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Senador Alan Rick e bancada federal cobram suspensão das ações do ICMBio na Reserva Chico Mendes

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O senador Alan Rick (União Brasil-AC), coordenador da bancada federal do Acre, acompanhado dos deputados federais Roberto Duarte, Eduardo Veloso, Ulysses Araújo e Zezinho Barbary, esteve nesta terça-feira, 17, em audiência na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, para tratar da situação crítica vivida por pequenos produtores na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre.

O grupo foi recebido pelo secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gustavo Ponce, a quem foi entregue um ofício e um pedido da bancada federal pela suspensão imediata das operações coercitivas conduzidas pelo ICMBio na região. Segundo os parlamentares, produtores rurais da Resex vêm sofrendo com apreensão e abate de gado, destruição de currais e ameaças de expulsão de áreas que ocupam há décadas, herdadas de pais e avós que foram os primeiros extrativistas da reserva.

“A criação da Resex Chico Mendes, ainda em 1990, foi uma resposta urgente à comoção internacional provocada pelo assassinato de Chico Mendes. Mas, ao longo do tempo, percebe-se que erros de concepção e ausência de políticas públicas deixaram milhares de famílias à mercê da repressão, em vez de apoio para transição a práticas sustentáveis”, afirmou o senador Alan Rick.

Durante a reunião, o líder da bancada federal senador Alan Rick, sugeriu a criação de uma mesa interministerial para mediar um acordo que respeite a legislação ambiental sem sacrificar a subsistência das famílias. Também foi reiterada a necessidade de revisão do modelo de gestão das reservas e o apoio a projetos de lei que consolidam a prática da pecuária sustentável em áreas extrativistas.

“O decreto que criou a Resex não proíbe a criação de animais. Esses produtores não são criminosos. São pais e mães de família que, diante do declínio da atividade extrativista, buscaram alternativas para sobreviver. Eles precisam de crédito, tecnologia e regularização, não de punição”, destacou o senador.

Alan Rick lembrou ainda que, no ano passado, entregou equipamentos agrícolas a produtores da reserva, como tratores, roçadeiras e beneficiadoras de arroz, para fomentar a produção local. “O que falta na floresta não é só fiscalização. É Estado. É política pública.”

A Secretaria de Relações Institucionais comprometeu-se a responder à bancada dentro de 48 horas sobre as medidas que podem ser adotadas.

“Estamos lutando por uma solução pacífica e justa. O Acre precisa de esperança, e não de repressão”, concluiu o senador.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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