Geral
Sinhasique denuncia irregularidades do Hospital de Brasileia ao CRM
A deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira (04), para relatar que encaminhou as denúncias do novo Hospital de Brasiléia ao Conselho Regional de Medicina (CRM/AC) para que eles realizem fiscalização e avaliem as condições de trabalho dos médicos e profissionais da saúde da unidade.
“O hospital não tem repouso para médicos e enfermeiros, eles improvisaram um. Não há cozinha e refeitório, eles comem em pé. Os banheiros estão todos com problemas estruturais, e os profissionais não podem tomar banho”.
Eliane também pontua ser necessário que o CRM verifique se existe Termo de Habite-se, Alvará de Funcionamento, Certificação do Corpo de Bombeiros , Alvará Sanitário expedido pela Vigilância Sanitária e o Alvará do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que tem as normativas pra verificar se tem a infraestrutura adequada de acessibilidade do trânsito para o hospital, uma vez que o hospital é feito as margens de uma BR e a acessibilidade à unidade está complicada. “Não foi feito um acesso que garanta segurança aos usuários do hospital e entrada de ambulâncias”
A parlamentar esteve em Brasiléia, no Sábado (01), para fiscalizar o Hospital que foi inaugurado parcialmente na sexta (31). Orçada em R$ 50,5 milhões, a obra tinha término previsto para 2014, foi inaugurada com apenas 3 alas: o laboratório, o raio x e o pronto socorro.
“Das 3 alas, apenas uma funciona. A ala do laboratório está sem ar-condicionado, com vazamentos e com um equipamento que não pode funcionar em alta temperatura, portanto não funciona em sua totalidade. Também não tem raio x”, denunciou a parlamentar.
Além disso, existem muitos problemas estruturais no prédio recém inaugurado e o Hospital foi entregue sem condições básicas de funcionamento. “Falta rede de drenagem da chuva, lavanderia, necrotério, farmácia e ambulância, centro cirúrgico, maternidade, setor de obstetrícia, UTI, ortopedia e o setor que trata das doenças clínicas gerais!”.
A parlamentar lamenta que seja mais uma obra entregue pela metade. “Estão fazendo com o Hospital de Brasiléia a mesma coisa que fizeram com o Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), inauguraram parte dele, prometeram concluir o restante em 6 meses e já tem 2 anos que não avançam as obras”.
E reclama da falta de prioridade do Governo. “Mas, o lago do amor está sendo feito. A prioridade desse Governo não é gente, não é saúde. Estão sem gerência, sem foco”.
Segundo ela, médicos otorrinolaringologistas concursados pelo Estado não estão lotados, enquanto existem, hoje, mais de 1500 crianças na fila de espera para fazer cirurgia de amígdalas, de adenoide, de ouvido e de cavidade nasal deformada.
“Temos o exemplo do doutor Antônio júnior, otorrinolaringologista, concursado, trabalhava no Pronto Socorro, mas depois que a sala de otorrinolaringologia foi interditada, há 2 anos, pelo CRM, foi afastado e não foi lotado em outro Hospital. Agora, tudo isso por perseguição, porque o doutor Antônio Júnior reclamou das condições de trabalho”.
Comentários
Geral
Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
Comentários
Geral
Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
Comentários
Geral
Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
Você precisa fazer login para comentar.