Cotidiano
Acusado de matar ex-presidiário em lanchonete no interior do Acre vai a júri popular
Decisão do juiz foi publicada na sexta-feira (30) no Diário da Justiça. Vítima estava lanchando quando foi abordada.
Por G1 AC
O juiz Fábio Farias, da Vara Criminal da Comarca de Sena Madureira, decidiu que o acusado de matar o ex-presidiário Carlos Henrique Alves da Silva, de 25 anos, em outubro do ano passado, vai a júri popular. Walison Oliveira de Brito está preso na unidade Evaristo de Morais e deve ser julgado por homicídio qualificado.
O homicídio ocorreu na noite de 22 de outubro do ano passado enquanto a vítima comia em uma lanchonete na Rua Santa Luzia, no bairro Cristo Libertador, no interior do Acre. Silva estava no local quando dois homens chegaram em uma motocicleta e o garupa desceu armado já em direção a ele. Ao se aproximar da vítima, o criminoso iniciou os disparos.
De acordo com o processo, Brito estava acompanhado de um adolescente, que pilotava a moto e teria falado ao menor que eles iriam “caçar” integrantes de uma facção rival. Foi quando avistaram a vítima na lanchonete, mesmo com o ex-presidiário já ferido com dois tiros, sendo um no peito e outro no abdômen, o criminoso colocou a arma na direção da cabeça dele e tentou efetuar mais disparos, mas a arma falhou. Em seguida, a dupla fugiu do local.
A vítima foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levada ao hospital da cidade, mas ao chegar no local, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Na denúncia, o Ministério Público destacou que o crime foi praticado por motivo torpe por conta de rixa entre as facções criminosas rivais.
“O acusado utilizou recurso que impossibilitou a defesa da vítima, uma vez que atacou quando esta não tinha possibilidade de se defender, bem como a vítima não suspeitava que iria ser atacada”, destaca a denúncia.
Brito também deve responder por corrupção de menores.
Comentários
Cotidiano
Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
Comentários
Cotidiano
Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
Você precisa fazer login para comentar.