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Xapuri foi o terceiro maior produtor de castanha do Brasil em 2023, aponta IBGE

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Os cinco municípios com maior produção de castanha são Xapuri (2.005 toneladas), Brasiléia (1.628 toneladas), Rio Branco (1.600 toneladas), Sena Madureira (1.580 toneladas) e Epitaciolândia (1.019 toneladas).

Em 2023, a produção de açaí alcançou 4.031 toneladas, apresentando um recuo de 9% em comparação ao ano anterior

Com IBGE

O município acreano de Xapuri consolidou-se como o terceiro maior produtor de castanha do Brasil em 2023, de acordo com a Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) publicada nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa fornece informações sobre produtos do extrativismo vegetal e da silvicultura no estado. Conforme os dados, o Acre, em 2023, registrou um valor total da Produção da Extração Vegetal de R$ 113,8 milhões, apresentando um recuo de 7,6% em relação aos R$ 123,1 milhões obtidos em 2022.

A principal razão para essa queda foi a redução na extração de madeira em tora manejada. Os três principais produtos da extração vegetal no Acre em 2023 foram a castanha-do-Pará, que representou 58% do valor de produção, seguida pela madeira em tora (17%) e o látex coagulado (11,5%). Juntos, esses produtos compuseram cerca de 86% do valor total da produção.

A pesquisa revelou que essa expansão faz parte de um período de recuperação do mercado pós-pandemia e início da Guerra.

No grupo de produtos alimentícios, a castanha teve uma produção total de 9.474 toneladas, o que representa um crescimento de 3,6% em relação a 2022, com um preço médio de R$ 6,96/kg.

Esse aumento reflete a recuperação do mercado no período pós-pandemia e as mudanças decorrentes do início da guerra.

Os cinco municípios com maior produção de castanha são Xapuri (2.005 toneladas), Brasiléia (1.628 toneladas), Rio Branco (1.600 toneladas), Sena Madureira (1.580 toneladas) e Epitaciolândia (1.019 toneladas).

Açaí, borracha e madeira

Em 2023, a produção de açaí alcançou 4.031 toneladas, apresentando um recuo de 9% em comparação ao ano anterior. Apesar da queda na extração, o valor da produção aumentou em 2,6%, alcançando R$ 6,4 milhões, devido ao aumento nos preços. Os municípios que mais produziram açaí foram Feijó (1.500 toneladas), Cruzeiro do Sul (308 toneladas), Tarauacá (260 toneladas), Marechal Thaumaturgo (234 toneladas) e Mâncio Lima (212 toneladas).

No grupo de borrachas, o látex coagulado (Hevea) gerou R$ 13,1 milhões em 2023, representando 11,5% do valor total da produção, com um preço médio de R$ 17,5/kg e 751 toneladas exploradas. O pagamento pelos serviços ambientais aos extrativistas de borracha tem contribuído para o crescimento desse setor.

Os principais municípios produtores de borracha foram Xapuri (246 toneladas), Senador Guiomard (148 toneladas), Brasiléia (126 toneladas), Sena Madureira (74 toneladas) e Tarauacá (45 toneladas).

Moradora do seringal Abrace, em Xapuri, a seringueira Luzineide Marques da Silva – Reserva Extrativista Chico Mendes
Foto: Gleilson Miranda/Varadouro

No que diz respeito à madeira, houve uma queda acentuada no valor de produção, que recuou 56%, passando de cerca de R$ 43 milhões em 2022 para R$ 19 milhões em 2023.

Esse declínio foi causado pela redução significativa no volume explorado, com um total de 172.486 m³ em 2023, uma queda de 58% em comparação ao ano anterior. Os cinco municípios que mais produziram madeira em tora foram Feijó (44.195 m³), Bujari (23.900 m³), Rio Branco (20.621 m³), Tarauacá (19.274 m³) e Sena Madureira (18.465 m³).

De acordo com a pesquisa, o elemento que mais influenciou a queda foi a redução da extração da madeira em tora manejada.

Xapuri – a 3ª maior produção de castanha do país

A Castanha encerrou 2023 com produção total de 9.474 toneladas, crescimento 3,6% em relação a 2022, com preço médio R$ 6,96/kg, crescente desde 2020 quando atingiu seu nível mais baixo.

A pesquisa revelou que essa expansão faz parte de um período de recuperação do mercado pós-pandemia e início da Guerra.

Os 5 municípios com maior produção são Xapuri (2.005), Brasiléia (1.628), Rio Branco (1.600), Sena Madureira (1.580) e Epitaciolândia (1.019).

Além disso, Xapuri é o município com a terceira maior produção nacional de castanha no Brasil em 2023, estando logo atrás de Oriximiná (PA) e Óbidos (PA).

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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