Cotidiano
Saúde firma parceria com bombeiros para aumentar coleta de leite materno em estoque de maternidade no Acre
Bombeiros ajudam na entrega de kits para as doadoras de leite materno. Estoque de leite materno segue baixo.
Por Alcinete Gadelha
Com um estoque de cerca de 10 litros de leite materno, bem abaixo do ideal que seria de pelo menos 60 litros, o Centro de Referência Estadual em Banco de Leite, começou a Campanha de doação de leite no estado para aumentar as doações e agora conta com a parceria dos bombeiros do estado.
A campanha foi lançada dia 19 de maio, no Dia Mundial de Doação de Leite Materno e tem como objetivo sensibilizar as mães que estão amamentando a contribuir com o banco de leite do estado.
“A campanha tem como objetivo sensibilizar as mães que estão amamentando. Se a mãe amamenta o bebê dela, pelo menos no início, vai ter leite também para doar. Raras são as situações em que isso não ocorre”, contou o coordenador do Centro, Hélio Pinto.
O Centro distribui leite para a Maternidade Bárbara, hospitais Santa Juliana e da Criança, em Rio Branco. A média diária de distribuição é de dois a três litros de leite.
“A gente não consegue atender todos os bebês. Temos que priorizar, por exemplo, quem está abaixo de 1,5 quilo, a gente dá prioridade porque não tem um estoque suficiente”, acrescentou.
Cuidados durante a pandemia
O coordenador explicou que para doar o leite, as mães não precisam comparecer à maternidade e que as equipes se deslocam para fazer o cadastro, entrega de kits, e coleta do leite.
Com a pandemia do novo coronavírus, houve uma queda nas doações, informou Pinto, mas o reflexo no estoque baixo foi pequeno, apenas em torno de 5%, dessa média de 10 litros que eles têm no estoque. Mas, ele afirma que todos os cuidados são tomados com os kits que são entregues para as doações.
“A nossa equipe de banco de leite toma todo cuidado para que a gente trabalhe com segurança. Eles usam máscara, luva, os kits vão esterilizados, usam álcool em gel na entrega e coleta. Então, a gente toma todos os cuidados para esta mãe continuar e doando”, explicou.
Para doar, as mães podem ligar no número 3224- 1060, que vai direto para o banco de leite, onde é feita a triagem, depois o cadastro e finaliza com a visita da equipe que já faz a entrega do kit.
“Quando é entregue o kit à ela, que vai coletar o leite por uma período de até 10 dias e depois liga para que a equipe vá buscar e já levar um novo kit”, complementou.
Parceria
Para aumentar o estoque, o Centro e o Corpo de Bombeiros (CBM-AC) firmaram uma parceria para fazer a coleta do leite doado.
“Vai ajudar nessa coleta. Nós vamos continuar fazendo a coleta e vamos contar com a ajuda do Corpo de Bombeiros”, comemorou Pinto.
A tenente Daiane Andrade, técnica da diretoria de planejamento dos Bombeiros disse que a parceria já está funcionando em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, e na capital Rio Branco desde o final de fevereiro. Nesta sexta-feira (22), eles devem assinar o termo de cooperação.
“Esse é um projeto que a gente tentar emplacar há muito tempo e, agora, com o apoio do governo e do comandante-geral, finalmente vamos estabelecer esse termo de cooperação, o trabalho já está funcionando e a gente vai formalizar o processo agora”, disse a tenente.
Daiane disse que um viatura dos bombeiros está disponível para a ação e que uma equipe treinada dos bombeiros também faz a visita voltada para a saúde da mãe doadora e do bebê.
“O mais importante é que no momento que Corpo de Bombeiros vai junto com o técnico do banco de leite humano fazer uma visita domiciliar, ele não vai apenas coletar, mas ele faz uma visita com atenção voltada para a saúde materna e infantil e isso pode salvar vidas, além de a gente atuar para aumentar a captação, a gente também atua junto a essa mãe e bebê para identificar problemas”, concluiu.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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