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Vereador e ex-servidora são alvos de operação da PF no Bujari
Agentes da Polícia Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira, 28, a Operação “Matrina”, que apura fraudes na concessão do benefício do bolsa família. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em desfavor de um vereador e de sua esposa, no Bujari, interior do Acre.
A Operação apura fraude na concessão do benefício bolsa família de maneira irregular por parte de ex-servidora pública de Bujari que, em conluio com um vereador da cidade, causou prejuízo estimado em R$ 150 mil aos cofres públicos.
A investigação teve início em abril de 2021, após relatórios sociais da Prefeitura de Bujari constatarem fraudes na concessão de diversos benefícios do bolsa família, os quais foram deferidos de maneira irregular.
A PF identificou que uma antiga servidora da prefeitura de Bujari, em conluio com um vereador da mesma cidade, na função de operadora do Bolsa-Família, cadastrou diversas famílias de maneira irregular, com a inserção de informações falsas e inexistentes, com a única finalidade de aumentar o valor do benefício, que chegou a ser concedido no valor de R$ 750,00 por mês, valor muito acima da média paga. Ademais, o fraudador cadastrou diversos componentes do seu próprio círculo familiar de maneira indevida.
O benefício assistencial Bolsa Família é pago para famílias em situação de miserabilidade e hipossuficiência com a finalidade de garantir o mínimo de dignidade humana aos seus componentes. A média do benefício pago gira em torno de R$ 180,00 por família, contudo, a PF apurou que no presente caso, os benefícios chegavam ao patamar de R$ 750,00 por família.
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato e inserção de dados falsos em sistema de informações, com penas de até 12 anos de reclusão.
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Acusado de roubar caminhonete da prefeitura é condenado no Acre
Preso em outubro do ano passado por investigadores da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, Caio Lima da Silva, conhecido como “Gogão”, foi condenado pela Justiça do Acre.
A decisão é do Juiz da Vara de Delitos de Roubos e Extorsões da Comarca de Rio Branco.
Caio Lima, foi sentenciado há quase nove anos de prisão. Consta no processo que em abril do ano passado, o réu e outro comparsa roubaram uma caminhonete da Secretária Municipal de Saúde.
O servidor municipal foi rendido quando ia sair para o trabalho.
Sob ameaça de armas, a vítima foi obrigada a dirigir, até uma área de mata.
No local, o funcionário público, foi mantido como refém de um dos assaltantes.
A caminhonete, foi levada para uma casa, na Rua da Banana, no Bairro Mocinha Magalhães.
A Hilux, foi encontrada por investigadores da DCORE, quatro dias depois do crime.
O veículo seria desmanchado e as peças vendidas no mercado clandestino.
Um segundo envolvido no caso, também chegou a ser detido, mas com base nas provas, apenas Caio Lima foi condenado.
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Condenado por matar a esposa tem pedido para novo júri negado
O colono Elton Nascimento Pereira, condenado pelo assassinato da esposa, teve o pedido para um novo júri negado.
A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, que negou um recurso apresentado pela defesa do réu.
Em outubro passado, Elton Nascimento, foi condenado pela Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, a 12 anos de prisão.
Na sessão, ele confessou que matou com um tiro de espingarda a esposa Marly Santos.
O crime aconteceu no dia 19 de março de 2019, na residência do casal, localizada na Estrada Transacreana.
A defesa do réu recorreu da sentença. Na apelação criminal, o advogado pediu que seja cassada a decisão do Conselho de Sentença, por ser manifestamente contrária as provas, determinado que o réu seja submetido a novo julgamento.
Além disso, a defesa requereu que seja retirada a qualificadora do feminicídio, passando de homicídio qualificado para homicídio simples.
Ao negar o recurso, o relator Desembargador Elcio Sabo Mendes, disse que é impossível a anulação do júri popular, quando o veredito, está em consonância com as provas dos autos e confirma uma das teses adotadas pelo conselho de sentença.
No voto. o magistrado também manteve a qualificadora de feminicídio.
A decisão do relator, foi acompanhado pelos outros desembargadores, que por unanimidade mantiveram, a condenação do réu de 12 anos.
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Em meio à instabilidade no PP, Socorro Neri deixa presidência do partido em Rio Branco
Por Luciano Tavares
Em meio à instabilidade no PP, com incerteza no campo majoritário, disputas internas e brigas no partido, inclusive em um grupo de Whatsapp, a deputada federal Socorro Neri pediu afastamento da presidência da agremiação nesta terça-feira (16). O comunicado foi feito pela própria parlamentar nas redes sociais.
Na nota, Socorro diz que encerra um ciclo no PP, mas seguirá à disposição como filiada.
“Tenho certeza de que rapidamente a Executiva será recomposta e seguirá sua trajetória orgânica. Agradeço a todos os membros e colegas pelo apoio e pela confiança depositada em mim durante meu tempo como presidente.
Estou certa de que o Progressistas continuará a crescer e a servir à sociedade rio-branquense de maneira exemplar. Estarei sempre disponível para ajudar e contribuir com o partido no que for necessário”, encerra.