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Sargento da PM do Acre desenvolve aplicativo que possibilita identificar deficiências no aprendizado de estudantes
Sargento da PM do Acre desenvolve aplicativo que possibilita identificar deficiências no aprendizado de estudantes Assessoria de Comunicação da PMAC Há quem observe suas próprias dificuldades e as direcione para ajudar outras pessoas. Isso se chama solidariedade. Foi dessa forma que o sargento da Polícia Militar do Acre (PMAC), Leonardo Fleming, se inspirou a criar o aplicativo Na Escola, que torna possível a participação dos pais em tempo real na vida escolar dos filhos, além de propor uma maneira inovadora – mais ampla e detalhada – de avaliação e a identificação de problemas que dificultam o aprendizado.
Por meio do aplicativo, a avaliação é feita em cada aula, com base em diversos aspectos: participação, pontualidade, comportamento, atividade em grupo, proatividade, entre outros. Um perfil geral do aluno é apresentado e pode ser visualizado a qualquer momento pelos pais. Assim, eles podem acompanhar a rotina escolar dos filhos (faltas, tema das aulas, desempenho nos trabalhos etc) e identificar, juntamente com os professores e outros profissionais, possíveis deficiências, como o autismo, por exemplo.
O sargento Leonardo ou apenas Léo, como gosta de ser chamado, explica que a ideia do App surgiu de suas próprias experiências e percepções durante a vida escolar. “Eu tive algumas dificuldades na escola e os professores não sabiam explicar aos meus pais exatamente o porquê. Só vim descobrir mais tarde. Então, pensei que podia ajudar outras pessoas a não passar pelo que passei”, disse.
O “Na Escola” está disponível há cerca de um ano e já é utilizado por professores de alguns estabelecimentos de ensino de Rio Branco, em fase de teste. O militar está em busca de apoio para divulgar a ferramenta, pois acredita que pode ajudar a melhorar bastante a qualidade do ensino. Apresentação em eventos Com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/Acre), o sargento Leonardo Fleming participou, a convite, da edição 2019 do Startup Summit, ocorrido no mês passado, em Florianópolis. O evento reúne empreendedores do ramo tecnológico de todo o país e também internacionais.
Lá, o militar apresentou o “Na Escola”, que teve uma boa repercussão: rendeu contatos e outros convites. Entre eles, sua participação no Fórum Educação Empreendedora, promovido pelo Sebrae do Tocantins, que acontecerá em novembro, em Palmas.
Leonardo também vem sendo sondado para apresentar a nova ferramenta em eventos fora do país, como é o caso dos Estados Unidos. Ele pretende lançar o aplicativo, oficialmente, em outubro deste ano.
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Foragido por feminicídio no Amazonas é preso no Acre

Foto: Reprodução/ YacoNews
Um homem de 22 anos, identificado como Pedro Henrique da Fonseca, foi preso na noite de sexta-feira (2) em Sena Madureira, no interior do Acre. Ele era procurado pela Justiça do Amazonas por feminicídio e foi localizado após ser flagrado com uma espingarda furtada.
A prisão foi efetuada por uma guarnição do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO). Ao realizar a consulta no sistema de segurança, os policiais descobriram que Pedro era foragido do município de Lábrea (AM), onde é acusado de matar a própria madrasta.
O crime ocorreu em abril de 2021. Segundo as investigações, Pedro esperou a madrasta, Maristela Brito de Mesquita, dormir para atacá-la com uma faca. Após degolá-la, ele arrastou o corpo e o jogou em um açude. Dois dias depois, o corpo foi encontrado pela família com sinais de violência. Ainda conforme o relato dos familiares, mesmo após o assassinato, Pedro chegou a ameaçar as irmãs de morte.
Considerado de alta periculosidade, o acusado teve a prisão decretada pela 1ª Vara da Comarca de Lábrea e estava foragido desde então. Na época do crime, ele tinha 18 anos.
Pedro Henrique deve aguardar os trâmites legais para ser transferido ao estado do Amazonas, onde deve responder pelo crime em regime fechado.
Com informações do portal Yaco News
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Sobrevivente de acidente com Ranger sai da sedação após 2 semanas no PS

Foto: reprodução
Um dos sobreviventes do grave acidente na Via Verde, em Rio Branco, o monitor de alarme Fábio Farias de Lima, saiu da sedação após mais de duas semanas internado na UTI do pronto-socorro da capital acreana. Ele já começou a apresentar sinais de melhora e a reconhecer familiares e amigos.
A informação foi repassada por uma amiga da família, que preferiu não ter o nome divulgado. Segundo ela, Fábio teve a sedação suspensa no início da semana e, apesar de ainda não estar totalmente consciente, já interage durante as sessões de fisioterapia. “Ele está bem melhor, já faz fisioterapia, não está ciente ainda, mas já tiraram toda sedação dele. Já reconhece a esposa e alguns amigos”, contou ao g1 Acre.
Funcionário da Empresa de Vigilância VIP, Fábio foi atropelado por uma caminhonete no dia 17 de abril, junto com os colegas de trabalho Macio Pinheiro da Silva e Carpegiane Lopes, além da autônoma Raiane Xavier. O condutor do veículo, Talysson Duarte, invadiu a pista contrária e atingiu as três motocicletas.
Macio morreu ainda no local. Fábio, Carpegiane e Raiane foram socorridos com vida, mas Carpegiane não resistiu e faleceu três dias depois na UTI. Fábio teve várias fraturas, passou por cirurgias e precisou de doações de sangue. Ele segue internado, sob cuidados, mas com evolução no quadro clínico.
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Fumaça colorida pode ter causado mal-estar em alunas durante jogos no IFAC de Sena Madureira
Quatro estudantes foram levadas ao hospital com sintomas respiratórios e abdominais; direção promete revisar protocolos de segurança
Um incidente durante os jogos interclasses do Instituto Federal do Acre (IFAC), neste sábado (3), deixou quatro alunas hospitalizadas após apresentarem sintomas de mal-estar. O episódio ocorreu no campus de Sena Madureira e teria sido provocado pela inalação de fumaça colorida utilizada pelas torcidas durante o evento esportivo.
De acordo com um professor da instituição, bastões com fumaça azul e verde foram acionados nas arquibancadas, o que pode ter desencadeado reações nas estudantes. “Isso nunca tinha acontecido antes. Foi uma surpresa para todos nós, mas parece que a fumaça causou os sintomas nelas”, declarou.
Familiares das alunas relataram sintomas como falta de ar, dores abdominais e, em um dos casos, convulsões com liberação de espuma pela boca, o que inicialmente levantou suspeitas de intoxicação alimentar. Todas as estudantes foram encaminhadas ao Hospital João Câncio Fernandes e seguem sob observação médica.
A direção do IFAC informou que irá revisar os protocolos de segurança para eventos estudantis e buscará formas de evitar o uso de artefatos que possam representar riscos à saúde dos participantes.
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