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Veículo perde roda, capota e deixa três pessoas feridas na BR-364 em Rio Branco; PRF ameaça imprensa de multas e tenta impedir serviço dos profissionais
Um capotamento registrado no final da tarde deste domingo (7) deixou Iris Melo Gondim, de 49 anos, Levi Lima França, de 52 anos, e um homem identificado como Elizeu feridos no km 12 da BR-364, após a Vila Albert Sampaio, em Rio Branco.
Segundo informações de testemunhas, as vítimas trafegavam em um veículo modelo Gol, de cor vermelha, no sentido Porto Velho–Rio Branco. Elas retornavam de um serviço no Posto de Saúde da Vila Pia, no km 52 da Estrada da Boca do Acre, quando, ao chegarem ao km 12 da BR-364, a roda traseira do veículo se soltou. O motorista perdeu o controle da direção, o carro desceu uma ribanceira e capotou às margens da rodovia.
Com o impacto, os galões de tinta que estavam no veículo se romperam e derramaram. Iris apresentou dor torácica e leve cefaleia. Levi sofreu possível fratura de clavícula e Elizeu teve escoriações.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e duas ambulâncias — uma de suporte básico e outra avançada — foram enviadas ao local. O Corpo de Bombeiros e os paramédicos do SAMU prestaram os primeiros atendimentos e encaminharam Iris e Levi ao Pronto-Socorro de Rio Branco, ambos em estado de saúde estável. Elizeu permaneceu no local.
Equipes de jornalismo chegaram à BR-364, que ainda não havia sido isolada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os profissionais estacionaram no acostamento, sinalizaram o trecho para evitar novos acidentes e iniciaram o trabalho até a chegada das autoridades competentes.
A PRF, por meio de um agente identificado como Wilian e sua equipe, tentou impedir o trabalho da imprensa e ameaçou multar todos os profissionais que faziam a cobertura. O policial chegou a solicitar que outros agentes fotografassem os veículos de imprensa para aplicar multas e discutiu com os jornalistas que estavam atuando no local.
Após um longo período, os policiais rodoviários federais — que inicialmente demonstraram mais preocupação em multar os jornalistas do que em isolar a área — colocaram cones para permitir a realização da perícia.
O veículo foi removido por um guincho e, após algumas horas, a BR-364 foi totalmente liberada.
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Alto Acre volta a enfrentar falta de perito criminal e atendimentos ficam comprometidos
Departamento de Polícia Técnico-Científica entregue há quase dois anos opera com déficit de profissionais
A Regional do Alto Acre voltou a enfrentar dificuldades devido à ausência de peritos criminais para atender ocorrências locais. Há cerca de um ano e meio, o governador Gladson Cameli inaugurou o Departamento de Polícia Técnico-Científica em Brasiléia, estrutura orçada em aproximadamente R$ 400 mil, destinada a atender toda a região. O espaço também abrigaria o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal (IML).
A instalação do Departamento tinha como objetivo agilizar investigações, garantir a retirada rápida de corpos em locais de tragédias e oferecer um ambiente moderno e equipado para suporte às ações da Polícia Civil. Antes, as equipes precisavam aguardar por horas a chegada de peritos vindos de Rio Branco, em deslocamentos que ultrapassavam 300 km — especialmente em municípios como Assis Brasil.

Inauguração da Polícia Técnico-Científica viasavai atender todo o Alto Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom – Arquivo
No entanto, quase dois anos após a entrega da unidade, a falta de profissionais se tornou evidente. Em algumas situações, policiais civis têm sido obrigados a realizar procedimentos de perícia no local, função para a qual não são designados. A carência de servidores interrompeu a rotina de plantões, que inicialmente funcionava de forma regular após a inauguração.
O oaltoacre.com procurou a Secretaria de Estado de Segurança Pública para esclarecer a situação. Em resposta, a assessoria informou que o Estado enfrenta dificuldades para manter escalas devido ao número reduzido de servidores na área. A pasta afirmou ainda que está buscando alternativas para garantir equipes atuando na regional e minimizar prejuízos nos atendimentos.

Núcleo do Departamento de Polícia-Técnica no Alto Acre, no município de Brasileia – Foto: Arquivo/ PCAC
Enquanto isso, a falta de peritos reacende problemas que muitos moradores acreditavam ter sido solucionados com a inauguração da estrutura, voltando a impactar diretamente investigações e serviços essenciais de segurança pública no Alto Acre.
VEJA NOTA ABAIXO
NOTA
O Departamento de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil do Acre informa que, de fato, a região do Alto Acre enfrenta dificuldades momentâneas na composição da escala de peritos oficiais, em razão de limitações no quadro de servidores. Apesar desse cenário, reforçamos que todas as equipes seguem atuando de forma contínua, técnica e comprometida, realizando o possível para garantir o atendimento à população e a resposta adequada às ocorrências registradas na região. A instituição permanece trabalhando para regularizar a escala e minimizar impactos, priorizando sempre a prestação de um serviço eficiente, responsável e alinhado com as necessidades da sociedade acreana.
Mário Sandro Martins
Diretor do Departamento de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil do Acre
José Henrique Maciel Ferreira
Delegado-Ge
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Operação polícial contra facção prende 39 pessoas suspeitas de incendiar provedores de internet em RO
Grupo tinha uma estrutura organizada, com funções bem definidas, e recebia ordens de criminosos do Rio de Janeiro. As prisões ocorreram em municípios de Rondônia e Mato Grosso do Sul.
A Polícia Civil de Rondônia prendeu 39 pessoas em uma operação contra uma facção criminosa ligada a uma rede de tráfico no estado. De acordo com as investigações, os suspeitos estão envolvidos em sequestros, cárcere privado e até incêndios criminosos contra provedores de internet.
Segundo a polícia, o grupo tinha uma estrutura organizada, com funções bem definidas, e recebia ordens de criminosos do Rio de Janeiro. As apurações também revelaram que os integrantes usavam “laranjas” para lavar dinheiro, mantinham um “tribunal do crime” e coordenavam atividades ilegais por meio de um grupo de WhatsApp.
As descobertas começaram após o flagrante de um sequestro e cárcere privado praticados pela facção.
As prisões ocorreram em Rolim de Moura, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Espigão do Oeste, Theobroma, Vale do Anari, Machadinho do Oeste e também em Campo Grande (MS). No total, foram cumpridas 98 medidas cautelares, incluindo buscas domiciliares e bloqueios de bens.
De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da ação foi enfraquecer a rede criminosa e impedir que ela continuasse atuando em diferentes cidades de Rondônia.
























































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