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Vídeo: Gladson Cameli é homenageado e anuncia investimentos no município de Assis Brasil

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Texto: Wesley Moraes – Vídeo Alexandre Lima

Há exatos 45 anos, Assis Brasil concretizava mais um importante passo de sua história. No dia 14 de maio de 1976, a cidade localizada na fronteira do Brasil com Peru e Bolívia alcançava sua emancipação política e administrativa. Para celebrar a data, o governador Gladson Cameli esteve no município para anunciar investimentos e participar da entrega de equipamentos agrícolas e uma casa de passagem para imigrantes.

Gladson Cameli esteve no município para anunciar investimentos e participar da entrega de equipamentos agrícolas e uma casa de passagem para imigrantes Foto: Marcos Vicentti.

Uma celebração cívico-militar realizada em frente à Prefeitura de Assis Brasil foi realizada com a presença do público e autoridades, nesta sexta-feira, 14. Na oportunidade, o governante assinou a ordem de serviço para a manutenção da Escola Municipal Edilsa Maria Batista. O prédio, que foi utilizado provisoriamente como abrigo público para imigrantes, será completamente reformado e ganhará novas instalações elétricas e hidráulicas, esgotamento sanitário, pintura, entre outras reparações em sua estrutura física. O investimento no local será de R$ 250 mil.

Em seu pronunciamento, o chefe do Poder Executivo parabenizou Assis Brasil pelos 45 anos de emancipação política e falou dos investimentos realizados no município nos últimos dois anos. Cameli ressaltou ainda a relevância da localização estratégica da cidade da tríplice fronteira para o desenvolvimento do estado.

O prédio, que foi utilizado provisoriamente como abrigo público para imigrantes, será completamente reformado Foto: Marcos Vicentti.

“Assis Brasil merece todo o respeito e os nossos parabéns pelos seus 45 anos. Sabendo das dificuldades enfrentadas no interior, por isso, temos procurado atender as principais demandas dos municípios. Aqui em Assis Brasil, o governo tem procurado ajudar a população das zonas urbana e rural. É dessa forma que vamos vencer os desafios e construir um Acre cada vez melhor”, pontuou.

Assis Brasil faz fronteira com o país vizinho, Peru Foto: Marcos Vicentti.

“Assis Brasil é a porta de entrada e de saída do nosso país. Essa região tem um grande potencial de desenvolvimento e estamos buscando ajuda do governo federal para que olhe com atenção para nós. Além disso, o Acre está de portas abertas para receber investimentos e se tornar um corredor de exportação para os países andinos e a Ásia”, completou.

Gladson também lembrou dos esforços realizados pelo governo do Estado para salvaguardar vidas, principalmente na disposição de adquirir doses da vacina para que a pandemia do novo coronavírus seja superada de uma vez por todas.

“Temos R$ 50 milhões em caixa para comprar vacina do primeiro laboratório que nos oferecer. Com vidas não se brinca e temos trabalhado dia e noite para que a nossa população fique protegida desse vírus. Estou muito confiante e vamos virar logo essa página”, comentou.

Cameli recebe título de cidadão honorário de Assis Brasil

Das mãos do prefeito Jerry Correia, Gladson Cameli recebeu o título de cidadão honorário assis brasiliense pelos relevantes serviços prestados ao município. A parceria e comprometimento do governador foram destacados pelo gestor municipal.

Cameli recebeu o título de cidadão honorário assis brasiliense pelos relevantes serviços prestados ao município Foto: Marcos Vicentti.

“O governador Gladson Cameli sempre nos atendeu muito bem e tem procurado solucionar todas as nossas demandas. Isso só demonstra o esforço dele em querer beneficiar a nossa população. Diante disso, nada mais justo que fazer esta homenagem”, destacou Correia.

A atuação firme do governo do Estado e da prefeitura de Assis Brasil foram fundamentais para contornar a crise migratória na fronteira com o Peru. Toda assistência humanitária foi assegurada a centenas de estrangeiros que ficaram retidos no município.

Atuação firme do governo do Estado e da prefeitura de Assis Brasil foram fundamentais para contornar a crise migratória na fronteira com o Peru Foto: Marcos Vicentti.

Por meio da Operação Apoio, Assis Brasil recebeu mais de R$ 200 mil em recursos financeiros para a recuperação e limpeza de vias urbanas. A medida visa, principalmente, combater e eliminar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue.

Entrega de patrulhas mecanizadas e casa de passagem

Na mesma solenidade, também foram entregues equipamentos agrícolas para auxiliar pequenos produtores rurais da região. Caminhão tipo caçamba, carretas agrícolas e arados estão entre os materiais adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado federal Alan Rick e destinados para a Prefeitura de Assis Brasil.

Caminhão tipo caçamba, carretas agrícolas e arados estão entre os materiais adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado federal Alan Rick Foto: Marcos Vicentti.

“Tenho procurado ajudar todos os municípios do nosso estado e aqui em Assis Brasil não poderia ser diferente. Esses equipamentos são muito importante para auxiliar os nossos agricultores e contribuir com o aumento da produção rural do município”, afirmou Alan Rick.

Como parte das comemorações, a prefeitura fez a entrega da Casa de Passagem Otonoel de Souza Martins Oliveira. O funcionamento do espaço contará com o apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para Mulheres (SEASDHM).

Secretária de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para Mulheres, Ana Paula Lima Foto: Marcos Vicentti.

O nome dado à casa de passagem é do ex-secretário municipal de Assistência Social de Assis Brasil. Em abril deste ano, após ser contaminado pela segunda vez, Otonoel Oliveira não resistiu às complicações causadas pela Covid-19 e faleceu. Em sinal de respeito, familiares foram homenageados durante o evento.

Prestigiaram a solenidade o vice-prefeito, Reginaldo Martins; a deputada federal Vanda Milani; a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem; a presidente do Departamento de Água e Saneamento (Depasa), Waleska Bezerra; o presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Arlenilson Cunha; o secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani; o secretário de Estado de Infraestrutura, Ítalo Medeiros; e a secretária de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para Mulheres, Ana Paula Lima.

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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