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TRE-AC convoca mesários faltosos e ajusta logística para enfrentar seca nas eleições

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A ausência de muitos mesários em Rio Branco é uma preocupação relevante para o TRE, dado que há várias inovações nos sistemas e procedimentos eleitorais deste ano

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) segue em ritmo intenso de preparação para as eleições, enfrentando desafios tanto logísticos quanto relacionados à adesão dos mesários convocados. Em entrevista realizada na sede do tribunal, a diretora-geral do TRE-AC, Rosana Magalhães, abordou os obstáculos gerados pela ausência de mais de 50% dos mesários da capital no treinamento obrigatório e garantiu que a seca severa que afeta o estado não prejudicará a logística eleitoral.

De acordo com Magalhães, a ausência de muitos mesários em Rio Branco é uma preocupação relevante para o TRE, dado que há várias inovações nos sistemas e procedimentos eleitorais deste ano. “Nós concluímos agora o treinamento de mesários da capital e vamos iniciar, a partir de segunda-feira, o treinamento em todos os municípios do estado. Em relação à capital, nós tivemos um alto índice de faltosos e isso nos preocupa porque temos muitas novidades nos sistemas eleitorais, nos procedimentos, e os mesários são colaboradores essenciais para a eleição. São eles que vão fazer a eleição funcionar no dia nas sessões eleitorais, as 2.118 sessões eleitorais. Então, é importante que esses mesários participem do treinamento”, explicou Magalhães.

Nova oportunidade de treinamento

Para solucionar o problema, a Justiça Eleitoral organizará novos treinamentos nos dias 10 e 11 de setembro. As turmas serão realizadas tanto na sede do TRE quanto na OAB de Rio Branco, com quatro turmas ao todo. A diretora-geral destacou que os mesários faltosos precisam comparecer a essa nova convocação para garantir que estejam preparados para as demandas do dia da eleição. “Como houve um alto índice de falta, a Justiça Eleitoral está planejando novas turmas. Então, nos dias 10 e 11 da próxima semana, terça a quarta-feira, vamos oferecer quatro turmas, de manhã no TRE e à tarde na OAB, para todos os faltosos de Rio Branco. Isso são novas convocações, então os juízes eleitorais convocam e os mesários devem obedecer a esse chamamento”, afirmou.

Ela também reforçou a importância de os mesários não perderem essa segunda chance, alertando para a necessidade de que estejam bem preparados para lidar com as novidades e garantir o bom andamento do pleito. “É necessário que eles participem desse treinamento para que possam trabalhar com tranquilidade, saibam as novidades principalmente”, acrescentou.

Impacto da seca

A seca severa que afeta o estado, embora seja um problema grave, já estava prevista no planejamento da Justiça Eleitoral, de acordo com Rosana Magalhães. Vistorias foram realizadas em todos os locais de votação para garantir que a logística não fosse afetada, e medidas preventivas foram tomadas. “Os rios do Acre têm um histórico de que ficam secos nessa época. Então, isso já faz parte da logística da Justiça Eleitoral e a Justiça Eleitoral já se prepara com antecedência para isso. De fato, este ano tem uma seca maior, mas já foi investigado, já foram feitas várias vistorias nos locais de votação para identificar algum bloqueio no trajeto e nenhum local de votação vai ser prejudicado com essa seca”, esclareceu.

Ela destacou que, nos pontos mais críticos, a logística aérea já estava prevista, evitando assim qualquer interrupção no acesso aos locais de votação. “Está tudo conforme o planejado e vai tudo dar certo no transporte para esses locais de votação”, garantiu.

Horário de votação

Magalhães também confirmou que o horário de votação no Acre será mantido das 6h às 15h, como nas últimas eleições, para seguir o horário unificado do Brasil. Ela fez um alerta para que os eleitores fiquem atentos e não percam o horário. “No Acre, a votação é de 6h às 15h, então cuidado para quem pensa que as eleições vão até às 17h, pode ficar sem votar. Às 15h, o mesário vai entregar senha e só vota quem tiver recebido a senha”, concluiu.

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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