Brasil
Veículos e imóveis: golpe do consórcio oculto enganou mais de 100 pessoas em Porto Velho
Segundo o Procon, o órgão vai pedir intervenção do Ministério Público, estudando a possibilidade de punições mais severas para evitar esse tipo de prática

Os anúncios, geralmente são feitos em aplicativos de compra e venda.
Com rondoniagora.com
A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor de Porto Velho e o Programa de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon), alertam a população um novo golpe de venda direta de veículos e imóveis mediante financiamento, que já lesou mais de 100 consumidores na capital, segundo a delegada Noelle Leite.
Nesta quinta-feira (19), a Polícia Civil e o Procon fiscalizaram algumas empresas que estão atuando em Porto Velho. A Delegacia do Consumidor vai instaurar um inquérito policial para apurar crime de estelionato. O Procon lavrou autos de infração diante de irregularidades encontradas, como por exemplo, crime de publicidade enganosa.
De acordo com informações apuradas pelos órgãos fiscalizadores, que estão atuando no combate a esse tipo crime, os golpistas anunciam os bens com valores atraentes e prometem uma venda direta mediante financiamento, mas isso não acontece. Os anúncios, geralmente são feitos em aplicativos de compra e venda.
Somente depois do pagamento de uma entrada, as vítimas são informadas que se trata de um consórcio, e que só terão o bem meses ou anos depois. “Muitas das vezes, a vítima acaba dando todas suas economias como entrada, esperando receber o bem. Claro que não era essa expectativa do consumidor, mas ele é levado em uma conversa tão envolvente que acaba acreditando que aquilo é verdadeiro”, disse o coordenador estadual do Procon, Ihgor Jean Rego.
Atenção
O coordenador orienta a população, ao se depararem com os anúncios atrativos, que procuram saber as condições de negociação. “As pessoas lesadas por essas falsas promessas, devem procurar o Procon e a Polícia Civil, para fundamentar nossas ações. É preciso ter muito cuidado na hora de fechar esse tipo de negócio porque muitas pessoas estão sendo lesadas na expectativa de ter um sonho realizado”, orientou.
Segundo o Procon, o órgão vai pedir intervenção do Ministério Público, estudando a possibilidade de punições mais severas para evitar esse tipo de prática em Rondônia, que tem frustrado o sonho de muitas pessoas.
A população precisar ficar em alerta ao se deparar com um negócio excessivamente vantajoso, que vai trazer um benefício acima do normal, um investimento que a pessoa vai receber acima do que a política econômica hoje favorece e com juros muitas vezes baixo dentro de um mercado financeiro que é irreal, segundo a delegada Noelle Leite, titular da Delegacia do Consumidor.
Sem enganação
Os consumidores podem assumir todos os compromissos que bem entender, mas é preciso estar ciente que esses consórcios investigados pelos órgãos fiscalizadores, não existe contemplação imediata. Ele é nacional. Só tem duas formas de ser contemplado em um consórcio, sendo por lance ou por sorteio. “Quando a pessoa compra o consórcio, muitas vezes não tem o dinheiro da entrada, mas a empresa libera parte do valor da carta de crédito para aquele cliente. Mas na verdade, ele está sendo induzido a assinar um contrato de consórcio, vai dar esse lance liberado, não vai receber o bem de imediato, e vai sair com um empréstimo, ficando vinculado ao consorcio, sem ter o produto que ele pensa que vai adquirir”, explicou à delegada.
A delegada disse ainda, que no contrato assinado pelas vítimas, está claro que não haverá contemplação imediata, informando que o consumidor está participando de um consórcio. “A pessoa assina isso, só que na conversa verbal, o negócio informado pelos vendedores é totalmente diferente do que está no contrato. O consumidor precisa ler tudo o que for assinar”, finalizou Noelle Leite.
Comentários
Brasil
Mulher morre atropelada em rodovia após descer para trocar pneu furado
Comentários
Brasil
CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

Luh Fiuza/Metrópoles
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.
Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).
Divulgação dos resultados finais
• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).
No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.
Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.
“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.
A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.
Por: Metrópoles
Comentários
Brasil
Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.
A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.
“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.
O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.
Você precisa fazer login para comentar.