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Após análise, equipes descartam ligação de clareira com possível queda de avião

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Equipes já estão no terceiro dia de busca por vestígios de um possível acidente com aeronave no interior no Acre. As ligações recebidas pelo Corpo de Bombeiros apontando para uma suposta queda de avião de pequeno porte próximo ao quilômetro 18 do ramal do Espinhara, que fica entre Bujaru e Sena Madureira, colocou diversos profissionais em alerta. Horas após uma clareira ser encontrada pelos moradores e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) nessa sexta-feira, 21, ficou comprovado que não pode ter ligação alguma com o avião. Isso porque, segundo análise baseada na experiência dos socorristas, as árvores já deveriam estar caídas há cerca de uma semana.

Neste sábado, 22, o piloto de paramotor Josenir Melo, que se ofereceu para ajudar nas buscas, tentou voar novamente, mas o mau tempo, com ventos e chuva na região, continua impedindo o sucesso da operação e ele teve de descer com o veículo rapidamente. O paramotor subiu e pousou ao menos duas vezes. As equipes que trabalham via terrestre saíram novamente em direção para onde moradores afirmam ter ouvido barulho suspeito após avistarem uma aeronave voando baixo.

Até a utilização de um drone está sendo limitada, pois não é recomendado usar em caso de chuva, já que isso pode danificar a bateria e demais equipamentos internos. O rápido momento em que o aparelho foi colocar no ar, a imagem da clareira foi captada e, incialmente, as equipes até acreditaram que poderia ter relação com a possível queda do avião, mas após análise por terra, verificaram que não, até por estar localizada um pouco distante da seta marcada por um morador indicando a direção exata de onde partiu o estrondo.

Por enquanto, não há previsão de o paramotor voar. Membros do Centro Integrado de Operações Aéreas também estiveram no local nessa sexta-feira. O planejamento é fazer continuar adentrando a floresta bruta enquanto encontram possibilidade climática para subir o paramotor.

Voo clandestino

O Corpo de Bombeiros não descarta a possibilidade de se tratar, se comprovada a queda, de um voo clandestino, uma vez que, segundo a Infraero em Rio Branco, não havia nenhuma aeronave com plano de voo sobre a região apontada. “É possível sim que tenha sido um voo clandestino, não descartamos. É um voo que não tinha nenhum plano. A torre aérea de Rio Branco não tem conhecimento”, explicou Major Cláudio Falcão.

Hipótese

De acordo com as equipes dos bombeiros, uma possibilidade de uma aeronave de pequeno porte cair naquela região pode ser a autonomia extremamente limitada de voo. Se tratar de um voo clandestino, por exemplo, e o piloto desconhecer a autonomia do avião, pode haver falhas na questão de abastecimento.

“A autonomia de uma aeronave dessa [pequena] equivale a uma escala de Porto Velho até, no máximo, Feijó. Se comprovada queda, pode ter havido acidente por falta de abastecimento”, esclareceu Falcão.

O trabalho das equipes é voltado ao resgate de possíveis vítimas. “Não podemos abandonar a missão, pode ter pessoas precisando de ajuda. Os relatos dos moradores levam a crer que realmente aconteceu [o acidente]”, salienta o Major.

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