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Sessões presenciais na Aleac retornam na próxima terça-feira (10)
Deputados faziam sessões parlamentares pela internet desde março de 2020.

Deputados retornam sessões presenciais a partir da próxima terça-feira (10) — Foto: Arquivo/Aleac
Após mais de um ano em trabalho remoto, os deputados estaduais voltam a realizar sessões presenciais na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na próxima terça-feira (10). Desde março de 2020 que as sessões estavam sendo feitas de forma virtual.
Em março do ano passado, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou os três primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19) no estado.
O governo do Acre suspendeu o trabalho remoto aos servidores públicos a partir dessa segunda-feira (2). A determinação foi publicada na edição de sexta (30) do Diário Oficial do Estado (DOE). Na terça (3), os servidores da Aleac já voltaram ao trabalho presencial.
Nessa terça (3), o presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior, se reuniu com deputados da Mesa Diretora da Casa e demais parlamentares para decidir uma data do retorno das sessões presenciais.
A presidência da Aleac destacou que todos os protocolos sanitários vão ser seguidos durante as sessões para evitar a proliferação do novo coronavírus.
Covid-19 no Acre
O boletim da Secretaria de Saúde do Acre desta quarta (4) aponta 44 casos novos de Covid-19 nas últimas 24 horas, assim, o número de infectados subiu para 87.232. Nenhuma morte foi registrada e o número de óbitos continua em 1.802 em todo o estado.
Ao todo, 52 exames de RT-PCR seguem à espera de análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux.Dos 70 leitos disponíveis na rede SUS em todo o Acre, 16 estão ocupados. Com isso, a taxa de ocupação dos leitos é de 23% nesta quinta. São 50 leitos em Rio Branco e 20 em Cruzeiro do Sul.
O estado tem 37 pacientes internados nos hospitais de referência, dos quais 29 com teste positivo para a Covid-19.
O Acre está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de e e 9.752 casos para cada 100 mil habitantes. A taxa de mortalidade em cada 100 mil habitantes é de 201,5 já a de letalidade – quantidade de mortos dentro dos números confirmados da doença – é de 2%.
Dos 70 leitos disponíveis na rede SUS em todo o Acre, 13 estão ocupados. Com isso, a taxa de ocupação dos leitos para 19% neste domingo. São 50 leitos em Rio Branco e 20 em Cruzeiro do Sul.
Vacinação
De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre recebeu 686.170 doses de vacinas e foram aplicadas 500.979 até 30 de julho, último dia em que o site foi atualizado. Das doses, 371.023 pessoas tomaram a primeira dose, 119.873 a segunda e 10.083 a dose única. Rio Branco aplicou 249,7 mil doses e Cruzeiro do Sul 59,3 mil.
Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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