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Acusado de desviar R$ 6 milhões, prefeito de Porto Acre ameaça renúncia
Investigação será feita pelo MPF e pela Policia Federal
O prefeito de Porto Acre, Bené Damasceno (PROS), que vem sendo acusado de desviar em torno de R$ 6 milhões, por meio de contratos sem licitação na área da saúde pública do município, vem cogitando renunciar o cargo.
Os comentários de sua sua renúncia se espalham pela cidade como fogo em mato seco e dizem as más línguas que Damasceno estaria inclusive pensando em fugir para não ser preso.
Na última sessão da Câmara de Vereadores, realizada na terça-feira, Bené Damasceno usou de manobra para esvaziar o parlamento de Porto Acre, e apenas dois vereadores, assinaram a ATA da tribuna, em que o documento em questão, poderia ser usado contra ele, como provas que estão sendo coletadas e serem protocolados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal.
Dos nove vereadores de Porto Acre, apenas Celio Nogueira e Denis Sérgio, permaneceram na sessão para assinar a ATA.
Para Celio Nogueira, o prefeito Bené Damasceno, vai usar de todos os artifícios para tentar se livrar de uma possível investigação dos órgãos federais.
“Ele está acuado. Se ele não devesse nada, porque então estaria com medo da CPI? Como a CPI, foi sufocada por ele, onde a maioria dos vereadores recusaram o processo de investigação, agora o caldo engrossou ainda mais e o que queremos é saber do dinheiro da saúde e como foi aplicado. A coisa agora é com a Polícia Federal. Quem deve tem que pagar e nós estamos apenas cumprindo o nosso papel parlamentar que é de fiscalizar o dinheiro do povo e também o dinheiro que chega todo mês do governo federal pelo FPM. Apenas isso. Só queremos a verdade”, disse Nogueira.
O prefeito Bené Damasceno, não foi encontrado para falar sobre o assunto. O telefone do gestor (68-99610-**90), encontrava-se fora da área de serviço ou cai sempre na caixa postal de mensagem. O espaço permanece em aberto.
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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul
Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.
Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.
Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.
Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.
Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.
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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.
A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.
O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.
Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.
Fonte: Ascom/TJAC
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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco
Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.
Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.
O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.
A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.
Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.
Fonte: PCAC



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