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Vídeo: Deputados cobram solução para retorno de delegacia em Brasiléia

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Sede da Delegacia de Brasiléia não deverá ser reformada após a cheia do rio Acre de 2024.

A audiência pública que aconteceu nesta segunda-feira, dia 15, na Assembleia Legislativa do Acre, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol) discutiu a valorização e as condições de trabalho dos policiais civis do estado.

O Sindicato representado pelo Presidente Rafael Diniz, falou das dificuldades que vem passando a categoria desde o ano de 2018, destacando a defasagem nas gratificações, da necessidade de promover melhorias significativas nas condições de trabalho dos policiais civis, destacando que a categoria enfrenta anos de desafios e dificuldades.

Durante a apresentação dos slides, Rafael mostrou imagens de delegacias e automóveis da Polícia Civil deteriorados, abandonados em pátios, e denúncias de furtos de peças, entre outros problemas.

Um dos pontos destacados, foram as condições estruturais das unidades nos municípios. Entre uma delas, seria a questão das delegacias de Brasiléia e Epitaciolândia, localizadas na fronteira do Acre.

Fachada da delegacia de Epitaciolândia onde os agentes de Brasiléia estão trabalhando.

A delegacia da cidade de Brasiléia, foi mais uma vez, um dos prédios atingidos pela cheia deste ano. Em 2023, foi necessária uma ‘frente’ de trabalho com os próprios funcionários para que os trabalhos fossem reiniciados, gerando uma tensão dentro da Secretaria de Segurança Pública sobre o fato.

Neste ano de 2024 foi diferente, os funcionários e serviços foram transferidos para a delegacia de Epitaciolândia, onde já tem o setor de monitoramento (Polícia Penal), enquanto seria resolvido o problema da reforma, ou construção de uma nova sede.

Com o passar dos dias, a delegacia de Epitaciolândia vem passando por reformas e ampliação, dando a entender que os servidores irão ficar por um longo período, uma vez que não foi informado por quanto tempo ficarão no Município vizinho.

Para grande parte dos residentes de Brasiléia, qualquer queixa, registro de sinistro, deverão se deslocar até a delegacia de Epitaciolândia, causando transtorno aos munícipes. Os moradores do centro antigo, vem se sentindo ‘abandonado’ pelo Setor de Segurança.

Perguntado ao delegado geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, disse que várias delegacias já estão recebendo melhorias na Capital e interior mesmo com muitas dificuldades. “A delegacia de Epitaciolândia já estava previsto uma reforma. Com a alagação, sabemos que não temos condição de retornar para a delegacia de Brasiléia, então fizemos uma melhora nessa reforma e acreditamos que, não ficaremos muito tempo sem uma delegacia. Acreditamos que o governo está trabalhando para num menor espaço de tempo tenhamos uma delegacia nova, ou um outro prédio reformado para que os policiais possam desenvolver o seu trabalho”, disse.

Sem uma estimativa para apresentar uma nova delegacia, os deputados Tadeu Hassem (Republicanos), Eduardo Ribeiro (PSD) e Michelle Melo (PDT), estão preocupados e irão cobrar, acompanhar essa pauta, uma vez que os moradores estão preocupados com a ausência do serviço na região de fronteira.

Segundo a deputada Michelle Melo, “Brasiléia se encontra sem delegacia e os agentes estão ‘amontoados’ em Epitaciolândia. Hoje, o serviço da delegacia se encontra inefasto e inexistente (…) e entendemos que os funcionários estão prontos para ocupar um espaço e atender a população. Houve tratativas com a prefeita Fernanda e deputado Tadeu Hassem sobre esse assunto (…) sobre a necessidade de uma delegacia, porém o Governo ‘lavou as mãos’ e não deu prioridade para que o serviço fosse estabelecido e nós aqui pedimos encarecidamente que seja alugado um prédio provisório, sabemos que dinheiro tem no governo Gladson Cameli e sabemos que a priorização do serviço da Polícia Civil no município de Brasiléia é importante”, pontuou a Parlamentar.

Veja vídeo abaixo.

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Defesa Civil do Acre entra em alerta por elevação do Rio Acre e risco de alagamentos na capital

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Rio Acre na fronteira já deu sinal de estabilidade e poderá dar sinais de vazantes nas próximas horas – Foto: Eldson Júnior

A Defesa Civil do Acre colocou suas equipes em estado de alerta em razão das fortes chuvas que atingiram o estado nas últimas horas e elevaram o nível do Rio Acre, com possibilidade de alagamentos e famílias desabrigadas, principalmente em Rio Branco.

De acordo com dados do sistema de hidrotelemetria, a chuva ultrapassou 100 milímetros em cerca de 12 horas, especialmente na região das Aldeias dos Patos, acima de Assis Brasil. Apesar do volume elevado, o nível do rio apresenta tendência de estabilização e leve recuo. Nas últimas quatro horas, a medição indicou nível abaixo dos 4 metros nos pontos mais altos do curso do rio.

Ponte metálica Dr José Augusto, que liga os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia – Foto: Eldson Júnior

Na régua de medição instalada na ponte que liga Brasiléia e Epitaciolândia, o Rio Acre chegou próximo dos 9 metros por volta das 10h (horário local), mas também apresenta sinal de estabilização.

O coordenador da Defesa Civil na região de fronteira, major do Corpo de Bombeiros Sandro, divulgou vídeo tranquilizando a população, ao mesmo tempo em que reforçou que as equipes seguem em prontidão, com apoio das prefeituras de Brasiléia e Epitaciolândia.

Em Rio Branco, no entanto, a situação exige mais atenção. Nas próximas 48 horas, o cenário pode demandar maior atuação das autoridades estaduais e municipais, já que foram registrados alagamentos em áreas mais baixas próximas ao Rio Acre, além de bairros e igarapés atingidos pelas águas da chuva.

Em Rio Branco, regiões como o Bairro da Base já foi alcançados pelas águas em alguns pontos deixando a dEfesa Civil em alerta – Foto ac24horas

Diante do quadro, o governador Gladson Cameli e a vice-governadora Mailza Assis se reuniram com secretários e técnicos para definir estratégias, alinhar ações e colocar em prática o Plano de Contingência, com foco em reduzir impactos e prestar assistência às famílias afetadas.

A reunião do Gabinete de Crise ocorreu na Secretaria de Estado da Casa Civil e contou com a participação de órgãos estaduais e instituições envolvidas direta ou indiretamente na gestão ambiental e de riscos, reforçando a articulação para enfrentar o período de chuvas intensas no Acre.

Governo do Acre reuniu pastas comprometidas com o plano de contigência para antecipar ações emergenciais. Foto: José Caminha/Secom

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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