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Tião Flores e outros seis são alvos de inquérito por suspeita de desvio de R$ 800 mil

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De acordo com as investigações, valores teriam sido transferidos para o ex-prefeito Tião Flores para a efetivação do contrato entre o município de Epitaciolândia e a empresa ENGELUX, no valor superior a R$ 4 milhões, para a execução de serviços de modernização do sistemade iluminação públicada cidade.

De acordo com as investigações, valores teriam sido transferidos para o ex-prefeito Tião Flores para a efetivação do contrato entre o município de Epitaciolândia e a empresa ENGELUX, no valor superior a R$ 4 milhões

Uma investigação sigilosa da Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR, que vazou para a imprensa nesta sexta-feira, 19, no município de Epitaciolândia, a cerca de 240 km de Rio Branco, envolve o ex-prefeito Tião Flores e pelo menos mais seis pessoas em um possivel esquema de corrupção que pode ter desviado mais de R$ 800 mil de reais em recursos públicos.

Pelas informações que constam no inquérito policial, está no centro da investigação a empresa ENGELUX Soluções em Energia ME LTDA, que manteve contrato com a Prefeitura de Epitaciolândia para serviços de iluminação pública no município a partir do ano de 2019.

Figuram como envolvidos o proprietário da ENGELUX, Walmir Barroso; o irmão de Tião Flores, José Alberto Flores; Fernanda Dalapicola, gerente da empresa e que representava a firma em licitações; Jizrael Rodrigues de Figueiredo, dono da empresa JH PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EIRELI, que teria recebido depósitos da ENGELUX, a pedido de Tião Flores; Sebastião Galvez Rodrigues de Figueiredo, mãe de Jizrael e sócia de sua empresa; além do ex-secretário de Administração, José Menezes Cruz, mais conhecido como Paraguaçu.

De acordo com as investigações, valores teriam sido transferidos para o ex-prefeito Tião Flores para a efetivação do contrato entre o município de Epitaciolândia e a empresa ENGELUX, no valor superior a R$ 4 milhões, para a execução de serviços de modernização do sistemade iluminação públicada cidade.

Do valor total de R$ 4.120.296,82 referente ao contrato de número 126/2019, o Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE/AC) constatou que houve superfaturamento de R$ 1.355.775,55, com comprovação de desvio de ordem de R$ 800.000,00, além de R$ 170.000,00, cuja destinação não havia sido descoberta até a manifestação do Ministério Público, em maio passado.

Os pagamentos, segundo as suspeitas levantadas pela Polícia Civil, seriam feitos por meio da empresa de Jizrael, e do irmão do ex-prefeito, José Alberto Flores, que repassavam o dinheiro para Tião. Constam no inquérito, a transcrição de vários áudios enviados pelo dono da ENGELUX, Walmir, a Fernanda Dalapicola, a secretária, que apontam para isso.

Em 3 de novembro de 2020, por exemplo, Walmir diz em um dos áudios transcritos que Tião Flores teria ligado para ele outra vez e questiona se Fernanda já teria feito a transação bancária para ele, o que a secretária confirma. Walmir chega a pedir que ela lhe envie o comprovante, o que é feito.

No dia 9 de novembro de 2020, Walmir encaminhou outro áudio para Fernanda para que ela reveja as transações enviadas para o prefeito Tião Flores, o que deixa a entender que não se tratava de apenas uma transferência bancária, mas várias. “Dá uma levantada, é… dá uma levantada do recurso que nós já enviamos para Tião”, diz.

A investigação também cita que foi encontrada uma planilha com registro de entrada e saída de valores denominada “Conta Investimento Gado Epitaciolândia”, que apresentava comprovante de repasse de valores da empresa JH Produtos e Alimentos para os gestores.

No dia 10 de novembro de 2020, Walmir encaminha uma mensagem de áudio para Fernanda Dalapicola logo após ela ter mandado para ele mensagem dizendo que “o Tião está ligando”. Ela pergunta ao chefe o que falar para o então prefeito. “Fala que está complicado, está complicado, a gente está sendo fiscalizado, fala que hoje eu tive que retornar lá outra vez”, diz a transcrição.

O ex-secretário de Administração da Prefeitura de Epitaciolândia, José Menezes Cruz, o Paraguaçu, é citado na investigação a partir do momento em que os agentes descobriram que ele foi mencionado nas conversas entre Walmir e Fernanda como o contato da empresa no financeiro de Epitaciolândia.

A transcrição do diálogo que levou os investigadores a acreditar que Paraguaçu também pode ter recebido dinheiro da ENGELUX para assinar o contrato com o município é o seguinte: “Fernanda, como é o nome daquele… aquele… aquela pessoa do financeiro de Epitaciolândia [?]”. Ela responde: “PARAGUAÇU”.

Na conclusão do relatório do inquérito policial, a Deccor afirma que há fortes indícios de que Fernanda Dalapicola transferia diversos valores para Tião Flores após a assinatura do contrato com a ENGELUX por meio da empresa JH PRODUTOS ALIMENTÍCIOS e do irmão do ex-prefeito, José Alberto Flores, além de haver indícios de que servidores do município participaram do esquema.

Na última quinta-feira, 18, a Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR) do estado do Espírito Santo cumpriu mandado de busca e apreensão no endereço de Walmir e de sua esposa, Fernanda Lima Fernandes, na capital, Vitória, quando foram apreendidos vários veículos e telefone celular por determinação da juíza Joelma Nogueira, da Comarca de Epitaciolândia e conforme pedido feito pela DECCOR acreana, por meio de ofício assinado por seu delegado titular, Alex Danny.

No Acre, mandados de busca e apreensão relacionados ao caso já haviam sido expedidos e cumpridos em datas anteriores, após o Ministério Público ter se manifestado favoravelmente à medida.

O ac24horas conseguiu manter contato na noite desta sexta-feira, 19, com o ex-secretário de Administração de Epitaciolândia, José Menezes Cruz, o Paraguaçu, por meio de quem tentou obter uma manifestação sobre a sua citação no inquérito, assim como também do ex-prefeito Tião Flores, com ele afirmou que se reuniria para tomar uma decisão a respeito da consulta.

Algumas horas depois do primeiro contato, Paraguaçu retornou e informou que ele e o ex-prefeito não se manifestariam sobre o caso neste momento, argumentando que as investigações prosseguem em caráter sigiloso, tendo a repercussão ocorrida sobre a denúncia nesta sexta-feira sido fruto de vazamento ilegal do processo.

O jornal esclarece que o espaço segue à disposição tanto deles quanto dos demais citados no inquérito policial, com quem não foi possível a reportagem manter contato até o fechamento desta publicação.

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Polícia Civil do Acre prende homem acusado de tentativa de feminicídio em Rodrigues Alves

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Polícia Civil reforça combate à violência doméstica na região do Vale do Juruá. Foto: cedida.

A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia-Geral de Rodrigues Alves, deu cumprimento, na tarde da última segunda-feira, 9, a um mandado de prisão em desfavor de um homem acusado de tentativa de feminicídio. O crime ocorreu no dia 17 de novembro do ano passado, na comunidade Agrovila do Muju, zona rural do município.

De acordo com o delegado Marcílio Laurentino, responsável pela investigação, o acusado desferiu diversos golpes com uma estaca contra a companheira. Em seguida, armado com um terçado, afirmou que “iria rolar a cabeça” da vítima, sendo impedido de consumar o ato pelos próprios filhos do casal. Ainda durante a agressão, o homem ameaçou incendiar a residência da família.

Na ocasião dos fatos, a Polícia Civil foi acionada e conseguiu localizá-lo, porém o suspeito conseguiu fugir pela mata e permaneceu foragido desde então. Após diligências investigativas e monitoramento, a equipe policial conseguiu capturá-lo nesta semana.

O homem foi conduzido à delegacia, onde foi interrogado e, posteriormente, encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.

Segundo o delegado Marcílio Laurentino, a prisão representa um avanço no combate à violência doméstica na região. “A atuação rápida e comprometida da Polícia Civil reforça nosso compromisso em proteger as vítimas e responsabilizar os autores de crimes dessa natureza. A sociedade de Rodrigues Alves pode ter a certeza de que continuaremos vigilantes e firmes contra qualquer tipo de violência, especialmente contra as mulheres”, destacou o delegado.

 

Fonte: PCAC

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Mulher é presa por envolvimento em roubo de máquina agrícola

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A Polícia Civil do Acre prendeu na última segunda-feira (9) uma mulher condenada a mais de 10 anos de prisão por participar do roubo de uma máquina agrícola em Plácido de Castro, cidade na fronteira com a Bolívia.

A detenção foi feita pela Delegacia-Geral de Plácido de Castro. A mulher, identificada como R.S.F., foi condenada a 10 anos e 7 meses de prisão pelo crime, cometido com a ajuda de outros envolvidos.

De acordo com as investigações, R.S.F. participou diretamente do roubo e tentou levar a máquina para a Bolívia. A ação, porém, foi barrada pela polícia acreana em operação conjunta com a Polícia Boliviana, que impediu a passagem do equipamento para o país vizinho.

Com a prisão, R.S.F. começará a cumprir a pena no sistema prisional. As investigações seguem para prender os outros participantes do roubo.

 

Com informações da PCAC

 

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Justiça mantém condenação de acusados pela morte de candidato a vereador em Porto Acre

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Desembargadores do TJ-AC rejeitam recurso e confirmam penas de 22 e 16 anos para Valdir Valério e Joci Bezerra, envolvidos no assassinato de Elivaldo Santana em 2016

O Tribunal de Justiça do Acre manteve, por unanimidade, a condenação de Valdir Valério do Nascimento e Joci Bezerra de Freitas pelo assassinato de Elivaldo Santana dos Santos, ocorrido em agosto de 2016 na zona rural de Porto Acre. O crime vitimou o então candidato a vereador pelo PSDB, que foi baleado na porteira de sua fazenda, no Ramal do Açaí, e morreu após ser socorrido e transferido para uma ambulância do SAMU, em Rio Branco.

Valdir Valério foi condenado a 22 anos de prisão, enquanto Joci Bezerra recebeu pena de 16 anos, sete meses e 15 dias. Ambos respondiam ao processo em liberdade, mas tiveram a prisão decretada logo após a sentença proferida em novembro do ano passado.

A defesa dos réus recorreu da decisão, solicitando a anulação do júri, a redução das penas e a revogação das prisões. No entanto, o relator do caso, desembargador Samoel Evangelista, negou o recurso. Segundo ele, os depoimentos prestados no processo indicam que Valdir foi o mandante do crime, motivado por desavenças pessoais, enquanto Joci foi identificado como o autor dos disparos, reconhecido inicialmente por foto e depois pessoalmente.

O voto do relator foi seguido pelos demais magistrados da corte, mantendo assim as condenações impostas pela 1ª Vara do Tribunal do Júri. Valdir Valério e Joci Bezerra haviam sido presos dois meses após o crime.

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