do ano. Destes, 216 deram positivos.

No último dia 3, sete profissionais do Hospital Dr. Sansão Gomesestavam afastados após serem diagnosticados com dengue. Entre os servidores afastados com dengue estão cinco técnicos de enfermagem, um enfermeiro e um funcionário da recepção. Por conta da situação, a unidade chegou a atender no final de semana com 50% da capacidade.

Para também conter a doença, a secretaria de saúde da cidade montou um plano de contingência. Uma das medidas que devem ser tomadas é a instalação de uma unidade sentinela para atendimento voltado somente aos casos de dengue.

Principais sintomas da dengue

 

  • Dores fortes na barriga;
  • vômitos persistentes;
  • transpiração abundante;
  • fraqueza;
  • sonolência
  • irritabilidade;
  • dificuldades para respirar;
  • dor de cabeça;
  • hemorrágia (sangue no vômito ou nas fezes);
  • dificuldade para urinar;
  • febre

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Em alusão aos 32 anos de Epitaciolândia, prefeitura pagou antecipado o mês de abril nesta terça feira, 23.

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Fazendo parte dos festejos em comemoração aos 32 anos de emancipação político-administrativa de Epitaciolândia. O prefeito Sérgio Lopes determinou ao setor de finanças que realizasse de forma antecipada o pagamento da folha de todos os servidores e cargos comissionados referentes ao mês de abril de 2024.

Com o deposito na conta dos servidores entrarão em circulação cerca de 2,9 milhões na economia local, devido ao grande esforço da gestão em cortar gastos e manter a austeridade fiscal tem sido possível pagar antecipado à folha e manter em dia os compromissos financeiros com fornecedores.

Sérgio Lopes salientou que o pagamento de forma antecipada tem sido constante devido ao zelo com dinheiro público e o compromisso na valorização dos servidores.

“Temos tido esse olhar diferenciado com nossos servidores, ao longo de nossa gestão já concedemos cerca de 37,5% de reajuste e sempre buscamos garantir todos os direitos de cada um, pagamos hoje o mês de abril, são mais de 2,9 milhões de reais na economia local, esse é o nosso maior investimento, cuidar bem de nossa gente em todos os aspectos. ” Destacou o prefeito. ” Disse o prefeito

 

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BR’s 364 e 317 seguem entre as piores do país, mostra levantamento

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Um ranking organizado pelo Centro de Liderança Política (CLP) comprova o que o acreano sente na prática há muitos anos. As rodovias federais que “cortam” o estado estão entre as piores de todo o país.

O levantamento foi baseado na avaliação das rodovias nacionais feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que avaliou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, o que corresponde a 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e a 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais, levando em conta a estrutura das estradas e tempo de conservação.

Conforme o ranking, o Acre recebeu apenas 1,96 de uma nota máxima de 5, ficando, entre todos os estados brasileiros, a frente apenas do Amazonas, com 1,82. O estado vizinho possui uma particularidade, sendo que diversos municípios têm ligação apenas aérea ou fluvial.

O ranking é liderado pelo estado de São Paulo com nota 4,16, seguido por Alagoas e o Distrito Federal. Na Região Norte, o estado melhor colocado é Roraima, na 12ª posição.

As condições das rodovias federais no Acre, principalmente a BR-364, informa o estudo, trazem prejuízos maiores para a população do que a simples demora e o desconforto de uma viagem, principalmente, afastando investimentos necessários para o desenvolvimento econômico do Acre por conta da dificuldade de logística na hora de escoamento da produção, já que rodovias em condições precárias resultam em aumento dos custos logísticos das empresas, devido a despesas adicionais com manutenção veicular, consumo excessivo de combustível e tempos de viagem.

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Governador Gladson Cameli entrega plano emergencial a ministros e pede ajuda federal para enfrentar mudanças climáticas no Acre

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O governo do Estado segue empenhado na busca por soluções e no enfrentamento aos eventos climáticos extremos que afetam o Acre com cada vez mais frequência e intensidade. Nesta segunda-feira, 22, em Brasília (DF), o governador Gladson Cameli entregou o Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes aos ministros do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e reforçou o pedido de apoio do governo federal à população acreana.

Governador Gladson Cameli entregou, nesta segunda-feira, 22, o Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Foto: Pedro Devani/Secom

Elaborado por 11 órgãos do Poder Executivo, o documento de 84 páginas apresenta uma série de propostas e soluções, como a implantação de um sistema de alertas e monitoramento das cheias dos rios e igarapés, retirada de órgãos públicos, prédios comerciais, aldeias indígenas e famílias residentes em áreas de inundações, reflorestamento das matas ciliares e a contratação de estudos e assessorias técnicas para a elaboração dos planos das bacias hidrográficas, entre outras medidas.

“Sabemos do tamanho do desafio que temos pela frente e precisamos agir o quanto antes. As mudanças climáticas são uma realidade, e o Acre tem sofrido muito nos últimos anos. A nossa vinda aqui é para reforçar o nosso pedido de ajuda ao governo federal e, ao mesmo tempo, agradecer o presidente Lula e sua equipe de ministros, que têm sido grandes parceiros do nosso estado neste momento tão difícil”, afirmou Cameli.

Governante ressaltou os desafios enfrentados no estado e agradeceu o apoio dado pelo governo federal à população acreana. Foto: Pedro Devani/Secom

Durante o encontro, a ministra Marina Silva defendeu a destinação de recursos para um programa nacional de emergência climática. “Talvez tenhamos que fazer um regime de exceção fiscal, como foi feito durante a pandemia, para poder ajudar com mais agilidade os municípios que estão em situação mais grave”, declarou.

Na oportunidade, também foi entregue à titular do Meio Ambiente e Mudança do Clima uma carta consulta para a recuperação da bacia do Igarapé São Francisco. “Esta é uma intervenção necessária e muito importante para conter os alagamentos do manancial, que estão cada vez mais recorrentes, e causam transtornos a milhares de famílias da capital”, explicou Renata Souza, secretária adjunta de Meio Ambiente.

Em 2024, mais de 100 mil pessoas de 19 dos 22 municípios acreanos sofreram com as enchentes. Brasileia, na fronteira com a Bolívia, registrou a maior cheia da história. Um levantamento do governo estadual estima que 13 mil residências estão localizadas em áreas alagadiças.

Durante a reunião, também foi apresentada uma carta consulta para a recuperação da bacia do Igarapé São Francisco. Foto: Pedro Devani/Secom

“Queremos formalizar parcerias com as prefeituras para a formulação de planos municipais que estejam de acordo com as realidades locais. A nossa meta é executar a curto, médio e longo prazo as propostas contidas neste documento e superar estes problemas, que tanto têm prejudicado nossa população, de maneira definitiva”, argumentou o secretário de Planejamento, Ricardo Brandão.

Ministro Waldez Góes enaltece iniciativa do governo do Acre

O esforço do governo do Estado em querer superar as consequências dos eventos climáticos extremos foi reconhecido pelo ministro Waldez Góes. O gestor colocou-se à disposição para ajudar o Acre. “É muito louvável a elaboração deste plano. Sabemos que é um tema transversal e estaremos empenhados em dialogar com outros ministérios para poder apoiar o estado. O Brasil tem um futuro muito desafiador em relação aos eventos climáticos extremos”, enfatizou.

Ministro Waldez Góes enalteceu iniciativa do governo do Estado e garantiu apoio ao plano emergencial. Foto: Pedro Devani/Secom

As reuniões foram acompanhadas pelos secretários de Governo, Alysson Bestene; da Fazenda, Amarísio Freitas; de Habitação e Urbanismo, Egleuson Santiago; e de Comunicação, Nayara Lessa; do chefe do Gabinete do Governador, José Messias; e do procurador do Estado, João Paulo Setti.

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