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Vereadores fazem indicações para a Prefeitura e Governo de estudos e melhorais para a população de Brasiléia
Por Fernando Oliveira/Ascom
Presidida pelo Vereador Presidente, Rogério Pontes, a 2° Sessão Ordinária, do 4° ano Legislativo da 14° Legislatura. Aconteceu no Plenário José Cordeiro Barbosa da Câmara Municipal nesta terça-feira,11.
Participaram o Vereador Charbel Saady(sem partido), Vereador Joelso Pontes(PP), Vereador Mário Jorge(MDB), Vereador Reinaldo Gadelha(MDB),Vereador Rosildo Rodrigues(PT),Vereador Zé Gabriele(PSB), e o Vereador e Líder da Prefeita na Câmara, Edu Queiroz(PT).
No grande expediente, ocasião em que os parlamentares usaram a ‘Tribuna da Casa do Povo’, para apresentar a suas reivindicações junto à comunidade.
As Sessões da Câmara Municipal acontecem às terças-feiras a partir das 8:00 h. Participe e fique informado das ações do nossos Vereadores no Parlamento do nosso município
Veja o que disseram
Vereador Charbel Reis Saady(sem partido), O parlamentar Iniciou seu pronunciamento apresentando pedidos de providência para a prefeitura de Brasiléia solicitando melhorias para os bairros Alberto Castro e José Braúna, e Rua do Areial, pediu que seja feito reparos em ruas dos referidos bairros e no verão um trabalho mais eficaz.
Fez também indicação para a prefeitura e Governo do Estado dar continuidade no Asfaltamento do ramal do 13.
Solicitou que a Secretaria Obras coloque a tampa de um bueiro em frente da escola estadual IOP, cobrou do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte(DNIT) a construção de uma parada de ônibus nas proximidades do Silo Graneleiro para atender as pessoas do polo moveleiro.
E anunciou sua saída do partido Progressista(PP), em que foi eleito Vereador em 2016 e disse que em breve vai publicar uma carta aberta a população expondo seus motivos
Vereador e Líder da Prefeita na Câmara, Edu Queiroz (PT), Disse que o Bairro Nazaré precisa de uma pavimentação completa, haja visto que é um dos que está apto para receber investimentos e no local estão as indústrias de cerâmica que gera emprego e renda no município. Pediu encaminhamento de um ofício para a Prefeita do município Fernanda Hassem, falando da importância de melhorar infraestrutura do bairro Nazaré.
Enfatizou ainda que esteve no hospital de Brasiléia e pode presenciar reclamações de muitas pessoas pela falta de atendimento médico. Ressaltou que a fila de pessoas que procuram atendimento é grande, é preciso contratar mais médicos para atender a população com mais agilidade.
Falou da festa em comemoração aos 40 anos do Partido dos Trabalhadores, que aconteceu em Brasiléia, contou com a participação de várias lideranças, disse que nesses anos de governo do PT teve muitos acertos do governo Jorge Viana pra cá. “Tenho orgulho de ser filiado ao PT”.
Discursou também sobre as dificuldades que vem enfrentando o extrativismo, e que os governos precisam apostar mais na agricultura familiar.
Vereador Joelson Pontes (PP), Destacou que tem presenciado uma grande fila na lotérica do município, apesar da outra casa lotérica em Epitaciolândia já está funcionando, afirmou que irá conversar com o proprietário da casa lotérica em Brasileia Viana para tratar do assunto. Solicitou melhorias para Ramal do Km 17. Falou que as ruas do Areal, Tereza Pimentel, e Bairro Nazaré estão precisando de melhorias urgente.
Cobrou sinalização para todas as escolas do município de Brasiléia. Falou da situação da Ponte do Ramal km 59, “Até agora nada foi feito apesar de ter ocorrido várias reuniões e feito vários registros por nós vereadores, prefeituras e moradores”
Cumprimentou o Secretário Carlinhos pela intervenção feita na Avenida Dr Manoel Marinho Monte.
O vereador Zé Gabriele (PSB), Fez agradecimentos ao Secretário de Saúde Borges em respostas aos seu pedido de providências, disse que todos o ACS vão trabalhar com tablet através de um sistema interligado com Ministério da Saúde.
Denunciou que foi negado atendimento no silo Graneleiro para um produtor e que o Silo será gerenciado pela Cageacre. Pediu para a prefeitura construir paradas de ônibus nos ramais de Brasiléia para atender alunos. Solicitou da Secretaria de Obras desobstrução de bueiros na Travessa Moacir, informou que quando chove a situação fica crítica. Falou que os moradores do Bairro Francisco Peixoto não pode sair de casa quando chove nem de moto, que a prefeitura ou a imobiliária tome as providências.
Solicitou providências do Setor de Cadastro sobre os terrenos baldios que estão cheios de Mato, a prefeitura limpa a ruas, porém os donos não limpam os seus lotes. Sugeriu que os vereadores se unam para pedir uma emenda de bancada para asfaltar o Bairro Nazaré.
Vereador Mário Jorge (MDB), Fez esclarecimentos sobre os PCCR das categorias que estão pendentes, disse que ficou acordado com a prefeitura que o projeto entraria no mês de fevereiro para ser aprovado na Câmara, onde será pago retroativo.
Falou que muitas pessoas estão ficando sem atendimento no INSS, o órgão está atendendo apenas 10 pessoas por dia.
Vereador Reinaldo Gadelha (MDB), Fez uma indicação para Secretaria de Agricultura para saber porque o caminhão não está fazendo a linha no ramal km 19. Lembrou a aprovação do orçamento no valor de mais de 2 milhões para a agricultura. Finalizou solicitando uma reunião com a Prefeitura para discutir sobre transporte municipal.
Solicitou melhorias para os ramais da linha 11 12, Wilson Pinheiro, Bom Sucesso, 19, e Pega Fogo. Fez pedido de providência a prefeitura solicitando a reposição de lâmpadas no Bairro Eldorado. Falou ainda sobre a situação do bairro Francisco Peixoto, e sugeriu que a prefeitura faça uma parceria com a imobiliária.
O Vereador Rosildo Rodrigues (PT), solicitou da prefeitura através da Secretaria de Saúde que disponibilize atendimento em ultrassonografia para atender as grávidas do município, principalmente as mais carentes.
Abordou as problemáticas enfrentada pelos extrativistas com relação ao preço da castanha m, criticou a falta de subsídio e incentivo pelo governo a produção familiar. “A castanha está sendo vendida a preço de pinga no final da festa, ano passado a lata custava 200 reais e hoje está sendo pago 12 reais”, disse. Sugeriu ainda que prefeitura através da Secretaria de Agricultura disponibilize um caminhão para ajudar a Cooperacre no escoamento da castanha e assim melhorar o preço.
Voltou a cobrar uma política de incentivo a agricultura familiar por parte da prefeitura e do governo.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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